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Geralmente, são as fêmeas que escolhem o companheiro sexual, sendo que este deve demonstrar um grande investimento, no sentido de produção de espermatóforos. Outro requisito que pode ser levado em conta é quando o macho divide com a fêmea os gastos parentais. <ref>{{Citar livro|url=https://www.worldcat.org/oclc/1013733421|título=Sexual selection and the descent of man : the Darwinian pivot|ultimo=Campbell, Bernard Grant.|data=2006|editora=AldineTransaction|local=New Brunswick (U.S.A.)|isbn=1351491113|oclc=1013733421}}</ref>
 
Logo após a cópula, ocorre a desova ocorre no outono, os ovos são carregados durante o inverno e primavera. Depois que os ovos chocarem, os filhotes ainda permanecem com a mãe, em seus pleópodes, pelo menos durante dois estágios do seu desenvolvimento. Os machos também possuem alto investimento produzindo espermatóforos e, mesmo que possa copular com outras fêmeas no mesmo período reprodutivo, o tempo curto de reprodução dificulta o encontro de até mesmo uma parceira. <ref name=":11">{{Citar periódico|ultimo=Tack|primeiro=Peter Isaac|data=1941-03|titulo=The Life History and Ecology of the Crayfish Cambarus Immunis Hagen|url=http://dx.doi.org/10.2307/2420785|jornal=American Midland Naturalist|volume=25|numero=2|paginas=420|doi=10.2307/2420785|issn=0003-0031}}</ref>
 
Em muitas espécies, há conflitos entre machos, disputando uma fêmea. Há conflitos tanto pré-cópula quanto pós-cópula. Na pré-cópula, podemos citar a espécie ''A. pallipes'' <ref>{{Citar periódico|ultimo=Woodlock|primeiro=Brian|ultimo2=Reynolds|primeiro2=Julian D.|data=1988-2|titulo=Laboratory breeding studies of freshwater crayfish, Austropotamobius pallipes (Lereboullet)|url=http://doi.wiley.com/10.1111/j.1365-2427.1988.tb00328.x|jornal=Freshwater Biology|lingua=en|volume=19|numero=1|paginas=71–78|doi=10.1111/j.1365-2427.1988.tb00328.x|issn=0046-5070|acessodata=23/06/2019}}</ref>'','' os quais os machos maiores lutavam e matavam os menores antes de qualquer comportamento sexual se manifestar. Já após a cópula, algumas espécies depositam uma estrutura na abertura da fêmea que serve tanto como proteção para os espermatozoides não serem diluídos na água <ref>{{Citar livro|url=http://dx.doi.org/10.5962/bhl.title.60758|título=Handbook of the crayfishes of Ontario /|ultimo=Crocker|primeiro=Denton W.|ultimo2=Barr|primeiro2=David W.|data=1968|editora=Published for Royal Ontario Museum by University of Toronto Press,|local=Toronto :}}</ref> quanto para prevenir outras transferências de espermatozoides por outros machos. Porém, algumas espécies possuem um aparato, chamada de estilete, que pode ser utilizada para remover essa estrutura que impede a transferência de espermatozoides. <ref>{{Citar periódico|ultimo=Berrill|primeiro=Michael|ultimo2=Arsenault|primeiro2=Michael|data=1984-05|titulo=The breeding behaviour of a northern temperate orconectid crayfish, Orconectes rusticus|url=http://dx.doi.org/10.1016/s0003-3472(84)80265-1|jornal=Animal Behaviour|volume=32|numero=2|paginas=333–339|doi=10.1016/s0003-3472(84)80265-1|issn=0003-3472|acessodata=23/06/2019}}</ref>