Operação Lava Jato: diferenças entre revisões

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Em 22 de agosto de 2017, o ministro do STF [[Luís Roberto Barroso]] afirmou, em entrevista no programa ''[[Conversa com Bial]]'' ao apresentador [[Pedro Bial]] da [[Rede Globo]], que existe uma "grande [[Operação Abafa |Operação abafa]]" cujo objetivo seria paralisar a Operação Lava Jato. Barroso disse ainda que "a sociedade tem que estar mobilizada. A Lava-Jato sobreviveu pela sociedade e pela imprensa. Há uma semente plantada, nunca mais será como antes". Barroso ainda destacou a coragem do país em não "empurrar a poeira para debaixo do tapete" e em avançar com as investigações. "Talvez nenhum país no mundo tenha tido a coragem de fazer o que o Brasil está fazendo. Temos que aproveitar essa oportunidade com determinação. Vamos criar um país em que a integridade é o ponto de partida."<ref>{{citar web|url=http://amaerj.org.br/noticias/barroso-lava-jato-e-vitima-de-uma-grande-operacao-abafa-a-sociedade-tem-que-estar-mobilizada/|publicado=Amaerj|data=25 de agosto de 2017|acessodata=28 de agosto de 2017|título=Barroso defende mobilização da sociedade contra ‘grande operação abafa’ da Lava-Jato}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.valor.com.br/politica/5091246/barroso-afirma-na-tv-que-lava-jato-e-vitima-de-operacao-abafa|publicado=Folha da manhã|obra=Valor Econômico|acessodata=28 de agosto de 2017|título=Barroso afirma na TV que Lava-Jato é vítima de ‘operação abafa’|prenome=Carolina|sobrenome=Freitas|data=23/8/2017 9 h 14}}</ref>
 
=== Acusações de viésconluio políticoentre a força-tarefa e Sérgio Moro ===
[[Imagem:Glenn_Greenwald_2014-01-20_001.jpg|thumb|upright|[[Glenn Greenwald]], um dos jornalistas do ''[[The Intercept]]''.]]
Em junho de 2019, o periódico virtual ''[[The Intercept]]'' publicou matéria com vazamento, de fonte anônima, de conversas no aplicativo [[Telegram (aplicativo)|Telegram]] entre o ex-juiz [[Sérgio Moro]] e o promotor [[Deltan Dallagnol]] no âmbito da Operação Lava Jato com evidências de "discussões internas e atitudes altamente controversas, politizadas e legalmente duvidosas da força-tarefa da Lava Jato". As transcrições sugerem que Moro cedeu informação privilegiada à acusação, auxiliando o Ministério Público a construir casos, além de orientar a promotoria, sugerindo modificação nas fases da operação Lava Jato. Também mostram cobrança de agilidade em novas operações, conselhos estratégicos, e antecipação de pelo menos uma decisão. Moro teria ainda fornecido pistas informais e sugestões de recursos ao Ministério Público. Segundo juristas, tal prática viola o código de ética da magistratura e a Constituição brasileira, por desrespeitar os princípios da imparcialidade, independência e equidistância entre defesa e acusação. As transcrições demonstrariam ainda que a promotoria teria receio da fragilidade das acusações feitas contra o ex-presidente [[Luiz Inácio Lula da Silva]] e que teria buscado combinar previamente elementos do caso.<ref name=Correio>{{citar web|url=https://www.correiodopovo.com.br/not%C3%ADcias/pol%C3%ADtica/reportagem-vaza-conversas-legalmente-duvidosas-entre-moro-e-dallagnol-1.344361|titulo=Reportagem vaza conversas "legalmente duvidosas" entre Moro e Dallagnol|publicado=''[[Correio do Povo]]''|data=9 de junho de 2019}}</ref><ref>{{citar web |url=https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2019/06/10/dallagnol-nao-tinha-certeza-de-provas-contra-lula-no-caso-triplex.htm |titulo=Dallagnol não tinha certeza de provas contra Lula, mostram mensagens |editor=UOL |data=10 de junho de 2019 |acessodata=10 de junho de 2019}}</ref><ref name="Intercept"/>