Leopoldina de Bragança: diferenças entre revisões
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'''Leopoldina Teresa Francisca Carolina Micaela Gabriela Rafaela Gonzaga de Bragança e Bourbon''' ([[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]], [[13 de julho]] de [[1847]] — [[Viena]], [[7 de fevereiro]] de [[1871]]) era filha do
[[Príncipe do Brasil (Brasil)|Princesa do Brasil]] desde seu nascimento, [[Dom (título)|
A princesa também foi a segunda na linha de sucessão ao trono do [[Império do Brasil]], mesmo após o casamento de sua irmã mais velha, a [[Isabel do Brasil|princesa dona Isabel]], devido às dificuldades desta em gerar herdeiros. Após sua morte prematura, seus dois filhos mais velhos foram reconhecidos como príncipes brasileiros e [[herdeiro presuntivo|herdeiros presuntivos]] da coroa até que dona Isabel tivesse seu primeiro filho. A partir daí, originou-se o chamado [[ramo de Saxe-Coburgo e Bragança]], da [[Casa Imperial do Brasil]].
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== Biografia ==
=== Família e primeiros anos ===
Nascida às 6h 45min da manhã de 13 de julho de 1847, no [[Quinta da Boa Vista|Palácio Imperial de São Cristóvão]], Leopoldina era a segunda filha
[[Imagem:Princesaleopoldina.jpg|thumb|esquerda|180px|Dona Leopoldina em 1853, por [[Ferdinand Krumholz]].]]
Foi batizada na [[Igreja de Nossa Senhora do Monte do Carmo|Catedral e Imperial Capela]] em 7 de setembro de 1847, pelo bispo capelão-mor e diocesano [[Manuel do Monte Rodrigues de Araújo|dom Manuel do Monte Rodrigues de Araújo,
Desde cedo, dom Pedro II tratou de obter para suas filhas uma [[preceptor]]a. A escolha recaiu sobre a [[
As princesas assistiam a aulas seis dias por semana, das 7h da manhã até 21h 30min. Elas só poderiam receber visitas aos domingos, em festas ou em qualquer outra ocasião determinada pelo imperador. Eram diversas as matérias que estudavam: [[língua portuguesa|português]] e sua [[literatura]], [[língua francesa|francês]], [[língua inglesa|inglês]], [[língua italiana|italiano]], [[língua alemã|alemão]], [[latim]], [[língua grega|grego]], [[álgebra]], [[geometria]], [[química]], [[física]], [[botânica]], [[história]] (cujas disciplinas eram divididas por país e por época), [[cosmografia]], [[desenho]] e [[pintura]], [[piano]], [[filosofia]], [[geografia]], [[economia política]], [[retórica]], [[zoologia]], [[mineralogia]] e [[geologia]].<ref>Filgueiras (2004)</ref>
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=== Casamento ===
[[Imagem:Dona Leopoldina de Bragança e Luís Augusto de Saxe-Coburgo-Gotha.jpg|thumb|esquerda|180px|Dona Leopoldina e [[Luís Augusto de Saxe-Coburgo-Gota]] (1865)]]
Dom Pedro II havia encarregado dona Francisca de encontrar na [[Europa]] dois jovens príncipes que pudessem servir de consortes às suas filhas. Na [[Discurso do trono|Fala do Trono]] de maio de 1864, o soberano anunciou o casamento das princesas sem, no entanto, citar nomes de pretendentes.<ref name="Del Priore21">Del Priore, 21</ref> Porém, os dois candidatos escolhidos pelo imperador — seu sobrinho, [[Pedro de Orléans|Pedro,
[[Imagem:Duques de Saxe.jpg|thumb|150px|Os Duques de Saxe com seu primogênito, [[Pedro Augusto de Saxe-Coburgo e Bragança|dom Pedro Augusto]], em 1866]]
Inicialmente, pensava-se em destinar Luís Augusto à [[Princesa Imperial]] e Gastão à
:''"Papai desejava essa viagem, tendo em mira nossos casamentos. Pensava-se no Conde d'Eu para minha irmã e no Duque de Saxe para mim. Deus e os nossos corações decidiram diferentemente, e a 15 de outubro tinha eu a felicidade de desposar o Conde d'Eu."''<ref name="Bragança74">Bragança (1959), 74-75</ref>
A união de Leopoldina e Luís Augusto foi acertada através de uma convenção matrimonial celebrada entre o imperador do Brasil e
Finalmente, em 15 de dezembro de 1864,
[[Imagem:Filhos da princesa Leopoldina.jpg|thumb|150px|Três dos filhos dos Duques de Saxe; a partir da esquerda: dom Pedro Augusto, [[José Fernando de Saxe-Coburgo-Gota|dom José]] e [[Augusto Leopoldo de Saxe-Coburgo e Bragança|dom Augusto Leopoldo]] (1871)]]
Dez meses após sofrer um [[aborto espontâneo]],
=== Morte ===
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