Théophile Ferré: diferenças entre revisões

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'''Théophile Ferré''' nasceu em [[Paris]], em [[6 de Maio]] de [[1846]] e morreu executado em [[Satory]], uma base militar ao sudeste de [[Versalhes]], em novembro de [[1871]], foi um pensador libertário membro da [[Comuna de Paris]].
 
Théophile Ferré foi condenado a morte por ter ordenado a execução de seis reféns apoiadores regime de Thiers e opositores da Comuna [[Georges Darboy]], o [[acerbispo de Paris]]. Bonjean, então presidente da Câmara da Corte de Cassação, o clérigo Deguerry da [[Igreja de La Madeleine]], e Allard Clerc, Ducoudray da [[Sociedade de Jesus]] todos eles executados em 24 de maio. Este evento fez parte da chamada "Semaine Sanglante" (de 21 a 28 de maio) e se deu em retaliação a execuções sumárias pelas tropas de Versalhes que já haviam capturado os arredores de [[Montmartre]], quando Ferré, foi eleito pela Comuna para o Distrito XVIII (Montmartre). Ele esteve entre seus últimos defensores.
"Semaine Sanglante" (de Domingo, 21 de maio à Domingo 28 de maio) e se deu em retaliação a execuções sumárias pelas tropas de Versalhes que já haviam capturado os arredores de [[Montmartre]], quando Ferré, foi eleito pela Comuna para o Distrito XVIII (Montmartre). Ele esteve entre seus últimos defensores.
 
Ferré também foi processado por ter emitido a ordem de incendiar o ministério das Finanças. Em seu julgamento foi apresentada uma nota onde se lia: "Flambez Finance!" supostamente assinada por Ferré. Mais tarde provou-se que a assinatura e a nota eram falsas (Lissagaray). Ferré jamais deu ordens para que prédios fossem incendiados.(veja também [[Petroleiras]])
 
[[Louise Michel]] estava profundamente apaixonada por Théophile Ferré. Ambos eram do mesmo distrito: Montmartre. Ambos assumiram a mesma atitude desafiadora em seu julgamento, como descrito por Lissagaray em sua "''Histoire de la Commune de 1871''" (Bruxelles: Kistemaeckers ed, 1876)