Gaita mirandesa: diferenças entre revisões
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Essa rica porém frágil tradição correu sério risco de extinção já a partir de [[1960]], quando o antropólogo português [[Ernesto Veiga de Oliveira]] <ref>{{citar livro|titulo=Os Instrumentos Tradicionais Populares Portugueses|ultimo=Oliveira|primeiro=Ernesto|editora=Gulbenkian|ano=|local=|paginas=|acessodata=}}</ref>passou a fazer recolhas pelo país e a alertar para o risco da perda de tão singular manifestação cultural. Os motivos para tal queda de popularidade são os mais variados: desde os tradicionalmente ligados a qualquer gaita de fole – como a concorrência com outros instrumentos, nomeadamente os cordofones e o acordeão – até o êxodo das populações jovens para áreas urbanas ou mesmo a emigração (especialmente [[Brasil]] e [[França]]), rompendo com as tradições pastoris de suas origens.
Lentamente, ao longo das últimas duas décadas, trabalhos de resgate vêm sendo promovidos por diversos protagonistas de todo o Portugal. Grande parte do repertório remanescente e imagens de diferentes instrumentistas e suas gaitas mirandesas estão compilados em alguns acervos, como os de Michel Giacometti, Ernesto Veiga de Oliveira, [[Sons da Terra]], Mário Correia <ref>{{citar livro|titulo=Histórias de Vida dos Gaiteiros do Planalto Mirandês|ultimo=Correia|primeiro=Mario|editora=Âncora|ano=|local=|paginas=|acessodata=}}</ref>Jorge Lira<ref>{{citar livro|titulo=Bi Benir l'Gaita - CD|ultimo=Lira|primeiro=Jorge|editora=Açor|ano=|local=|paginas=|acessodata=}}</ref>, Daniel Loddo, Anne Caufriez e Tiago Pereira. Também, uma série de novos instrumentistas solo e grupos musicais vêm surgindo, como o Grupo Lua Nova de Mogadouro,
==Morfologia==
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