Paramirim: diferenças entre revisões
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{{ver desambig|o curso-d'água|Rio Paramirim}}
{{Info/Município do Brasil
<!-- GeoID=2923605 -->
<!-- Cabeçalho -->
| nome = Paramirim | foto = Vista de Paramirim, junho de 2014.jpg
| leg_foto = Vista da cidade em junho de 2014.
| apelido =
<!-- Dados gerais --> | brasão = Brasão de Paramirim - BA.svg
| bandeira = Bandeira de Paramirim - BA.svg
| link_brasão =
| link_bandeira =
| link_hino =
| aniversário = [[16 de setembro]]
| fundação
| emancipação
| gentílico = paramirinhense
| lema =
| padroeiro = [[Santo Antônio de Lisboa|Santo Antônio]]
| CEP = 46190-000
| prefeito = Gilberto Martins Brito
| partido = [[PSB]]
| fim_mandato = 2020
<!-- Localização -->
| mapa = Bahia Municip Paramirim.svg
| latP = S
|
|
| latS = 34
| lonP = O
| lonG = 42
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| lonS = 20
| estado = Bahia
| mesorregião = [[Mesorregião do Centro-Sul Baiano|Centro-Sul Baiano]]
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| microrregião = [[Microrregião de Livramento do Brumado|Livramento do Brumado]]
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|
| vizinhos = [[Caturama]], [[Livramento de Nossa Senhora]], [[Botuporã]], [[Tanque Novo]], [[Caetité]] e [[Érico Cardoso]]
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<!-- Características geográficas -->
| área = 1115.641
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| data_idh = [[PNUD]]/[[2010]] <ref name="PNUD_IDH_2010">{{citar web |url=http://www.pnud.org.br/atlas/ranking/Ranking-IDHM-Municipios-2010.aspx |titulo=Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil |data=2010 |obra=Atlas do Desenvolvimento Humano|publicado=Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) |acessodata=24 de agosto de 2013}}</ref>
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'''Paramirim''' é um [[município]] [[brasil]]eiro do [[estados do Brasil|estado]] da [[Bahia]], localizado no [[Sertão]] [[Bahia|Baiano]]. Sua população estimada em 2017 é de 22.286 habitantes.<ref>{{Citar web|url=http://cod.ibge.gov.br/2W9FP|titulo=IBGE {{!}} Cidades {{!}} Bahia {{!}} Paramirim|acessodata=2017-10-05|obra=cod.ibge.gov.br}}</ref>
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== História ==
A primeira penetração ocorrida no território deste Município deu-se em consequência da colonização e exploração das minas do [[Rio das Contas]], no município de [[Rio de Contas (Bahia)|Rio de Contas]], quando [[Portugal|portugueses]] e [[Brasil|brasileiros]], seguindo pelas margens do [[Rio Brumado]], cujas nascentes se controvertem no [[Pico das Almas]] com as do [[Rio Paramirim]], lograram acesso às minas de ouro do Morro de Fogo nas proximidades do Vale do Paramirim, onde se encontra localizada hoje a cidade deste nome.<ref>https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/dtbs/bahia/paramirim.pdf</ref>
Assim, surgiram, nos princípios do [[século XVIII]], os primeiros habitantes desta região, os [[portugueses]] Manuel José Pereira, tenente Valério Manuel Viana Luís Ribeiro de Magalhães, Antônio Ribeiro de Magalhães e Manuel Marques Vilela, e os [[brasileiros]] Antônio da Rocha Bastos e José da Rocha Bastos. Além das explorações de [[minérios]], eles começaram a incentivar a [[agricultura]] e a [[pecuária]], organizando as primeiras fazendas do território, como a da Cachoeira, a da Conceição, a Santa Apolônia e a fazenda Pires.
Em 1820, no mês de janeiro, Florêncio da Rocha compra ao Conde da Ponte as terras de Pau de Colher e Manuel Joaquim Pereira de Castro as da Fazenda Poções, ao mesmo Conde, pela grande quantia, naquele tempo, de 145.000,00. Começa assim, o ajuntamento humano que deu início à povoação denominada arraial do Morro do Fogo, que seria, mais tarde, a cidade de Paramirim.
==== Formação administrativa ====
Pela Resolução n.° 200, de 29 de maio de 1843 a capela existente no Arraial foi elevada à categoria de freguesia com o nome de Nossa Senhora do Carmo do Morro do Fogo.
Com o progresso verificado no arraial de Água Quente, em virtude da presença nele de fontes de [[águas termais]] e que fora fundado em terras da fazenda pertencente ao coronel Liberato José da Silva, foi para esse Arraial transferida a sede da freguesia do Morro do Fogo, pela Resolução provincial n.° 1.460, de 23 de março de 1875.
