O Código Da Vinci: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
criticas literarias
Linha 117:
 
O modo controverso como Dan Brown trata a [[Igreja Católica]] tem eliciado muitas críticas. Dentre elas a do professor de teologia da PUC-SP "É uma ficção e deve ser lido assim. O Jesus que aparece no livro nada tem a ver com a figura histórica de Jesus Cristo. O autor batizou o personagem dele com o mesmo nome claramente para gerar polêmica, simplesmente porque a discussão ajuda a vender os livros"
 
=== Críticas literárias ===
O livro recebeu críticas positivas e negativas dos críticos. Sua escrita e exatidão histórica foram revisadas negativamente pela [[The New Yorker]]<ref>{{Citar periódico|ultimo=Lane|primeiro=Anthony|data=2006-05-22|titulo=Heaven Can Wait|url=https://www.newyorker.com/magazine/2006/05/29/heaven-can-wait-2|lingua=en|issn=0028-792X}}</ref>, [[Salon.com]]<ref>{{Citar periódico|data=2019-07-08|titulo=The Da Vinci Code|url=https://en.wikipedia.org/w/index.php?title=The_Da_Vinci_Code&oldid=905361915|jornal=Wikipedia|lingua=en}}</ref>, e [[Maclean]]<ref>{{Citar web|titulo=Macleans.ca - Canada's national current affairs and news magazine since 1905|url=https://www.macleans.ca/|obra=www.macleans.ca|acessodata=2019-07-10}}</ref>.
 
[[Janet Maslin]], do The New York Times, disse que "uma palavra define o tipo de entusiasmo extremo com o qual esse [[Thriller (gênero)|thriller]] cheio de enigmas, quebra de códigos e emoção pode ser recomendado. Essa palavra é wow. O autor é Dan Brown (um nome você vai querer lembrar). Neste romance de suspense alegremente erudito, Brown toma o formato que ele vem desenvolvendo através de três romances anteriores e o ajusta à perfeição de sucesso."<ref>{{Citar periódico|ultimo=Maslin|primeiro=Janet|data=2003-03-17|titulo=BOOKS OF THE TIMES; Spinning a Thriller From a Gallery at the Louvre|url=https://www.nytimes.com/2003/03/17/books/books-of-the-times-spinning-a-thriller-from-a-gallery-at-the-louvre.html|jornal=The New York Times|lingua=en-US|issn=0362-4331}}</ref>
 
[[David Lazarus]] do [[San Francisco Chronicle]] disse: "Esta história tem tantas reviravoltas - todas satisfatórias, mais inesperadas - que seria um pecado revelar muito do enredo com antecedência. Vamos apenas dizer que se este romance não deixar seu pulso acelerado, você precisa checar seus remédios".<ref>{{Citar web|titulo='Da Vinci Code' a heart-racing thriller|url=https://www.sfgate.com/books/article/Da-Vinci-Code-a-heart-racing-thriller-2657352.php|obra=SFGate|data=2003-04-06|acessodata=2019-07-10|primeiro=David|ultimo=Lazarus}}</ref>
 
Ao entrevistar [[Umberto Eco]] em uma edição de [[2008]] da [[The Paris Review]], [[Lila Azam Zanganeh]] caracterizou O Código Da Vinci como "um pequeno desdobramento bizarro" do romance de Eco, [[O Pêndulo de Foucault (livro)|Foucault’s Pendulum]]. Em resposta, Eco comentou: "Dan Brown é um personagem do Pêndulo de Foucault! Eu o inventei. Ele compartilha as fascinações de meus personagens - a conspiração mundial de Rosacruzes, [[Maçonaria|Maçons]] e [[Companhia de Jesus|Jesuítas]]. O papel dos Cavaleiros Templários. O segredo hermético. O princípio de que tudo está conectado. Eu suspeito que Dan Brown pode nem mesmo existir."<ref>{{Citar periódico|ultimo=Zanganeh|primeiro=Interviewed by Lila Azam|data=2008|titulo=Umberto Eco, The Art of Fiction No. 197|url=https://www.theparisreview.org/interviews/5856/umberto-eco-the-art-of-fiction-no-197-umberto-eco|lingua=en|volume=Summer 2008|numero=185|issn=0031-2037}}</ref>
 
O livro apareceu em uma lista de 2010 dos 101 melhores livros já escritos, o que foi derivado de uma pesquisa com mais de 15.000 leitores [[australianos]].<ref>{{Citar web|titulo=Wayback Machine|url=https://web.archive.org/web/20110804161548/http://l.yimg.com/ea/doc/-/100629/the_top_100_list-162jebm.pdf|obra=web.archive.org|data=2011-08-04|acessodata=2019-07-10}}</ref>
 
