Governo Jair Bolsonaro: diferenças entre revisões

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Censura de estudo sobre uso de drogas no país
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Organizações ambientais também criticaram a demissão do diretor do Inpe no meio do mandato. O Observatório do Clima afirmou que "a exoneração de Ricardo Galvão é lamentável, mas era esperada; que ele selou seu destino ao não se calar diante das acusações atrozes de Jair Bolsonaro ao Inpe; e que a imagem do Brasil já está irremediavelmente comprometida por essa cruzada contra os fatos". "Nos próximos meses, Bolsonaro e seu ministro do Ambiente descobrirão, do pior jeito, que não adianta matar o mensageiro nem aparelhar o Inpe. A única maneira de evitar más notícias sobre o desmatamento é combatê-lo", continuou o Observatório do Clima. "O desmatamento está subindo muito vinculado às políticas do próprio governo e o governo parece agora muito mais preocupado em salvar a sua própria imagem do que proteger a floresta. A gente está perdendo a Amazônia para o crime e o governo precisa dar uma resposta para isso imediatamente", disse Márcio Astrini, coordenador de Políticas Públicas do [[Greenpeace]].<ref name="INPE"/>
 
=== Censura de estudo sobre uso de drogas no país ===
[[Imagem:Osmar Terra em 12 de maio de 2016 (cropped).jpg|thumb|upright|Ministro da Cidadania, Osmar Terra]]
Em maio de 2019, um levantamento sobre o uso de drogas pela população brasileira feito pela [[Fundação Oswaldo Cruz]] (Fiocruz) foi censurado a pedido do Ministério da Justiça, que alegou discordâncias sobre a metodologia usada. O estudo ouviu mais de 16 mil pessoas, contou com 500 profissionais de diferentes áreas, foi realizado entre 2014 e 2017, e concluiu que não havia uma epidemia de consumo de drogas no Brasil.<ref>{{citar web |título=Estudo da Fiocruz sobre uso de drogas no Brasil é censurado |url=https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2019/05/29/estudo-da-fiocruz-sobre-uso-de-drogas-no-brasil-e-censurado.ghtml |obra=G1}}</ref>
 
O estudo foi censurado por desagradar o governo, que pretendia aprovar uma lei que permitiria a internação involuntária de dependentes químios. [[Osmar Terra]], que hoje é o [[Ministério da Cidadania|Ministro da Cidadania]], havia proposto esse projeto de lei 10 anos antes, que ficou travado no Congresso até ser aprovado pela Câmara em 2013 e depois ter sido aprovado pelo Senado em 25 de maio de 2019.<ref>{{citar web |título=Senado aprova projeto que prevê internação involuntária de dependentes químicos |url=https://g1.globo.com/politica/noticia/2019/05/15/senado-aprova-projeto-que-preve-internacao-involuntaria-de-dependentes-quimicos.ghtml |obra=G1 |acessodata=14 de Agosto de 2019}}</ref>
 
=== Indicação de filho como embaixador ===