When We All Fall Asleep, Where Do We Go?: diferenças entre revisões

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=== Estrutura musical e letras ===
''When We All Fall Asleep'' abre com "!!!!!!!", uma faixa de introdução, na qual Eilish sorve ruidosamente a saliva em seu Invisalign e anuncia: "esse é o álbum";{{nota de rodapé|No [[língua inglesa|original]]: "''This is the album''".}} em seguida, ela e seu irmão caem em risos.<ref name="NME"/><ref name="Clash">{{citar web|url=https://www.clashmusic.com/reviews/billie-eilish-when-we-all-fall-asleep-where-do-we-go|título=Billie Eilish - When We All Fall Asleep, Where Do We Go?|obra=[[Clash]]|data=29 de março de 2019|acessodata=4 de agosto de 2019|autor=Yasmn Cowan}}</ref> De acordo com O'Connell, o objetivo da primeira obra é "encontrar um senso de humor" em meio ao "peso" do disco.<ref name="Vulture-interview">{{citar web|url=https://www.vulture.com/2019/04/the-making-of-billie-eilish-when-we-all-fall-asleep.html|título=Inside the Making of Billie Eilish’s ''When We All Fall Asleep, Where Do We Go?''|obra=[[Vulture]]|data=9 de abril de 2019|acessodata=4 de agosto de 2019|autor=Craig Jenkins}}</ref> A canção seguinte, "[[Bad Guy (canção)|Bad Guy]]", deriva dos estilos ''pop'' e ''trap''<ref name="uproxx-bad-guy">{{citar web|url=https://uproxx.com/music/billie-eilish-bad-guy-video/|título=Billie Eilish's 'Bad Guy' Video Is A Surrealist, Artistic Nightmare|obra=Uproxx|data=29 de março de 2019|acessodata=4 de agosto de 2019|autor=Chloe Gilke}}</ref> e caracteriza-se pelo uso de baixo, [[bumbo]] e estalos amplificados em sua produção.<ref name="variety"/> Sua letra apresenta a artista provocando seu parceiro, enquanto sugere que ela é o "cara mau", ao invés dele.<ref>{{citar web|url=https://www.npr.org/2019/04/08/711076801/wily-and-clever-billie-eilishs-debut-album-sounds-like-no-one-else?t=1555277337703|título=Wily And Clever, Billie Eilish's Debut Album Sounds Like No One Else|publicado=[[NPR]]|data=8 de abril de 2019|acessodata=4 de agosto de 2019|autor=Ken Tucker}}</ref> A cantora teve a ideia de escrever "Xanny" após comparecer a uma festa em que seus amigos "continuavam vomitando, continuavam bebendo mais", tornando-se, como consequência, "completamente diferentes do que são". O refrão diz: "''Eu sou a fumante passiva / Bebendo só uma latinha de Coca / Eu não preciso de um xanny para me sentir melhor''",{{nota de rodapé|No original: "''I'm in their second hand smoke / Still just drinking canned coke / I don't need a xanny to feel better''"}} em referência ao ato de ingerir [[Xanax]], um remédio para tratar a [[ansiedade]], como [[droga recreativa]]; o termo "''xanny''" é uma gíria, que refere-se ao medicamento.<ref>{{citar web|url=https://www.bbc.com/portuguese/geral-43310964|título=A perigosa moda de se tomar remédio contra ansiedade como droga recreativa|publicado=[[BBC Brasil]]|data=8 de março de 2018|acessodata=4 de agosto de 2019|autor=Noel Phillips}}</ref> Ao gravar a música, o par de irmãos criou um som inspirado pelo barulho que Eilish ouviu quando uma garota soprou fumaça de cigarro em sua face, além de um ''loop'' à base de bateria e com inspirações no ''jazz'', de maneira a replicar a sensação de "ser fumante passivo".<ref>{{citar web|url=http://www.papermag.com/billie-eilish-xanny-2634481923.html?rebelltitem=3#rebelltitem3|título=Billie Eilish Talks Teen Substance Abuse and Grief|obra=[[Paper (revista)|Paper]]|data=12 de abril de 2019|acessodata=4 de agosto de 2019|autor=Brendan Wetmore}}</ref>