[[Stephen Fry]] referiu-se aos escritos de Brown como "água solta de fezes" e "molho de carne do pior tipo". Em um bate-papo ao vivo em 14 de [[junho]] de [[2006]], ele esclareceu: "Eu simplesmente detesto todos esses livros sobre o Santo Graal e os Maçons e conspirações católicas e todo esse drible. Quero dizer, há muito mais que é interessante e emocionante na arte e na história. Ele joga com o pior e o mais preguiçoso da humanidade, o desejo de pensar o pior do passado e o desejo de se sentir superior a ele de algum modo tolo."<ref>{{Citar web|titulo=Douglas Adams Continuum (DAC) • View topic - Stephen Fry|url=https://web.archive.org/web/20110519064736/http://www.douglasadams.se/forum/viewtopic.php?p=175185#175185|obra=web.archive.org|data=2011-05-19|acessodata=2019-07-10}}</ref>
 
[[Stephen King]] comparou o trabalho de Dan Brown a "Piadas para o John", chamando tal literatura de "o equivalente intelectual de [[:en:Kraft_Dinner|macarrão com queijo]]". O New York Times, ao revisar o filme baseado no livro, chamou o livro de "a cartilha mais vendida de Dan Brown sobre como não escrever uma sentença em inglês"<ref>{{Citar web|titulo=The Da Vinci Code - Review - Movies|url=http://www.nytimes.com/2006/05/18/movies/18code.html?pagewanted=all|obra=www.nytimes.com|acessodata=2019-07-10|lingua=en|primeiro=A. O.|ultimo=SCOTT}}</ref>. O crítico da New Yorker, [[Anthony Lane]], refere-se a ele como "lixo não mitigado" e critica "a aspereza do estilo". O linguista [[Geoffrey Pullum]] e outros postaram várias críticas à escrita de Dan Brown, na [[Language Log]], chamando Brown de um dos "piores estilistas da história da literatura" e dizendo que "a escrita de Brown não é apenas ruim; é desconcertante, desajeitada e impensada"., quase engenhosamente ruim". [[Roger Ebert]] descreveu-o como um "[[:en:Potboiler|potboiler]] escrito com pouca graça e estilo", embora ele tenha dito que "forneceu uma trama intrigante"<ref>{{Citar web|titulo=The Da Vinci Code Movie Review (2006) {{!}} Roger Ebert|url=https://www.rogerebert.com/reviews/the-da-vinci-code-2006|obra=www.rogerebert.com|acessodata=2019-07-10|lingua=en|primeiro=Roger|ultimo=Ebert}}</ref>. Em sua resenha do filme [[National Treasure|Nacional Treasure]], cujo enredo também envolve conspirações antigas e caças ao tesouro, ele escreveu: "Eu deveria ler um [[:en:Potboiler|potboiler]] como O Código Da Vinci de vez em quando, apenas para me lembrar que a vida é curta demais para ler. livros como O Código Da Vinci."<ref name=":2" />
 
== Paródias ==
Linha 136 ⟶ 151:
''Artigo principal: [[O Código Da Vinci (filme)|The Da Vinci Code]]''
 
A Columbia Pictures adaptou o romance ao cinema, com roteiro de [[Akiva Goldsman]] e direção de [[Ron Howard]], vencedor do [[Óscar|Oscar]]. O filme foi lançado em [[Dezanove|19]] de [[maio]] de [[2006]], e estrelado por [[Tom Hanks]] como Robert Langdon, [[Audrey Tautou]] como Sophie Neveu e [[Ian McKellen|Sir Ian McKellen]] como Sir Leigh Teabing. Durante o seu fim de semana de abertura, os espectadores gastaram cerca de [[Dólar dos Estados Unidos|US$]] 77 milhões nos EUA e US$ 224 milhões em todo o mundo.<ref name=":2">{{Citar web|titulo=The Da Vinci Code (2006) - Box Office Mojo|url=https://www.boxofficemojo.com/movies/?page=main&id=davincicode.htm|obra=www.boxofficemojo.com|acessodata=2019-07-10}}</ref>
 
O filme recebeu críticas mistas. [[Roger Ebert]] em sua resenha escreveu que "Ron Howard é um cineasta melhor do que Dan Brown é romancista; ele segue a fórmula de Brown (localização exótica, revelação surpreendente, cena de perseguição desesperada, repetição conforme necessário) e eleva-a a um entretenimento superior, com Tom Hanks como um [[Indiana Jones]] teo-intelectual.", "é envolvente, intrigante e constantemente parece estar à beira de revelações surpreendentes."