Censo demográfico do Brasil de 1872: diferenças entre revisões

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Os resultados finais revelaram que o [[Brasil]] tinha 9.930.478 habitantes, sendo 5.123.869 homens e 4.806.609 [[mulher]]es. Os homens representavam 51,6%, e as mulheres 48,4% da população total. Com relação ao número de habitantes, os resultados não incluem 181.583 habitantes, estimados para 32 paróquias, nas quais não foi feito o recenseamento na data determinada.<ref>{{citar web|url=http://www.nphed.cedeplar.ufmg.br/wp-content/uploads/2013/02/Relatorio_preliminar_1872_site_nphed.pdf|titulo=PUBLICAÇÃO CRÍTICA DO RECENSEAMENTO GERAL DO IMPÉRIO DO BRASIL DE 1872|data=Janeiro de 2012|acessodata=1 de Janeiro de 2017|publicado=Núcleo de Pesquisa em História Econômica e Demográfica - NPHED|ultimo=|primeiro=}}</ref>
 
Segundo o censo 38,3% eram [[pardos]], 38,1% [[brancos]] e 19,7% [[negros]]. Os [[Indígenas|índios]], nomeados no censo como "caboclos", perfaziam 3,9% do total, curiosamente, os indígenas ficaram durante 101 anos sem aparecer como categoria separada nos levantamentos populacionais, só retornando em 1991. No caso dos indígenas, alguns pelo tom de pele, podem ter sido classificados como “pardos”, além disso, a ampla maioria dos povos originários passou batida pelo censo; diversas aldeias não foram contadas porque houve dificuldade de se chegar. Devemos considerar também, que inúmeros povos indígenas viviam em tribos isoladas, conservando seus hábitos primitivos de existência.<ref>{{Citar periódico|ultimo=Verona|primeiro=Ana Paula|ultimo2=Dias Júnior|primeiro2=Claudio Santiago|ultimo3=Verona|primeiro3=Ana Paula|ultimo4=Dias Júnior|primeiro4=Claudio Santiago|data=00/2018|titulo=Os indígenas nos Censos Demográficos brasileiros pré-1991|url=http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S0102-30982018000300451&lng=en&nrm=iso&tlng=pt|jornal=Revista Brasileira de Estudos de População|lingua=pt|volume=35|numero=3|doi=10.20947/s0102-3098a0058|issn=0102-3098}}</ref>
 
Em 1872, os [[Escravidão|escravos]] representavam 15,2% da população brasileira, destes 31% foram declarados como sendo pardos. Alguns municípios possuíam mais escravos que pessoas livres, como em Santa Maria Magdalena, Cantagallo, Valença, Pirahy e Vassouras, no Rio de Janeiro; Bananal, em São Paulo; Santa Cruz, na Bahia; e São Luiz Gonzaga, no Maranhão.<ref>{{Citar web|titulo=Publicação aborda evolução da divisão territorial brasileira de 1872 a 2010|url=http://legado.brasil.gov.br/noticias/meio-ambiente/2011/12/publicacao-aborda-evolucao-da-divisao-territorial-brasileira-de-1872-a-2010|obra=Governo do Brasil|acessodata=2019-08-10|lingua=pt-br}}</ref>