"[[You Should See Me in a Crown]]", escrita pelos dois irmãos após assistirem a "[[The Reichenbach Fall]]", terceiro episódio da segunda temporada de ''[[Sherlock]]'',<ref>{{citar web|url=https://www.bbc.co.uk/events/evfwhn/live/crwbj5|título=Sherlock dialogue inspired new Billie Eilish song|publicado=BBC|acessodata=4 de agosto de 2019}}</ref> é uma canção de ''hip hop'' e ''trap'' que apresenta Eilish cantando sobre "[[sintetizador]]es estridentes e [[chimbal|chimbais]] rápidos como fogo".<ref>{{citar web|url=https://www.rollingstone.com/music/music-news/hear-billie-eilishs-dark-new-song-you-should-see-me-in-a-crown-700911/|título=Hear Billie Eilish’s Dark New Song ‘You Should See Me in a Crown’|obra=[[Rolling Stone]]|data=18 de julho de 2018|acessodata=4 de agosto de 2019|autor=Ryan Reed}}</ref><ref>{{citar web|url=https://consequenceofsound.net/2018/07/billie-eilish-you-should-see-me-in-a-crown/|título=Billie Eilish unleashes bold new single "you should see me in a crown": Stream|obra=[[Consequence of Sound]]|data=18 de julho de 2018|acessodata=4 de agosto de 2019|autor=Lake Schatz}}</ref> "All the Good Girls Go to Hell", descrita pelo ''[[Stereogum]]'' como "um número com um forte piano" e uma das "mais ''pop'' de todo o disco", explora a ideia de que [[Deus]] e o [[Diabo]] estão "olhando para os seres humanos como uma espécie de grupo manso de pessoas e pensando: 'O que eles estão tentando fazer aqui?'".<ref name="Vulture-interview"/> A sétima composição, "[[When the Party's Over]]", é uma balada de piano com influências de [[coro (música)|coral]]; foi escrita após O'Connell deixar a casa de sua parceira, "sem nenhum motivo aparente".<ref>{{citar web|url=https://www.rollingstone.com/music/music-news/billie-eilish-new-song-when-the-partys-over-739034/|título=Hear Billie Eilish’s Pensive New Song 'When the Party’s Over'|obra=[[Rolling Stone]]|data=17 de outubro de 2018|acessodata=4 de agosto de 2019|autor=Ryan Reed}}</ref><ref name="Vulture-interview"/>
 
