Apesar de ser o transtorno neuropsiquiátrico mais estudado e diagnosticado em crianças e adolescentes, na maioria dos casos desconhece-se a causa exata<ref name="nimh">{{citar web|autor =NIMH|título=Attention Deficit Hyperactivity Disorder (Easy-to-Read)|url=http://www.nimh.nih.gov/health/publications/attention-deficit-hyperactivity-disorder-easy-to-read/index.shtml|publicado=National Institute of Mental Health|ano=2013|acessodata=17 de abril de 2016|urlmorta= não|arquivourl=https://web.archive.org/web/20160414031036/http://www.nimh.nih.gov/health/publications/attention-deficit-hyperactivity-disorder-easy-to-read/index.shtml|arquivodata=14 de abril de 2016|df=dmy-all}}</ref>. Quando diagnosicadadiagnosticada pelos critérios [[DSM-IV]], a doença afeta entre 5 e 7% das crianças.<ref name="pmid22976615">{{citar periódico|último = Willcutt |primeiro = EG |título=The prevalence of DSM-IV attention-deficit/hyperactivity disorder: A meta-analytic review |periódico=Neurotherapeutics | volume=9 |número=3 |páginas=490–9 |data=julho de 2012 | pmid=22976615 | doi=10.1007/s13311-012-0135-8 | pmc=3441936 }}</ref><ref name=DSM5>{{citar livro|autor =American Psychiatric Association |título=Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders |ano=2013 |publicado=American Psychiatric Publishing |local=Arlington | isbn=978-0-89042-555-8 |páginas=59–65 |edição=5th}}</ref> Quando diagnosticada pelos critérios da [[CID-10]] afeta entre 1 e 2%.<ref name="Cowen2012">{{citar livro|último1 = Cowen |primeiro1 = Philip |último2 = Harrison |primeiro2 =Paul |último3 = Burns |primeiro3 = Tom |capítulo=Drugs and other physical treatments |capítulourl={{google books|O3sSd-OAdP0C|page=507|plainurl=yes}} |título=Shorter Oxford Textbook of Psychiatry |ano= 2012 |publicado= [[Oxford University Press]] | isbn=978-0-19-960561-3 |página=[{{google books|O3sSd-OAdP0C|page=546|plainurl=yes}} 546] |edição=6th |url={{google books|O3sSd-OAdP0C|plainurl=yes}} |via=Google Books }}</ref> Estima-se que em 2015 afetasse cerca de 5,1 milhões de pessoas.<ref name=GBD2015Pre/> A prevalência é muito semelhante entre países. As aparentes diferenças de valores são resultado de diferentes critérios de diagnóstico usados em cada país.<ref name=Jones2011>{{citar livro|editor-sobrenome1 = Tsuang |editor-nome1 = MT |editor-sobrenome2 = Tohen |editor-nome2 = M |editor-sobrenome3 = Jones |editor-nome3 = P |título= Textbook of Psychiatric Epidemiology |publicado= John Wiley & Sons |isbn= 9780470977408 |capítulo= Ch. 25: Epidemiology of Attention Deficit Hyperactivity Disorder |último = Faraone |primeiro = SV |página= 450 |edição= 3rd |ano= 2011 |url= https://books.google.com/books?id=fOc4pdXe43EC&pg=PA450 |urlmorta= não|arquivourl= https://web.archive.org/web/20160506160033/https://books.google.com/books?id=fOc4pdXe43EC&pg=PA450 |arquivodata=6 de maio de 2016 |df= dmy-all }}</ref> O diagnóstico de PHDA é cerca de três vezes mais comum em rapazes do que em raparigas, embora a perturbação seja muitas vezes negligenciada em raparigas devido ao facto dos sintomas serem diferentes.