Berenice Azambuja: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Linha 32:
 
== Biografia ==
Berenice Azambuja nasceu em [[21 de março]] de [[1952]] no bairro [[Partenon (Porto Alegre)|Partenon]] em [[Porto Alegre]], filha de Pedro Paulo de Azambuja e Ernestina da Conceição Azambuja. ComCresceu umano tiameio próximaartístico aprendeu(o pai era violinista e a tocarmãe acordeãoartista aindacircense) criança,e estimuladacom pelosuma paistia (elepróxima tocadoraprendeu dea violão,tocar elaacordeão artistaainda circense)criança. Aos 7 anos ganhou sua primeira acordeona e entrou no conservatório de música, se formando aos 11 anos em teoria e solfejo.<ref name=":0">{{Citar periódico|ultimo=Meinerz|primeiro=Nádia Elisa|data=2011|titulo=Mulheres e masculinidades : etnografia sobre afinidades de gênero no contexto de parcerias homoeróticas entre mulheres de grupos populares em Porto Alegre|url=https://lume.ufrgs.br/handle/10183/54072}}</ref> Foi aos 11 anos de idade que se apresentou no programa infantil "Clube do Guri", acompanhando no acordeão a cantora Elis Regina, na época também criança.<ref>{{Citar web|titulo=http://dicionariompb.com.br/berenice-azambuja|url=http://dicionariompb.com.br/berenice-azambuja|obra=Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira|acessodata=2019-07-25}}</ref> Com 12 anos se formou em acordeão, com 14 fez curso de aperfeiçoamento e, aos 15, curso superior de música. Quando ia entrar para o curso de maestrina parou devido as viagens junto com os conjuntos de baile, onde se apresentava como menina prodígio que cantava e tocava.
 
Foi na sua juventude que ela adotou o [[Chiripá (roupa)|chiripá]], típico traje masculino gaúcho, para se apresentar. Usar vestido de prenda dificultava os movimentos com o acordeão, além de que esta era desconfortável, com sua saia de armação e exigindo o uso de salto alto. Assim, a mãe de Berenice fez um chiripá para mulher, onde os bordados eram voltados para a frente em vez de para trás, como é no chiripá masculino tradicional, parecendo uma sainha. Atualmente a peça adaptada é amplamente difundida entre as mulheres que frequentam o meio tradicionalista, assim como outros elementos que foram estilizados para atenderem ao público feminino, como a bombacha, o cinto e o lenço.<ref name=":0" />