Água Quente, sede da freguesia do Morro do Fogo, foi elevada à categoria de Vila com o nome de Industrial Vila de Água Quente, pela Lei Provincial n.° 1.849 de 16 de setembro de 1878, que criou o município do mesmo nome, formado pelos territórios das freguesias do Morro do Fogo e São Sebastião de Macaúbas. Entretanto, o Município não foi investido de fato nessa categoria pois a Lei n.° 1.849, que o criou, foi revogada pela Resolução Provincial n.° 2.236, de 6 de agosto, que elevou a capela dedicada a Santo Antônio, localizada no arraial do Ribeiro, que era filiada à freguesia de Nossa Senhora do Carmo do Morro do Fogo, à categoria de freguesia, com o nome de Santo Antônio.
Em virtude de Ato estadual, datado de 24 de março de 1890, o Município foi restaurado com território desmembrado do de Minas de Rio de Contas, intuindo-se na posse de tal direito a 23 de maio do ano seguinte.
Em 1898, o capitão Antônio José Cardoso, comerciante rico localizado em Água Quente, foi nomeado seu Intendente, tendo-o sucedido o coronel Juvêncio Pereira, genro do coronel Liberato José da Silva, falecido havia anos.
De acordo com a Lei estadual n.° 460, de 16 de julho de 1902, a sede municipal foi transferida para a povoação do Arraial do Ribeiro (hoje Paramirim), que naquele tempo estava em fase de maior desenvolvimento do que Água Quente e por se achar mais bem localizado geograficamente. O acontecimento foi marcado com grandes festas, estando presentes as autoridades da Comarca de Minas do Rio de Contas.
Pela Lei estadual n.° 736, de 26 de junho de 1909, o Município e a Vila passaram a ter o nome de Paramirim, que, na [[língua tupi-guarani]], significa "o rio pequeno".
Na divisão administrativa de 1911, o Município aparece formado pelos distritos de Paramirim, Canabravinha, Água Quente e Santa Maria do Ouro.
Segundo o Decreto estadual n.° 7.455, de 23 de junho de 1931, foi o município de Bom Sucesso (atual [[Ibitiara]]) extinto e anexado ao de Paramirim; porém, o Decreto estadual n.° 7.479, de 8 de julho do mesmo ano, transferiu para o Município de [[Macaúbas]] o território de Bom Sucesso.
Em 1932, pelo Decreto Estadual n.° 8.187, de 23 de setembro, o distrito de Canabravinha foi extinto e anexado ao Distrito Sede, perdurando a extinção até 1938, quando voltou a ser distrito.
Pelo Decreto estadual n.° 11.089, de 30 de novembro de 1938, o distrito de Santa Maria do Ouro passou a denominar-se Ibiajara.
Em 1962 e 1963, desmembraram-se do município de Paramirim, por emancipação, os distritos de [[Rio do Pires]], [[Ibiajara]] e [[Érico Cardoso|Água Quente]], passando a partir daquele ano o município a constituir-se dos distritos de Paramirim e Canabravinha.
=== Pioneiros ===
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O primeiro Pretor foi o Bel. Pio Alves Boaventura e o primeiro Juiz de Direito da Comarca foi Bel. Gudstein José Soares.
O primeiro vigário da Paróquia foi o Pe.
O primeiro médico do Município foi Dr. José Bernardino de Souza Leão e os primeiros professores, José Cândido Vieira e Damião de Souza.
== Geografia ==
Informações gerais sobre os aspectos geográficos do município.
=== Clima ===
Seu [[clima]] é quente na época das [[trovão|trovoadas]] ([[verão]]) e agradável no resto das [[estação do ano|estações]].
* '''Tipo Climático''':
* '''Temperatura média anual (ºC)''':
* '''Período chuvoso''': novembro a março
* '''Pluviosidade anual (mm):'''
=== Solo ===
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=== Hidrografia ===
Rocha ornamental.
Bacia hidrográfica: Bacia do Rio São Francisco e Bacia do Rio de Contas.
Rio(s) principal: Rio Paramirim, Rio Riachão, Riacho Catuaba, Córrego da Caieira e Riacho Conceição.
=== Dados gerais ===
Altitude do Distrito Sede do Município: 654 m acima do nível do mar;
Rodovia de acesso: BA - 156;
Área territorial: 1.120 km2
==Turismo ==
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* Os engenhos de raspadura; as rodas de farinha, com seu beijú; os teares; e os umbuzeiros, árvores símbolo da região, de onde é extraído o umbú, também utilizado para fazer doces.
== Economia ==
Conforme registro da JUCEB, possui 43 indústrias, ocupando o 98.º lugar na posição legal da Bahia e 389 estabelecimentos comerciais, 118.ª posição dentre os municípios baianos. No setor de minerais é produtor de granito. Seu parque hoteleiro registra 129 leitos. Registro médio do consumo elétrico residencial igual a 93,84 Kwh/hab., 151.º lugar no ranking dos municípios baianos.
Os principais recursos econômicos do município são a [[agricultura]], a [[pecuária]], pequenas indústrias, a [[silvicultura]], que, depois das atividades domésticas, é o ramo ocupacional mais numeroso
== Cultura ==
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