Cristão-novo: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Notas de compreensão; sequência de texto com fontes.
Linha 7:
[[António José Saraiva]] reviu o seu trabalho cinco vezes, com discussões de décadas com outros autores como [[Israël Salvator Révah|I.S. Révah]], tendo em sua última revisão apresentado moderadamente uma visão que leve para a frente o estudo de tão complexo assunto, tratando-se de antissemitismo. A primeira consequência da história é informar, educar, para que os erros do passado não se voltem a repetir. Nem Jesus Cristo defendia a catalogação de pessoas humanas, indivíduos, sua perseguição, quer pela cor de pele, religião, cultura, etc. , mas sim a compreensão e irmandade entre indivíduos da raça humana. A [[Inquisição portuguesa]] advogava extirpar os Judeus pela heresia de praticarem a sua própria religião, e assim, purificar o catolicismo Português tinha realmente outros fins. O resultado seria oposto inculcando pessoas ao judaísmo, que não o eram, tornando a Inquisição em uma “Fábrica de Judeus”. O “Cristão Novo” era co-extensivo socialmente aos Portugueses de classe média mercantil que os Portugueses feudais da alta sociedade não queriam tolerar. As vítimas da [[Inquisição_portuguesa|Inquisição]] ascenderia a quarenta mil, assim categorizados, que eram em maior parte distintos Cristãos,devotos, parcialmente senão ficcionalmente com ancestralidade Judia. Era esse o seu único crime. O procedimento da Inquisição Portuguesa não estava desenhada com a concepção de distinguir Culpados de Inocentes, considerando quaisquer defensores, uma vez categorizados "Novos Cristãos", uns Judaizadores. <ref>{{Citar livro|sobrenome= Saraiva |nome= António José |título= The Marrano Factory: The Portuguese Inquistion and Its New Christians 1536-1765, 402 páginas|editora= BRILL |ano= 2001|página=ix}}</ref>
 
Os “Marranos” foi um termo que cairia em desuso para os “Cristãos Novos”, e a palavra “Judeu” tomou conta da função acusatória, tendo muitos autores conjugado ou juntado as designações, em uma história tão complexa. Esta foi a ostensiva justificação desde 1536 e que perduraria durante 230 anos. <ref>{{Citar livro|sobrenome= Saraiva |nome= António José |título= The Marrano Factory: The Portuguese Inquistion and Its New Christians 1536-1765, 402 páginas|editora= BRILL |ano= 2001|página=xvi}}</ref> Quem eram os Judeus? Quem eram os Inquisidores? Ainda hoje é um puzzle cheio de paradoxos. (Como será claro, as perguntas de António José Saraiva são meramente "Perguntas de Retórica", pois se nas nossas mãos tentassemos juntar, nomes de séculos atrás, em uma delas os Judeus, e na outra mão os Inquisidores, no fim teríamos parcialmente os mesmos nomes nas duas mãos. E se as mãos estivessem colocadas sobre uma mesa, outros nomes cairiam na mesma pois não pertenceriam nem a uma mão nem à outra. É este o Paradoxo e puzzle que António José Saraiva se refere, para não tentarmos explicar o "Erro Humano". Hoje em dia se fizessemos tal tentativa poderiamos estar a incorrer em nova tentação "Inquisitorial".) Um dos autores, [[Julio Caro Baroja]], baseava-se na “autenticidade” dos documentos inquisitoriais, o que não implica a sua veracidade, e fê-lo com um ponto de vista [[Marxismo|Marxista]], que António José Saraiva não usa. <ref>{{Citar livro|sobrenome= Saraiva |nome= António José |título= The Marrano Factory: The Portuguese Inquistion and Its New Christians 1536-1765, 402 páginas|editora= BRILL |ano= 2001|página=xxi}}</ref>
 
== Antecedentes ==