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'''Capelinha''' é um [[Municípios do Brasil|município brasileiro]] no [[Interior de Minas Gerais|interior]] do [[Unidades federativas do Brasil|estado]] de [[Minas Gerais]], [[Região Sudeste do Brasil|Região Sudeste]] do país. Localiza-se no [[Vale do Jequitinhonha]] e sua [[população]] em 2018 era de {{fmtn|37856}} habitantes.<ref name="IBGE_Capelinha"/> Exerce uma polarização econômica, educacional, cultural, empresarial e esportiva sobre os municípios próximos, constituindo a área mais ocupada demograficamente do Vale do Jequitinhonha. Única cidade da região a possuir um [[Aeroporto de Capelinha|Aeroporto]] e um anel rodoviário. A povoação se iniciou em [[1812]], a partir da construção da Igreja Matriz de Nossa Senhora da Graça por Feliciano Luiz Pego.
 
Possui um microclima frio em relação ao resto do Vale do Jequitinhonha, seu ponto mais alto atinge os 1200 metros de altura[[altitude]] na [[Serra da Noruega]] e a sede urbana se localiza a 900 metros de altitude, fato que contribui para as constantes geadas e dias gélidos no inverno. No [[Século XX]], um historiador suíço que esteve na cidade, denominou-a em um relato como a "Suíça Brasileira", em plena referência ao seu clima.
 
Capelinha sempre evidenciou-se pela produção [[agrícola]]. A partir da [[Décadadécada de 1970]] começou a receber investimentos em plantio de [[Eucaliptoeucalipto]] pela Acesita Energética, atual [[Aperam South America]] que hoje mantem no município a maior floresta artificial do Planeta, produzindo Bioenergiabioenergia à base do Eucaliptoeucalipto. Na área de [[cafeicultura]], se consolidou nas últimas décadas como um auspicioso parque cafeeiro nacional, polarizando eventos, seminários e encontros nacionais de cafeicultores. Cerca de 90% do café originário de Capelinha é exportado para os [[Estados Unidos]] e [[Europa]]. O setor porém, já representou mais à economia da cidade.
 
A cidade vem alçando vertiginoso destaque no estado de [[Minas Gerais]]. Verifica-se na cidade um amplo crescimento econômico, justificado especialmente pelo crescimento demográfico e extensas complementações econômicas, como o [[Aeroporto de Capelinha]]<ref>{{citar web|url=http://www.der.mg.gov.br/component/content/article/1059-governador-inaugura-aeroporto-e-libera-recursos-para-capelinha- |título = Governador inaugura aeroporto e libera recursos para Capelinha |acessodata =4 junho 2014}}</ref>, um campus da [[UFVJM]]<ref>http://www.pmcapelinha.mg.gov.br/site/index.php/secretarias/item/1514-capelinha-avanca-na-luta-pelo-campos-da-ufvjm/1514-capelinha-avanca-na-luta-pelo-campos-da-ufvjm</ref> o [[IFNMG]]<ref>http://www.capelinha.net/2013/03/capelinha-conclui-mais-um-passo-para.html</ref>, o Distrito Industrial<ref>http://www.capelinha.net/2014/06/capelinha-quer-atrair-industrias.html#more</ref> e a expansão urbanística caracterizada pela criação de novos bairros planejados.<ref>http://www.capelinha.net/2014/02/capelinha-tera-6-novos-bairros-ate-2015.html</ref>
 
== História ==
A história de Capelinha remonta-nos ao ano de [[1808]], quando Manoel Luís Pego, um descendente de portugueses, instalou-se às margens do Córrego Areão, que corta o centro da cidade, Manoel Luís Pego fora designado pelo [[Rei de Portugal]] [[DomJoão VI de Portugal|D. João VI]] a desapropriar e expulsar os índios da região do [[Vale do Jequitinhonha]] a fim de criar para o Governo Imperial fazendas agropecuárias. Manoel Luís Pego começou a ser perseguido pelos índios da Tribo Aranãs, pertencente aos Índios [[Aranã]], por tentar expulsá-los de suas terras. Em [[1808]], fugido dos índios, se instalou às margens do córrego.
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A história de Capelinha remonta-nos ao ano de [[1808]], quando Manoel Luís Pego, um descendente de portugueses, instalou-se às margens do Córrego Areão, que corta o centro da cidade, Manoel Luís Pego fora designado pelo [[Rei de Portugal]] [[Dom João VI]] a desapropriar e expulsar os índios da região do [[Vale do Jequitinhonha]] a fim de criar para o Governo Imperial fazendas agropecuárias. Manoel Luís Pego começou a ser perseguido pelos índios da Tribo Aranãs, pertencente aos Índios [[Aranã]], por tentar expulsá-los de suas terras. Em [[1808]], fugido dos índios, se instalou às margens do córrego.
 
Após a morte de Manoel Luís Pego, seu filho, Feliciano Luís Pego construiu uma pequena capela dedicada à Nossa Senhora da Graça. Em torno da capela formou-se gradualmente um vilarejo, composto por pessoas de vilas vizinhas que migravam à cidade em busca de terras férteis e lavradias.