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No início da [[década de 1960]], Candeia ingressou na [[Polícia Civil]], assumindo o cargo de investigador. Ganhou fama como policial enérgico e truculento, principalmente com prostitutas e malandros, e chegou mesmo a receber vários prêmios por sua atuação na corporação.<ref name=VARGENS-1987>{{Citar livro|autor=João Baptista M. Vargens |título=Candeia, luz da inspiração |idioma=pt |edição=1 |local=Rio de Janeiro |editora=Martins Fontes/Funarte |ano=1987 |páginas=149 |isbn=85-246-0025-X |acessodata= }}</ref> Sem abandonar o samba, dirigiu o conjunto Mensageiros do Samba, ao lado de Picolino e [[Casquinha da Portela|Casquinha]], que realizou suas primeiras no bar [[Zicartola]] e, mais tarde, em [[1964]], teve lançado um LP.
No entanto, sua carreira como policial terminou de modo trágico em dia [[13 de dezembro]] de [[1965]]. Ao se envolver em uma batida de trânsito, acabou surpreendido pelo motorista que lhe desferiu cinco tiros, um deles alojou-se na medula
Em [[1970]], ele teve seu primeiro disco como intérprete lançado pela gravadora Equipe. O LP "[[Candeia (álbum de 1970)|Candeia]]", cuja capa fazia um jogo com as palavras autêntico, samba, original, melodia, portela, brasil e poesia que formavam o nome do sambista, continha doze canções de sua autoria, entre elas "Dia da Graça", considerado um dos grandes sambas do compositor e feito em homenagem à [[Portela]]. No ano seguinte, foi lançado seu segundo LP, intitulado "[[Raiz (álbum de Candeia)|Raiz]]" pela gravadora, que trouxe o samba ''"De qualquer maneira"'', outro clássico do samba, cuja letra cria uma imagem figurativa da cadeira de rodas de Candeia à de um rei em seu trono.
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