<ref>{{citar periódico|último =Crawford |primeiro =Nicole |data=fevereiro de 2003 |título=ADHD: a women's issue |periódico=Monitor on Psychology |volume=34 |número=2 |página=28 |publicado=[[American Psychological Association]] |url=http://www.apa.org/monitor/feb03/adhd.aspx |urlmorta= não|arquivourl=https://web.archive.org/web/20170409110923/http://www.apa.org/monitor/feb03/adhd.aspx |arquivodata=9 de abril de 2017 |df=dmy-all }}</ref><ref name="pmid19393378">{{citar periódico|último1 = Emond |primeiro1 = V |último2 = Joyal |primeiro2 = C |último3 = Poissant |primeiro3 = H |título= Neuroanatomie structurelle et fonctionnelle du trouble déficitaire d’attention avec ou sans hyperactivité (TDAH) |títulotrad= Structural and functional neuroanatomy of attention-deficit hyperactivity disorder (ADHD) |língua=FR |periódico=Encephale | volume=35 |número=2 |páginas=107–14 |data=abril de 2009 | pmid=19393378 | doi=10.1016/j.encep.2008.01.005}}</ref><ref name="Singh">{{citar periódico|último = Singh |primeiro = I |título= Beyond polemics: Science and ethics of ADHD |periódico= [[Nature Reviews Neuroscience]] | volume = 9 |número= 12 |páginas= 957–64 |data=dezembro de 2008 | pmid = 19020513 | doi = 10.1038/nrn2514 }}</ref> Entre 30 e 50% das pessoas diagnosticadas com a condição em criança continuam a manifestar sintomas em idade adulta e entre 2 e 5% de todos os adutos têm a condição.<ref name="Kooij-2010">{{citar periódico|último1 = Kooij |primeiro1 = SJ |último2 = Bejerot |primeiro2 = S |último3 = Blackwell |primeiro3 = A |último4 = Caci |primeiro4 = H |último5 = Casas-Brugué |primeiro5 = M |último6 = Carpentier |primeiro6 = PJ |último7 = Edvinsson |primeiro7 = D |último8 = Fayyad |primeiro8 = J |último9 = Foeken |primeiro9 = K |último10 = Fitzgerald |primeiro10 = M |último11 = Gaillac |primeiro11 = V |último12 = Ginsberg |primeiro12 = Y |último13 = Henry |primeiro13 = C |último14 = Krause |primeiro14 = J |último15 = Lensing |primeiro15 = MB |último16 = Manor |primeiro16 = I |último17 = Niederhofer |primeiro17 = H |último18 = Nunes-Filipe |primeiro18 = C |último19 = Ohlmeier |primeiro19 = MD |último20 = Oswald |primeiro20 = P |último21 = Pallanti |primeiro21 = S |último22 = Pehlivanidis |primeiro22 = A |último23 = Ramos-Quiroga |primeiro23 = JA |último24 = Rastam |primeiro24 = M |último25 = Ryffel-Rawak |primeiro25 = D |último26 = Stes |primeiro26 = S |último27 = Asherson |primeiro27 = P |displayauthors= 4 |título= European consensus statement on diagnosis and treatment of adult ADHD: The European Network Adult ADHD |periódico= BMC Psychiatry | volume = 10 |número= |páginas= 67 |ano= 2010 | pmid = 20815868 | pmc = 2942810 | doi = 10.1186/1471-244X-10-67 }}</ref><ref name=Balint2008>{{citar periódico|último1 = Bálint |primeiro1 = S |último2 = Czobor |primeiro2 = P |último3 = Mészáros |primeiro3 = A |último4 = Simon |primeiro4 = V |último5 = Bitter |primeiro5 = I |displayauthors= 4 |título= Neuropszichológiai károsodásokat felnőtt figyelemhiányos hiperaktivitás zavar(ADHD): A szakirodalmi áttekintés |títulotrad= Neuropsychological impairments in adult attention deficit hyperactivity disorder: A literature review |língua=Hungarian |periódico= Psychiatria Hungarica | volume=23|número=5 |páginas=324–335 |ano=2008 | pmid=19129549 }}</ref><ref name="underdiagnosed">{{citar periódico| vauthors = Ginsberg Y, Quintero J, Anand E, Casillas M, Upadhyaya HP |título= Underdiagnosis of attention-deficit/hyperactivity disorder in adult patients: a review of the literature |periódico= Prim Care Companion CNS Disord | volume = 16 |número= 3 |páginas= |ano= 2014 | pmid = 25317367 | pmc = 4195639 | doi = 10.4088/PCC.13r01600 |citação= Reports indicate that ADHD affects 2.5%–5% of adults in the general population,<sup>5–8</sup> compared with 5%–7% of children.<sup>9,10</sup> ... However, fewer than 20% of adults with ADHD are currently diagnosed and/or treated by psychiatrists.<sup>7,15,16</sup>}}</ref> É difícil distinguir a PHDA de outras perturbações e de níveis de atividade elevados, mas ainda assim consistentes com a idade.<ref name=Lake2011/>
