Garcia de Noronha: diferenças entre revisões

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Serviu no [[Norte de África]] e partiu a primeira vez para a Índia em [[1511]] como [[capitão-mor da armada]] desse ano, de seis naus. Nessa viagem, segundo o cronista Gaspar Correia, terá avistado a ilha de [[Santa Helena (ilha)|Santa Helena]] e os seus pilotos colocaram-na nos seus mapas. Esse acontecimento terá sido decisivo para transformar Santa Helena numa escala regular para as armadas que regressavam da Índia para Portugal, desde essa data até ao século XVII<ref>{{citar livro|título=The Portuguese in India and other studies, 1500-1700|ultimo=Disney|primeiro=A. R.|editora=Routledge|ano=2016|local=|página=217-219|páginas=|isbn=978-1138-49378-0|acessodata=9/6/2019}}</ref>.
 
Chegou a Cochim em agosto de 1512, onde seu tio, o governador [[Afonso de Albuquerque]], logo o nomeou [[Capitão-mor do mar da Índia|capitão-mor do Mar da Índia]]<ref name=":0">{{citar livro|título=Afonso de Albuquerque - Corte, Cruzada e Império|ultimo=Pelúcia|primeiro=Alexandra|editora=Círculo de Leitores|ano=2016|edicao=1ª edição|local=Lisboa|página=68, 236|páginas=|isbn=978-989-644-337-5|acessodata=27/07/2019}}</ref>. Notabilizou-se na conquista de [[Forte de São Tiago de Banastarim|Benastarim]], na expedição ao [[Mar Vermelho|Mar Roxo]] e nas negociações com o rei de [[Calecute]]. São de 1 de Outubro de [[1513]] os capítulos que fez D. Garcia de Noronha com o rei de Calecute, pelos poderes concedidos por Afonso de Albuquerque, capitão-mor e governador das Índias, para este mandar vender àqueles portos, coral, panos de seda e azougue.
 
Foi depois capitão-mor de Ormuz, em cuja conquista esteve e cuja fortaleza mandou construir. Em [[1516]] regressou a Portugal, onde permaneceu 22 anos, como conselheiro de D. Manuel I e senhor e alcaide-mor do Cartaxo. Esteve no casamento de D. Manuel I com D. Leonor e «''foi hum dos Fidalgos que lhe beijarao a mão''». Quando o rei de [[Marrocos]] cercou [[Safim]] com um exército de 90.000 homens, D. João III nomeou em 1534 D. Garcia de Noronha capitão-mor de armada que partiu para o Norte de África para combater a ameaça, o que conseguiu, obrigando o rei de Marrocos a levantar o cerco e ficando como capitão-mor e governador de Safim.