Mulher do Apocalipse: diferenças entre revisões

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interpretação e imagem
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interpretação protestante
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Na interpretação de [[Papa Pio X|Pio X]] ([[1904]]), o nascimento não é de [[Jesus]], mas "certamente nosso" (isto é, a [[Igreja Militante]]) "nós que, estando ainda detidos no exílio, ainda devemos ser trazidos para o perfeito [[Deus|amor de Deus]]". Deus e felicidade eterna ". [[Papa Pio XII|Pio XII]] ([[1950]]) explicita a referência à [[Assunção de Maria]]. E [[Papa João Paulo II|João Paulo II]] ([[1987]]) à interpretação Protoevangélio de [[Gênesis|Gênesis 3]]:15 e, por extensão, a identificação simbólica da Mulher com [[Maria (mãe de Jesus)|Maria]] e [[Adão e Eva|Eva]].
 
=== Relato bíblicoVeneração ===
Tanto a veneração mariana quanto a interpretação da Mulher do Apocalipse são registradas desde pelo menos o [[século IV]], mas a veneração específica de Maria nessa forma só se torna tangível no [[Idade Média|período medieval]]. Iconograficamente, as figuras marianas associadas à narrativa das Revelações são reconhecíveis pelos atributos [[Astronomia|astronômicos]], especificamente por sua posição em uma [[Lua em quarto crescente|lua crescente]] e a coroa de doze estrelas (enquanto a descrição "vestida com o sol" é algumas vezes reproduzida pelos raios que emanam de sua figura).
Relato de [[Apocalipse 12]]
 
Associação de Maria com uma única estrela é registrada desde o início do [[Idade Média|período medieval]], no hino ''[[Ave Maris Stella]]''.
Na narrativa bíblica a mulher dá a luz a um menino que é atacada pelo Dragão, identificado como [[Diabo]] ou [[Satanás]] que quer devorar a criança. Então a criança é arrebatada ao céu, a mulher foge para o deserto em um local preparado por Deus durante mil duzentos e sessenta dias. Houve então [[Guerra no Céu]], Miguel e seus anjos lutam com o dragão.
 
Uma [[Piada|anedota]] (publicada pela primeira vez na década de [[1980]]) liga o desenho da [[Bandeira europeia|Bandeira da Europa]] ([[1955]]) a esse aspecto da iconografia mariana.
O dragão perde a batalha nos céus e é lançado fora. Frustado o dragão volta a Terra e inicia guerra contra "os remanescentes".
 
== Interpretação protestante ==
{{referências}}
Um dos primeiros testemunhos da interpretação da mulher como a [[igreja]] é [[Hipólito de Roma]], que afirma que a interpretação em [[Cristo]] e no [[Anticristo]].
 
Os comentaristas que aderem à [[Teologia das religiões|Teologia Reformada]] em sua [[escatologia]] às vezes identificam a mulher como a [[Igreja]], e o filho varão que ela dá à luz são os [[Santo|santos]] <ref>{{Citar web|url=http://www.biblicist.org/bible/woman.shtml|obra=www.biblicist.org|acessodata=2019-07-10}}</ref>. De acordo com essa interpretação, [[Apocalipse 12]]:17 descreve o remanescente da semente da mulher como aqueles que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus Cristo. A descendência da mulher, a semente da mulher, então se refere aos santos. O filho varão "que governará as nações com uma vara de ferro" é um símbolo dos membros fiéis da Igreja.
 
A [[Igreja Adventista do Sétimo Dia]] tem tradicionalmente se identificado como a " igreja remanescente " do fim do tempo descrita em [[Apocalipse 12]]:17.
 
A [[A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias|Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias]] também interpreta a mulher como sendo a Igreja, e o filho varão como o reino político que surgirá da Igreja antes ou durante a [[Segunda vinda de Cristo|Segunda Vinda de Cristo]]; essa interpretação surge da tradução de [[Joseph Smith Jr.|Joseph Smith]] do décimo segundo capítulo do [[Apocalipse]]. Alguns na igreja interpretam a mulher para ser um símbolo da terra.{{referências}}
 
==Bibliografia==