Cleópatra: diferenças entre revisões

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No final do ano, Otaviano havia conquistado o controle de grande parte da [[Leste grego e oeste latino|metade ocidental]] da República Romana e Antônio da metade oriental, com Lépido em grande parte marginalizado.{{sfn|Roller|2010|p=76}} No verão do ano seguinte, Antônio estabeleceu seu quartel-general em [[Tarso]], na Anatólia, e convocou Cleópatra em várias cartas, o que ela rejeitou até que o enviado do líder militar, [[Quintus Dellius]],<!--Necessário traduzir o nome para o português--> a convenceu a ir.{{sfn|Roller|2010|pp=76–77}}{{sfn|Burstein|2004|pp=xxi, 23}} O encontro permitiu que ela esclarecesse o equívoco de que havia apoiado Cássio durante a guerra civil e endereçar as trocas territoriais no [[Levante (Mediterrâneo)|Levante]], mas Antônio também desejava, indubitavelmente, formar um relacionamento pessoal e romântico com a rainha.{{sfn|Roller|2010|p=77}}{{sfn|Burstein|2004|pp=xxi, 23}}{{nota de rodapé|Como explicado por {{harvnb|Burstein|2004|p=23}}, Cleópatra apresentou-se como Ísis na aparência da deusa grega [[Afrodite]], encontrando seu divino marido, [[Osíris]], na forma do deus grego [[Dioniso]], que os sacerdotes do Templo de Ártemis em Éfeso haviam associado a Antônio antes deste encontro com a rainha. De acordo com {{harvnb|Brown|2011}}, um culto ao redor de Ísis se espalhou pela região por centenas de anos, e Cleópatra, como muitas de suas antecessoras, procurou se identificar com a deusa egípcia e ser venerada. Além disso, algumas moedas sobreviventes também a descrevem como Vênus–Afrodite, como explicado por {{harvnb|Fletcher|2008|p=205}}.}} Ela navegou o [[Rio Berdan|rio Kydnos]] até Tarso, de ''Talêmago'', recebendo o comandante romano e seus oficiais para duas noites de banquetes luxuosos a bordo do navio.{{sfn|Roller|2010|pp=77–79}}{{sfn|Burstein|2004|p=23}} Cleópatra conseguiu limpar seu nome como uma suposta partidária de Cássio, argumentando que realmente tentara ajudar Dolabela na Síria e convenceu Antônio a mandar executar sua irmã exilada, Arsinoe IV, em Éfeso.{{sfn|Roller|2010|p=79}}{{sfn|Burstein|2004|pp=xxi, 24, 76}} Seu ex-governador rebelde no Chipre também foi entregue a ela para execução.{{sfn|Roller|2010|p=79}}{{sfn|Burstein|2004|p=24}}
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== Mausoléu ==
A imprensa internacional noticiou, em 26 de maio de 2008, ter sido encontrada a cabeça de uma estátua em alabastro de Cleópatra, perto de Alexandria, no litoral mediterrâneo do Egito. A descoberta deu-se no templo de [[Taposiris Magna]].
 
=== Relacionamento com Marco Antônio ===
Em abril de 2009 o arqueólogo egípcio [[Zahi Hawass]] afirmou ter descoberto a sepultura de Cleópatra no templo de Taposíris Magna.<ref>{{cite web|url=https://www.spiegel.de/wissenschaft/mensch/aegyptens-chef-archaeologe-kleopatra-wurde-in-diesem-tempel-begraben-a-620915.html|title=Ägyptens Chef-Archäologe: "Kleopatra wurde in diesem Tempel begraben"|date=27 abril 2009|publisher=|via=Spiegel Online}}</ref>
Cleópatra convidou Antônio para ir ao Egito antes de partir de Tarso, o que levou o militar a visitar Alexandria em novembro de 41 aC. Antônio foi bem recebido pela população de Alexandria, tanto por suas ações heroicas em restaurar Ptolomeu XII ao poder e chegando ao Egito sem uma força de ocupação como César tinha feito. No Egito, continuou a desfrutar do luxuoso estilo de vida real que havia presenciado a bordo do navio de Cleópatra ancorado em Tarsos. Também mandou seus subordinados, como [[Públio Ventídio Basso]], [[Batalha do Monte Gíndaro|expulsarem os partos]] da Anatólia e da Síria.
 
A rainha o escolheu cuidadosamente como seu parceiro para produzir novos herdeiros, pois ele era considerado a figura romana mais poderosa após a morte de César. Com seus poderes como triúnviro, Antônio também tinha a ampla autoridade para restaurar antigas terras ptolemaicas, que estavam atualmente em mãos romanas, para Cleópatra. Embora esteja claro que tanto a [[Cilícia]] quanto o Chipre estavam sob o controle da rainha em 19 de novembro de 38 a.C., a transferência provavelmente ocorreu mais cedo no inverno de 41–40 a.C., durante seu tempo passado com o comandante romano.
 
Na primavera de 40 aC, Antônio deixou o Egito devido a problemas na Síria, onde seu governador [[Lúcio Decídio Saxa]] foi morto e seu exército tomado por [[Quinto Labieno]], um ex-oficial sob Cássio que agora servia ao [[Império Parta]]. Cleópatra forneceu-lhe 200 navios para a sua campanha e como pagamento pelos seus territórios recém-adquiridos. Ela não veria Antônio de novo até 37 a.C., mas manteve correspondência, e as evidências sugerem que ela manteve um espião em seu acampamento. No final de 40 aC, ela deu à luz gêmeos, um garoto chamado [[Alexandre Hélio]] e uma garota chamada [[Cleópatra Selene II]], os quais Marco Antônio reconheceu como seus filhos. [[Hélio (mitologia)|Hélio]] (o Sol) e [[Selene]] (a Lua) simbolizavam uma nova era de rejuvenescimento social, bem como uma indicação de que Cleópatra esperava que seu parceiro repetisse as [[Guerras de Alexandre, o Grande|façanhas de Alexandre, o Grande]], conquistando os partos.
 
 
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== Nas mídias ==
{{Sem fontes|Esta seção|data=janeiro de 2019}}