Barra de São Francisco: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
O contestado, história do hino municipal
Linha 95:
 
Diante da invasão,  '''Governo do Espírito Santo''' enviou soldados para algumas regiões de Barra de São Francisco para guardar suas divisas. No ano seguinte o Governo capixaba escreveu ao presidente Getúlio Vargas reclamando da violência com que os policiais mineiros tratavam o povo da região.
 
O fim da Guerra do Contestado se deu em em 15 de setembro de 1963, após décadas de litígio, os governadores Magalhães Pinto e Lacerda de Aguiar, assinaram um acordo de paz.
 
O motivo da disputa era uma área rica em plantações de café de cerca de 10 mil quilômetros quadrados, que era localizada na divisa dos dois estados.
Linha 104 ⟶ 102:
O certo mesmo é que a briga foi parar no Supremo Tribunal Federal (STF) e, em 1914, resultou num “laudo arbitral”, confirmando a Serra dos Aimorés como divisor oficial. A partir de então, o clima não parou de esquentar e pôs em ebulição o medo, a insegurança e as ameaças.
 
Mesmo sem confronto direto entre as tropas, a questão dos limites deixou um saldo grande de vítimas civis e militares, o número total ainda é incerto. O fim da Guerra do Contestado se deu em em 15 de setembro de 1963, após décadas de litígio, os governadores Magalhães Pinto e Lacerda de Aguiar, assinaram um acordo de paz.
“toda localidade tinha dupla jurisdição, convivendo uma autoridade do Espírito Santo e outra de Minas. Quem torcia por Minas, registrava o filho em cartório mineiro, e quem era a favor do Espírito Santo fazia o contrário”.
 
Mesmo sem confronto direto entre as tropas, a questão dos limites deixou um saldo grande de vítimas civis e militares, o número total ainda é incerto. A briga só terminou em 1958, quando os dois governos retiraram as tropas policiais da região e iniciaram as negociações com base em laudos periciais.
 
O soldado reformado da PM capixaba, Jorge Angélico Nolasco, chegou à região de conflito para integrar “contingente policial em 1946”. Com a voz firme, por telefone, ele destaca: “Quem viveu a época do Contestado não pode esquecer.
 
De lá para cá houve muitas mudanças, o asfalto chegou, veio a energia elétrica, a água encanada. Naqueles tempos, tudo era só capoeira”, recorda-se Jorge, ainda no batente trabalhando na livraria de sua família, no Centro de Barra de São Francisco, no Noroeste do Espírito Santo.