Desfibrilador automático externo: diferenças entre revisões

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[[Ficheiro:AED open cutout.jpg|right|200px|thumb|Um DEA aberto e com as pás prontas para serem postas.]]
O '''Desfibrilador Automático Externo''' (DEA) é um aparelho eletrônico portátil que diagnostica automaticamente as, potencialmente letais, arritmias cardíacas de [[fibrilação ventricular]] e [[taquicardia ventricular]] em um paciente.<ref name=AHA1>{{citar periódico|url=http://circ.ahajournals.org/cgi/content/full/95/6/1677|titulo=Automatic External Defibrillators for Public Access Defibrillation|ultimo=Kerber|primeiro=Richard E|coautores=Becker, Lance B; Bourland, Joseph D; Cummins, Richard O; Hallstrom, Alfred P; Michos, Mary B; Nichol, Graham; Ornato, Joseph P; Thies, William H; White, Roger D; Zuckerman, Bram D|data= 18 de março de 1997 |volume=95|paginas=1677-1682|jornal=Circulation|editora=American Heart Association|acessodata=9 de setembro de 2010|pmid=9118556}}</ref>. Além de diagnosticar, ele é capaz de tratá-las, através da [[desfibrilação]], uma aplicação de corrente elétrica que para a arritmia, fazendo com que o coração retome o ciclo cardíaco normal.
 
O desfibrilador automático externo (DEA), utilizado em parada cardiorrespiratória, tem como função identificar o ritmo cardíaco "FV" ou fibrilação ventricular, presente em 90% das paradas cardíacas. Efetua a leitura automática do ritmo cardíaco através de pás adesivas no tórax. Tem o propósito de ser utilizado por público leigo, com recomendação que o operador faça curso de Suporte Básico em parada cardíaca. Descarga: 200 &nbsp;[[Joule|J]] ( bifásico ) e 360 &nbsp;J ( monofásico ) em adultos. Crianças, acima de 8 anos - 100 &nbsp;J (redutor). Não há consenso na utilização de crianças com menos de 30&nbsp;kg.
 
Hoje, são utilizados equipamentos em unidades de emergência e [[UTI]]s, com cargas monofásicas que variam de 0 a 360 joules&nbsp;J ou bifásicas de 0 a 200&nbsp;J.
 
Em muitos países a aquisição e utilização dos aparelhos DEA é livre e incentivada, pelas seguintes razões:
*em caso de paragem cardiorespiratóriacardiorrespiratória tem de ser aplicado de imediato, não havendo tempo para chamar um serviço de emergência;
*os DEA actuam sozinhos/inteligentemente, aplicando o choque apenas se for estritamente necessário.
 
Um estudo que analisou a utilização do DEA acompanhou 22 indivíduos, onde 18 estavam com uma arritimia cardíaca que o DEA poderia tratar (fibrilação ventricular ou taquicardia ventricular). DOsDos 18, 11 sobreviveram. O mais interessante, porém, é que dos 11 sobreviventes, 6 foram salvos por transeuntes com absolutamente nenhum treinamento prévio na utilização de DEAs.<ref>{{citar periódico|autor =Caffrey SL, Willoughby PJ, Pepe PE, Becker LB |título=Public use of automated external defibrillators |periódico=N. Engl. J. Med. |volume=347 |número=16 |páginas=1242–7 |ano=2002 |month=October |pmid=12393821 |doi=10.1056/NEJMoa020932}}</ref>
 
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