Astacidea: diferenças entre revisões

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| infraordem_autoridade = Latreille, 1802
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Astacidea é uma infra-ordem famosa por conter dentre sua imensa diversidade as lagostas e lagostins, alguns dos decápodes mais conhecidos e grandes exemplos desse grupo <ref name=":2" />. A ordem Decapoda, da qual ela pertence, forma o táxon com maior riqueza dos Crustaceas (subfilo e logo abaixo do filo Arthropoda), contendo cerca de 15 mil espécies, de modo a incluir animais famosos e comuns em diversos cotidianos como camarões, caranguejos e as lagostas <ref name=":3" />.
 
Esta infra-ordem pode ser dividida em três superfamílias, Astacoide, Parastacoidea e Nephoropoidea <ref name=":11" />. Um hábito comum e conhecido para esses animais é a escavação e construção de galerias, além das características quelípedes <ref name=":0" />, primeiro par de quelas em forma de pinça. Além disso, esse grupo engloba animais que podem ser encontrados em diversas regiões do globo terrestre, tendo uma grande diversidade de habitats (rios, lagos, mares e até mesmo galerias terrestres). Possuem grande importância econômica, social e ambiental, já que são grandes representantes na dieta de diversos países, bem como são essenciais na estruturação e funcionalidade de diversos ecossistemas aos quais eles estão inseridos <ref name=":9" />.
 
== Taxonomia e Distribuição ==
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São vetores do fungo ''Aphanomyces astaci'', conhecido como “praga do lagostim”, responsável pela dizimação de uma grande população de lagostins nativos europeus. Acumulam metais pesados e toxinas, podendo intoxicar seres humanos e outros animais que deles se alimentam. Competem com lagostins nativos, além de predação e competição com outros organismos, como anfíbios, moluscos e peixes. Causam uma série de impactos negativos em atividades de pesca e agricultura (como rizicultura), construindo tocas, destruindo barragens, levando a vazamentos de água.<ref name=":14" />
O ''Procambarus virginalis'' se propagaram rapidamente no aquário e, depois que foi descoberto que um indivíduo podia produzir centenas de ovos de uma vez, já estavam em várias lojas de aquarismo e até na vida selvagem, devido provavelmente a soltura por humanos. Uma fêmea dessa espécie, possivelmente vinda da Alemanha, sofreu uma mutação que a levou a ter três pares de cromossomos em vez de dois. Além de não apresentar má formações que a impedissem de sobreviver, esta desenvolveu a capacidade de produzir lagostins fêmeas com os mesmos três pares de cromossomos. Todas elas eram um clone da mãe, nascidas através da partenogênese.<ref>{{Citar periódico|data=2018-02-08|titulo=O 'lagostim de mármore', espécie mutante que clona a si própria e se espalha pelo mundo|url=https://www.bbc.com/portuguese/geral-42996863|lingua=en-GB}}</ref>{{Referências}}
<br />{{Referências}}
 
{{Bases de dados taxonómicos}}