Manoel Carlos: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Etiquetas: Edição via dispositivo móvel Edição feita através do sítio móvel
Linha 65:
Um tipo de personagem marcante na galeria de novelas do autor é o de uma jovem revoltada, rebelde e muito difícil de lidar. Esse tipo já foi vivido por [[Vivianne Pasmanter]], como a inesquecível Laura, de ''[[Por Amor (telenovela)|Por Amor]]'', que vivia para separar Marcelo ([[Fábio Assunção]]), seu grande amor, da sua rival Eduarda ([[Gabriela Duarte]]). A vilã chegou a engravidar de Marcelo para separá-los, mas ao final, o amor deles foi mais forte. Além de Laura, Vivianne Pasmanter também viveu a megera Débora Meirelles, de ''[[Felicidade (telenovela)|Felicidade]]'', a jovem que depois do reencontro de seu marido Álvaro ([[Tony Ramos]]) com Helena ([[Maitê Proença]]), não deu mais paz a esta, ameaçando sua filha Bia ([[Tatyane Goulart]]) várias vezes, além de disparar crueldades a Helena. Vivianne interpretou ainda a espirituosa Shirley, de ''[[Em Família (telenovela)|Em Família]]'', que sempre fez de tudo para humilhar Helena ([[Júlia Lemmertz]]), ressentida pelo fato de que o homem que amava, Laerte ([[Gabriel Braga Nunes]]), era obcecado pela sua rival. Outra personagem inesquecível foi vivida pela atriz [[Deborah Secco]], em ''[[Laços de Família (telenovela)|Laços de Família]]''. Era a rebelde Íris, que infernizou a vida da sobrinha Camila ([[Carolina Dieckmann]]) por ela ter roubado o namorado da mãe Helena ([[Vera Fischer]]), usando sempre o apelido ''Judas'' para irritar e humilhar a garota. Também pela atriz [[Carolina Ferraz]], que interpretou a rica e mimada Paula Sampaio Moretti de ''[[História de Amor]]'', capaz de qualquer loucura para manter seu relacionamento com Carlos Alberto, vivido por José Mayer. [[Regiane Alves]] foi uma das que mais viveu tipos revoltados e crueis em tramas do escritor, como em ''[[Laços de Família (telenovela)|Laços de Família]]'', no papel da ressentida Clara, em ''[[Páginas da Vida]]'', como a cruel Alice, e principalmente em ''[[Mulheres Apaixonadas]]'', na pele da terrível Dóris, que maltratava os avós, vividos pelos atores [[Oswaldo Louzada]] e [[Carmem Silva (atriz)|Carmem Silva]]. Ainda em ''[[Mulheres Apaixonadas]]'' existia a homofóbica Paulinha, vivida por [[Roberta Gualda]], que infernizava a vida do casal de garotas homossexuais do colégio, vividas por [[Alinne Moraes]] e [[Paula Picarelli]]. Também [[Danielle Winits]], como a ambiciosa Sandra que humilhava os pais e as pessoas à sua volta, pelo descontentamento com a sua condição social e pelo desejo de subir na vida, em ''[[Páginas da Vida]]''. E ainda [[Adriana Birolli]], como a invejosa Isabel de ''[[Viver a Vida (telenovela)|Viver a Vida]]'', que tinha raiva das duas irmãs, Luciana ([[Alinne Moraes]]) e Mia ([[Paloma Bernardi]]), por estas terem mais atenção dos pais do que ela.
 
De igual forma, outra personagem feminina recorrente é a da jovem ingrata e mimada, de feitio moralista. Os principais exemplos são: Joyce, interpretada por [[Carla Marins]] em ''[[História de Amor]]'', que chegou a botar a mãe, Helena ([[Regina Duarte]]) para fora de casa, nas últimas semanas da novela, e sempre maltratava os outros à sua volta, tratando até entes queridos de forma arrogante e grosseira; Maria Eduarda, personagem de [[Gabriela Duarte]] em ''[[Por Amor (telenovela)|Por Amor]]'', uma moça inicialmente mimada, petulante e antipática, mas que conseguiu reverter essa posição ao longo da novela, se tornando uma pessoa melhor e uma mulher madura e inteligente; a Camila de [[Carolina Dieckmann]], em ''[[Laços de Família (telenovela)|Laços de Família]]'', um dos tipos mais criticados da novela, por ter se apaixonado pelo namorado da sua própria mãe, Helena ([[Vera Fischer]]), fazendo a mãe abandonar a relação com Edu ([[Reynaldo Gianecchini]]); Marina, vivida por [[Paloma Duarte]] em ''[[Mulheres Apaixonadas]]'', uma moça insegura e briguenta que tinha um cíume obssessivo do marido Diogo ([[Rodrigo Santoro]]); a Olívia de [[Ana Paula Arósio]] em ''[[Páginas da Vida]]''; Luciana, interpretada por [[Alinne Moraes]] em ''[[Viver a Vida (telenovela)|Viver a Vida]]'', que acaba se transformando na protagonista da novela na sua luta ao ficar paraplégica; e finalmente a Luiza de [[Bruna Marquezine]], em ''[[Em Família (telenovela)|Em Família]]''. Manoel Carlos ainda usa alguns nomes constantes em seus personagens, além das famosas Helenas, como Dr. Moretti, médico que, segundo ele, salvou sua vida; Alice, Marta, Luciana, Pedro, Miguel, Laerte, Fernando, Leonardo, Raquel, Marina, Fred, Clara, Lídia, Sandra, Isabel, César, Márcia, Sílvia,Débora,Rafaela entre outros.
