TUE Série 440 (Renfe): diferenças entre revisões

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EmO acordoTUE comSérie o2100 Governo(CPTM) Espanhol,é oum [[Governotrem-unidade do Estado de São Paulo]] adquiriu 48 unidades de 3 carros (144 carros)elétrico da Série 440440R da Renfe em meados de 1996, visando a ampliação e modernização da frota de trens da [[Companhia Paulista deadquirido Trenspela Metropolitanos|CPTM]], que fora criada em 1992 com o intuito de dinamizar o serviço de passageiros de subúrbio na [[Região Metropolitana de São Paulo|região metropolitana de São Paulo]]1997.<ref>{{citar web|URL=http://acervo.ifhc.org.br:8081//anexos/9/608/20190506164407087.jpg?2019080217145796699670|título=Inauguração por Fernando Henrique Cardoso da retomada das obras da extensão leste do metrô - estação Itaquera (São Paulo - SP)|autor=Getúlio Gurgel|data=9 de setembro de 1996|publicado=Instituto Fernando Henrique Cardoso (IFHC)|acessodata=2 de agosto de 2019}}</ref><ref name="Engenharia613">{{citar periódico|URL=http://www.brasilengenharia.com/portal/images/stories/revistas/edicao613/art_renovacao_613.pdf|título=Renovação da frota de trens eleva padrão de conforto|autor=Eurico Baptista Ribeiro Filho e Márcio Machado|data=2013|publicado=Brasil Engenharia|edição=613|página=87|acessodata=13 de julho de 2014}}</ref>
 
===Projeto e aquisição===
Em 1997 chegaram as primeiras unidades, desembarcadas no [[Porto de Santos]] e recebidas nas oficinas de Presidente Altino, em [[Osasco]], para início dos testes. Na CPTM foram montadas 24 composições com 6 carros cada. Após toda a homologação, foi apresentado e entregue para a circulação na linha E (atual linha [[Linha 11 da CPTM|11-Coral]]) como o novo trem Série 2100. Devido às constantes falhas e ao alto índice de vandalismo, os trens espanhóis foram retirados de circulação e remanejados para a Linha D (atual [[Linha 10 da CPTM|Linha 10-Turquesa]]), onde encontraram o perfil ideal de via permanente para desenvolver o serviço de passageiros. Algumas unidades também foram disponibilizadas na Linha C (atual [[Linha 9 da CPTM|Linha 9-Esmeralda]]), circulando em conjunto com os trens das série 2070 e 3000, até o dia 30 de novembro de 2010, quando deixaram a circulação e foram incorporados à frota da Linha 10-Turquesa, substituídos pelos novos trens da série 7000, de fabricação CAF.<ref>{{citar web|URL=https://www.folhadelondrina.com.br/geral/governo-estadual-suspeita-de-sabotagem-em-trens-da-cptm-124852.html|título=Governo estadual suspeita de sabotagem em trens da CPTM|autor=Agência Estado|data=12 de fevereiro de 1999|publicado=Folha de Londrina|acessodata=2 de agosto de 2019}}</ref>
Em 1982 a Engevix e a Sofrerail foram contratadas pela RFFSA/CBTU para elaborar um Plano Diretor de recuperação dos subúrbios ferroviários federais. Dentro das ações propostas pelo plano encontrava-se a aquisição de 50 trens de 3 carros (totalizando 150 carros) para atender ao crescimento de demanda projetado. Apesar dos planos, a CBTU não conseguiu adquirir essa frota. Em 1994, quando a malha da CBTU foi transferida para a recém criada CPTM, o plano diretor foi retomado e foram realizados orçamentos para a aquisição de 150 carros. A indústria nacional encontrava-se em grave crise, com a falência da [[Cobrasma]] (que não entregou 7 trens reformados da [[TUE Série 200 (EFCB)/Série 1000 (CBTU)#Série 1000|Série 1000]] para a CBTU do Rio), [[Mafersa]] e [[Companhia Industrial Santa Matilde|Santa Matilde]] e retirada do mercado de trens-unidade da [[Fábrica Nacional de Vagões|FNV]]. Os custos para a aquisição de uma frota nova importada eram altos e restritivos, sem falar nos prazos de entrega.<ref name="ManutençãoCPTM">{{citar web|URL=https://www.al.sp.gov.br/spl/2014/07/Acessorio/1218227_50170333_Acessorio.pdf|título=Política de manutenção de trens da CPTM-Visão Histórica|autor=|data=agosto de 2013|publicado=Slides 19-22/Assembléia Legislativa de S. Paulo|acessodata=4 de agosto de 2019}}</ref>
 
