Usuário:DAR7/Testes/História do Brasil/Entradas e bandeiras: diferenças entre revisões

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'''Entradas e bandeiras''' designam genericamente os diversos tipos de expedições empreendidas à época do [[Brasil Colonial]], com fins tão diversos quanto a simples exploração do [[território]], a busca de riquezas minerais, a captura de [[indígenas]], para [[Escravatura|escravizá-los]], ou de [[África|africanos]] escravizados fugitivos, e o ataque e destruição de tribos ou populações tidas pelos assentamentos coloniais como hostis ou indesejadas. Comemora-se o Dia do Bandeirante no dia 14 de novembro, data em que, no ano de 1625, a povoação de Santana de Parnaíba, a 42 quilômetros da capital paulista, tinha sido elevada à categoria de vila.<ref>{{citar web|url=http://www.santanadeparnaiba.sp.gov.br/cidade.html|titulo=Cidade|acessodata=22 de março de 2019|ultimo=Prefeitura de Santana de Parnaíba}}</ref><ref>FERNANDES, Cláudio. “14 de novembro — Dia do Bandeirante”; ''Brasil Escola''. Disponível em <https://brasilescola.uol.com.br/datas-comemorativas/dia-do-bandeirante.htm>. AcessoAcessado em 22 de março de 2019.</ref>
 
Os bandeirantes foram os corsários do interior. Andavam pelos atalhos, pelas terras médias e pelas baixas, carregados de muitas e poderosas armas, com seus sons de guerra e suas bandeiras tremulando. Foram grupos paramilitares que rasgavam a mata e caçavam homens — longe da lei e das fronteiras; abaixo da ética. No seu caminho, sobrava só restos de aldeias e vilas destruídas; idosos, mulheres e menores de idade eram mortos com espada; altares eram violados, havia morte, choro e fogo. Querendo possuir tudo para si, em nome do avanço civilizatório, tiraram a liberdade dos milhares de índios. Foram definidos como uma “raça de gigantes” por determinados historiógrafos do estado de São Paulo — e não sobram dúvidas de que eles foram sujeitos corajosos e rebeldes. São conhecidos como os mais importantes encarregados por expandir o território brasileiro, ou seja, alargar as fronteiras — e realmente o eram. Tal façanha ocorreu, por analogia, da mesma forma que a corrida do ouro na Califórnia em 1848. Apesar de terem sido heróis do Brasil, se transformaram também nos maiores estelionatários de sua época.<ref name=":0">{{Harvnb|Bueno|2003|p=58–59}}</ref>