 
Por fim, outro tipo de personagem recorrente na obra do autor é a da mulher fina, bem vivida, viajada, requintada, e que muitas vezes nutre antipatia pelas Helenas ou por outros perfis do enredo. Foi assim em ''[[Baila Comigo]]'', como a refinada Marta Gama, vivida por [[Tereza Rachel]], uma mulher fútil, que escondia a sua origem humilde e não gostava de Helena ([[Lilian Lemmertz]]), também em ''[[História de Amor]]'', como a divertida, bem vivida e falida Zuleika ([[Eva Wilma]]), que perdia os seus bens no decorrer da trama, mas não perdia a pose; em ''[[Por Amor (telenovela)|Por Amor]]'', a inesquecível vilã Branca Letícia de Barros Mota, vivida por [[Susana Vieira]], um dos tipos mais lembrados da galeria de Manoel Carlos, uma megera espirituosa e inteligente, mas ardilosa, falsa e que disparava inúmeras frases cruéis e sem sutileza para várias pessoas, como os filhos Leonardo ([[Murilo Benício]]), a quem humilhava constantemente, e Milena ([[Carolina Ferraz]]), além de Helena ([[Regina Duarte]]), por quem chegou a nutrir antipatia por ter engravidado do seu grande amor, Atílio ([[Antônio Fagundes]]). Branca chegou a praticar maldades, como forjar um flagrante para que o namorado de Milena, Nando ([[Eduardo Moscovis]]) fosse preso em flagrante; também Alma Flora Pirajá de Albuquerque ([[Marieta Severo]]) em ''[[Laços de Família (telenovela)|Laços de Família]]'', uma mulher culta, amiga dos seus amigos, porém dura e direta com quem antipatizava, à exemplo de Helena ([[Vera Fischer]]), a quem chegou a acusar de seduzir o seu sobrinho Edu ([[Reynaldo Gianecchini]]), e Camila ([[Carolina Dieckmann]]), a quem vivia dizendo que aparentava ser ''fraquinha'' e ''doentinha''; também em ''[[Mulheres Apaixonadas]]'' teve a espirituosa Lorena, vivida novamente por [[Susana Vieira]], que não chegava a ser maldosa como Branca, vivida pela mesma atriz em ''[[Por Amor (telenovela)|Por Amor]]'', mas também tinha frases ácidas e muitas filosofias sobre a vida. Ainda em ''[[Mulheres Apaixonadas]]'', existia a megera Marta Moretti, vivida por [[Marly Bueno]], que vivia discordando do relacionamento do filho Cláudio ([[Erik Marmo]]) com duas mulheres de classe média, Edwiges ([[Carolina Dieckmann]]) e Gracinha ([[Carol Castro]]); em ''[[Viver a Vida (telenovela)|Viver a Vida]]'', na pele de Tereza, vivida por [[Lília Cabral]], uma mulher rica, fina e que não tolerava a presença de Helena ([[Taís Araújo]]) e nem a sua relação com Marcos ([[José Mayer]]). Não requintada e nem rica, porém igualmente intolerante e cruel era a vilã Marta Toledo Flores, também vivida por [[Lília Cabral]], em ''[[Páginas da Vida]]'' de 2006, uma mulher preconceituosa, retrógrada e amargurada que rejeitava a própria neta, Clara (Joana Mocarzel), após descobrir que esta tinha Síndrome de Down. Marta ainda vivia humilhando a filha Nanda ([[Fernanda Vasconcellos]]), por não concordar com a sua gravidez, e mesmo após a morte da mesma, não poupava palavras para repudiar a garota.