Após os [[Tumultos na CPTM em 1996]], a situação de precariedade da frota da empresa se tornou evidente: naquele momento apenas 65% possuía condições mínimas de operação. Como uma das medidas para recuperar a empresa, a aquisição de trens-unidade usados foi decidida em 1997.<ref>{{citar web|URL=http://acervo.ifhc.org.br:8081//anexos/9/608/20190506164407087.jpg?2019080217145796699670|título=Inauguração por Fernando Henrique Cardoso da retomada das obras da extensão leste do metrô - estação Itaquera (São Paulo - SP)|autor=Getúlio Gurgel|data=9 de setembro de 1996|publicado=Instituto Fernando Henrique Cardoso (IFHC)|acessodata=2 de agosto de 2019}}</ref> Durante os trabalhos de pesquisa para uma aquisição de ocasião, a CPTM descobriu o interesse da Renfe de vender trens-unidade usados da Série 440 (ainda não reformados), com 17 a 20 anos de uso. Após o aval do governo do estado, a CPTM assinou um contrato de aquisição emergencial (sem licitação) de 48 trens-unidade de 3 carros (144 carros) da Renfe pelo valor de US$ 85.920.000,00.<ref name="ManutençãoCPTM"></ref>
Esse contrato foi questionado pela Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (que defendia uma barreira protecionista contra a importação de trens-embora a indústria nacional já se encontrasse falida na época), pelo Tribunal de Contas do Estado (que defendia a aquisição da frota junto à indústria nacional) e por parte da imprensa (que ironizava o fato do governo do estado ter tratado o recebimentos dos 48 trens como “doação”-embora fossem gastos mais de US$ 85 milhões na adequação dos trens para a rede da CPTM).<ref>{{citar web|URL=https://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil/fc130821.htm|título=Doação de trens custa R$ 93 milhões em SP|autor=Igor Gielow|data=13 de agosto de 1997|publicado=Folha Online|acessodata=4 de agosto de 2019}}</ref><ref>{{citar web|URL=https://www1.folha.uol.com.br/fol/pol/px053675.htm|título=Trens doados pela Espanha serão apresentados em São Paulo|autor=Agência Folha|data=16 de fevereiro de 1998|publicado=Folha Online|acessodata=4 de agosto de 2019}}</ref>
 
Por esse valor, os trens-unidade foram reformados pelas oficinas da Renfe na Espanha e receberam ar condicionado, novas portas, revisões no sistema de freios, adaptação da bitola (de 1668mm para 1600mm), etc. Os primeiros trens foram entregues em 16 de fevereiro de 1998 e os últimos em meados de fevereiro de 1999.<ref>{{citar web|URL=http://www.renfe.com/empresa/integria/transformacion.html|título=Fabricación y Mantenimiento|autor=|data=|publicado=Renfe Integria|acessodata=4 de agosto de 2019}}</ref>
 
===Operação===
Inicialmente foram divididos entre as Linhas 9 (Trem-unidade de 3 carros), 10 e 11 (Trem-unidade de 6 carros). Por conta de depredações ocorridas na Linha 11, a frota foi retirada dessa linha e seus trens-unidade incluídos na frota da Linha 10.<ref>{{citar web|URL=https://www.folhadelondrina.com.br/geral/governo-estadual-suspeita-de-sabotagem-em-trens-da-cptm-124852.html|título=Governo estadual suspeita de sabotagem em trens da CPTM|autor=Agência Estado|data=12 de fevereiro de 1999|publicado=Folha de Londrina|acessodata=2 de agosto de 2019}}</ref>
Em julho de 2019, a empresa anunciou a retirada de todas unidades da série de operação. Logo depois, foi decidido tirar algumas unidades com a pintura no padrão metropolitano, substituídos por 12 trens série 7000, e as outras unidades na pintura atual ficarão na reserva operacional.