"8", a oitava canção, é uma [[cantiga de ninar]] construída em torno de [[ukulele]], na qual os vocais de Eilish são manipulados de forma a fazê-la soar como uma criança pequena.<ref name="vulture-review"/><ref name="billboard-review">{{citar web|url=https://www.billboard.com/articles/columns/pop/8504706/billie-eilish-debut-album-review-when-we-all-fall-asleep|título=A Pop Star Is Born: Billie Eilish Arrives With a Beautifully Flawed Debut Album|obra=[[Billboard]]|data=29 de março de 2019|acessodata=4 de agosto de 2019|autor=Jason Lipshutz}}</ref> Segue-se "My Strange Addiction", uma canção ''pop'' com uso pesado de baixo,<ref>{{citar web|url=https://www.rollingstone.com/music/music-features/billie-eilish-the-office-815272/|título=Billie Eilish Sampled 'The Office.' The Show’s Creators Are Excited, and Confused|obra=Rolling Stone|data=8 de abril de 2019|acessodata=4 de agosto de 2019|autor=Charles Holmes}}</ref><ref name="NME"/> que faz uso de ''[[sample]]s'' de diálogos de "Threat Level Midnight", episódio da ''[[sitcom]]'' norte-americana ''[[The Office (Estados Unidos)|The Office]]''. Para poder fazer uso dos áudios, Eilish precisou da aprovação e da autorização de [[Steve Carell]], [[B. J. Novak]], [[John Krasinski]] e [[Mindy Kaling]], os membros do elenco cujas vozes apareciam nos diálogos em questão; todos concederam pessoalmente o direito de uso à artista.<ref>{{citar web|url=https://www.nme.com/news/music/cast-office-personally-cleared-sample-billie-eilish-my-strange-addiction-2474512|título=Cast of ‘The Office’ personally cleared sample used in Billie Eilish’s 'My Strange Addiction'|obra=[[NME]]|data=9 de abril de 2019|acessodata=4 de agosto de 2019|autor=Rhian Daly}}</ref> A música seguinte, "[[Bury a Friend]]", tem sido descrito como uma obra minimalista dos gêneros ''[[electronica]]'' e industrial;<ref>{{citar web|url=https://www.rollingstone.com/music/music-news/billie-eilish-bury-a-friend-video-new-lp-786599/|título=Billie Eilish Gets Creepy in New 'Bury a Friend' Video, Details Debut LP|obra=Rolling Stone|data=28 de junho de 2019|acessodata=4 de agosto de 2019|autor=Suzy Exposito}}</ref><ref>{{Citar web|url=http://diymag.com/2019/02/01/tracks-black-midi-the-chemical-brothers-billie-eilish-more|título=Tracks: Black Midi, The Chemical Brothers, Billie Eilish & more|obra=DIY|data=1º de fevereiro de 2019|acessodata=4 de agosto de 2019}}</ref> musicalmente, apresenta uma batida reminiscente a "Black Skinhead", do ''[[rapper]]'' [[Kanye West]], uma linha vocal semelhante a "[[People Are Strange]]", do [[The Doors]], e melodias dispersas de sintetizadores.<ref>{{citar web|url=https://www.thefader.com/2019/01/30/billie-eilish-new-song|título=Billie Eilish shares new song and video 'bury a friend'|obra=[[The Fader]]|data=30 de janeiro de 2019|acessodata=4 de agosto de 2019|autor=Wandera Hussein}}</ref><ref name="nme best songs">{{citar web|url=https://www.nme.com/blogs/nme-blogs/billie-eilish-best-songs-2450318|título=Get on board with Billie Eilish – her 10 best songs so far|obra=[[NME]]|data=21 de fevereiro de 2019|acessodata=4 de agosto de 2019|autor=Thomas Smith}}</ref><ref>{{citar web|url=https://www.nme.com/blogs/nme-radar/billie-eilish-bury-a-friend-review-listen-2440682|título=Billie Eilish's horror-lovin' 'Bury A Friend' is a haunting new track from our recent cover star|obra=[[NME]]|data=30 de janeiro de 2019|acessodata=4 de agosto de 2019|autor=Thomas Smith}}</ref> É escrita a partir da perspectiva de um monstro em baixo de uma cama, explorando o que "essa criatura está a fazer ou a sentir".<ref>{{citar web|url=https://variancemagazine.com/sights/10015-billie-eilish-bury-a-friend|título=Billie Eilish shares new song 'Bury a Friend'|obra=Variance|data=30 de janeiro de 2019|acessodata=4 de agosto de 2019|autor=Lindsay Howard}}</ref> As últimas batidas da faixa seguem-se, sem pausa, com a décima-primeira faixa, "Ilomilo", um número de ''[[electropop]]'' cujo nome se deve ao jogo lançado em 2010, a fim de dar mais coesão ao álbum.<ref name="mtv"/><ref name="allmusic"/>
 
Os títulos das três últimas canções são lineares; coletivamente, eles leem "Listen Before I Go, I Love You, Goodbye".{{nota de rodapé|Traduzindo para a [[língua portuguesa]]: "Escute antes que eu vá, te amo, adeus".}} Em entrevista à ''[[New York Magazine|Vulture]]'', O'Connell afirmou que sua irmã "gostou da legibilidade" dos títulos, adicionando que "se relacionam" pois são "diferentes sentimentos em relação a uma despedida". Os três números posicionam-se ao final do conjunto, de forma a evitar que o disco tivesse um término abrupto.<ref name="Vulture-interview"/> "Listen Before I Go" apresenta um acompanhamento de piano "gentil" e influências de ''jazz''; Eilish canta da perspectiva de alguém prestes a cometer suicídio, com adição de fracos ruídos de rua e sirenes no início da música, para ambientação.<ref name="variety"/> A composição seguinte, "I Love You", é similar em estética, e usa um ''sample'' de uma aeromoça a falar e um avião a decolar. De acordo com O'Connell, a letra é sobre como "às vezes é um saco estar apaixonado". Seu refrão foi comparado com "[[Hallelujah (canção de Leonard Cohen)|Hallelujah]]", de [[Leonard Cohen]], o que foi recebido com entusiasmo pelo compositor.<ref name="mtv"/><ref name="guardian"/> A última música é "Goodbye", que apresenta um verso de cada uma das canções em sua letra, com trechos dispostos quietamente em sentido inverso, de maneira a representar quando "você cresce ouvindo uma fita e, no final, você a rebobina, para voltar ao começo de uma canção".<ref name="mtv"/><ref name="variety"/>
 
== Lista de faixas ==