Mandinga (feitiço): diferenças entre revisões

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mobilidade e performance de artistas mandingas entre Lisboa e Guiné-Bissau. Tese de Doutoramento em Antropologia Social, especialidade antropologia da etnicidade e do político. Universidade de Lisboa, Instituto de Ciências Sociais. Lisboa: 2014. https://drive.google.com/file/d/1H0jZwMu-HWs5m4r-XioFLv_9w2XOw3He/view?usp=sharing</ref> que os [[Griot]]s são detentores de um saber artístico complexo, conhecido como ''djaliá''. Sua arte nasceu junto com o Império do Mande, ainda no [[século XIII]], e desde então, vem sendo praticada por toda a [[África Ocidental]]. Esses griots estão presente em cerimônias rituais e religiosas, como batizados, casamentos, celebrações do aniversário de [[Maomé]] e dos seus mortos e do fim do [[Ramadã]].
 
Höfs afirma que os Griots contemporâneos atuam em Centros Culturais, teatros, salas de concerto, bares e em monumentos históricos. Ela acompanhou o trânsito dos Griots entre Lisboa e lugares remotos da Guiné-Bissau. Esses artistas, atuando sozinhos e em grupos, obedecem uma lógica de organização e hierarquia familiar que nos remete para a estrutura da sociedade mandinga, em que a ''djaliá'' é conhecida como um ofício especializado e seus artistas como herdeiros desse conhecimento por via de laços de parentesco e relações sociais<ref>HÖFS, Caroline Carret. Griots Cosmopolitas:
mobilidade e performance de artistas mandingas entre Lisboa e Guiné-Bissau. Tese de Doutoramento em Antropologia Social, especialidade antropologia da etnicidade e do político. Universidade de Lisboa, Instituto de Ciências Sociais. Lisboa: 2014. https://drive.google.com/file/d/1H0jZwMu-HWs5m4r-XioFLv_9w2XOw3He/view?usp=sharing</ref>.