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'''Diarquia''' (do [[Língua grega|grego]]: "{{lang|grc|δύο}}", e "{{lang|grc|αρχειν}}", "a lei") é uma [[forma de governo]] em que a chefia é compartilhada por dois chefes de Estado. Na maior parte das diarquias, o diarca mantém a sua posição para a vida e passa as suas responsabilidades e poderes aos seus filhos ou familiares, quando morre. O diarca é uma das mais antigas formas de governo e tem sido ao longo de vários séculos. As diarquias são conhecidas desde a [[Antiguidade]], tendo estado presente em [[Esparta]], [[Roma]], [[Cartago]], bem como em tribos [[Dácia|dácias]] e [[Germanos|germânicas]]. Várias sociedades antigas [[Polinésia|polinésias]] tiveram esta estrutura política. O [[Império Inca]] também esteve assim estruturado, com dois ocupantes de cada categoria, mas com diferente prestígio, um ''hanan'' (superior) e um ''hurin'' (inferior). No uso moderno, pode-se aplicar a organizações e a governos. Essas "diarquias" não são hereditárias. Exemplos de formas modernas são os governos de [[São Marino]], [[Andorra]] e da [[Irlanda do Norte]]. As reformas de [[Montagu-Chelmsford]] da [[Índia]] [[Britânica]], prescreveram uma "diarquia" de ministros que foram individualmente responsáveis perante o [[poder legislativo]], e a Organização da Defesa [[Austrália|australiana]] funciona também como uma "diarquia".
 
[[Andorra]] e [[Suazilândia]] são os únicos dois países no Mundo que, actualmente, funcionam como diarquias, em que os seus diarcas são conhecidos como [[copríncipe]]s, sendo seus chefes de Estado, no caso de Andorra, enquanto que em Suazilândia, são chamados de ''ngwenyama'' (título usado para o diarca masculino) e ''[[ndlovukati]]'', para a diarca do sexo feminino (o título também é equivalente ao conceito de [[rainha-mãe]] em outras nações).
 
== Ver também ==