Santo Antônio do Leite: diferenças entre revisões

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==Histórico==
 
O nome do arraial está ligado ao do sesmeiro Antônio Leite Pereira, que solicitou privilégio e constituiu patrimônio para a instituição de capela. [[Diogo de Vasconcelos]], em sua "História Antiga de Minas Gerais", registra o nome Leite para o arraial quando da [[Guerra dos Emboabas]], reconstituindo a chamada Batalha da Cachoeira, de setembro de [[1708]], em que os paulistas foram derrotados. Também Eduardo Canabrava Barreiros, em seu "Episodios da Guerra dos Emboabas e sua Geografia", informa que "Deslocando-se do Sabará, os Emboabas dirigiram-se a [[Cachoeira do Campo]], e passando pelo Leite atacaram os paulistas no local então conhecido por Jardim" (onde fica hoje o '''Oratório Festivo'''). E especifica: "Leite, atual '''Santo Antônio do Leite''', distrito do municício de [[Ouro Preto]]". Pode-se pois dizer que, sendo o arraial do conhecimento dos combatentes de Manoel Nunes Viana, chefe dos Emboabas, a provável formação do arraial tenha se dado em torno de [[1700]], talvez antes, por ser passagem entre a [[Cachoeira do Campo]] e [[Ouro Branco]]. A incorporação do hagiomástico "Santo Antônio" ao "Leite" deu-se somente após [[1858]], quando foi concluída a igreja construida em torno da primitiva capela erguida em homenagem a [[Santo António de Lisboa|Santo Antônio de Lisboa]]. A nova edificação deveu-se ao grande esforço e dedicação de Antônio Gonçalves do Sacramento, destacado personagem da história local, que levantou os necessários fundos.
 
Em [[1947]] o lugar passou a se chamar [[Bárbara Heliodora]] através de lei estadual, mas após abaixo-assinado firmado pela unanimidade dos moradores, conseguiu-se em [[1953]] , com projeto de lei aprovado pela Assembléia Legislativa e proposto por [[Carlos Horta Pereira]], restaurar o nome '''Santo Antônio do Leite''', que continua até os dias atuais.