Atentados na Noruega em 2011: diferenças entre revisões

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<ref>{{Citar web |url=http://g1.globo.com/mundo/noticia/2011/07/massacre-na-noruega-em-prisao-preventiva-suspeito-nao-se-declara-culpado-1.html |título=Massacre na Noruega: em prisão preventiva, suspeito não se declara culpado |obra=[[Globo]]}}</ref><ref>{{Citar web |url=https://www.newsinenglish.no/2012/08/23/breivik-back-at-his-future-home/ |título=Breivik back at his future ‘home’ |obra=News in English}}</ref>
 
Em 13 de agosto de 2011, Breivik foi levado de volta à ilha de Utøya pelas autoridades policiais com a finalidade de recriar suas ações no dia do massacre. Nem a mídia, nem o público foram alertados para a operação e mais tarde a polícia explicou que essa movimentação surpresa foi necessária para evitar comoção social, e que considerava menos ofensivo para os sobreviventes dos atentados que a reconstituição do crime fosse feita antecipadamente ao invés de ocorrer durante audiência judicial. Apesar dos muitos barcos e helicópteros da polícia em torno do local naquele dia, nenhum dos civis que vieram para deixar flores à beira do ladolago perceberam o que estava acontecendo poucas centenas de metros de distância. Na noite de 14 de agosto, a polícia realizou uma coletiva de imprensa sobre a reconstrução dos crimes. Foi relatado que Breivik não ficou indiferente ao seu retorno a Utøya, mas que ele não demonstrou nenhum remorso. O inspetor Pål Fredrik Hjort Kraby descreveu o comportamento e a indiferença de Breivik na ilha como "''surreais''", uma vez que ele passou oito horas de bom grado mostrado à polícia exatamente como ele havia realizado todos os 69 assassinatos.<ref>{{Citar web |url=http://www.vg.no/nyheter/innenriks/oslobomben/artikkel.php?artid=10081294 |título=Politiet om Breivik på Utøya: – Viste ikke uttrykk for anger&nbsp;– VG Nett om Terrorangrepet 22. juli |obra=Vg.no}}</ref>
 
O julgamento derradeiro aconteceu em 16 de abril de 2012 e durou até 19 de junho de 2012,<ref name="UOLnotícias" /> sendo que muitas organizações de mídia foram credenciadas para cobrir os procedimentos. Anders Behring Breivik admitiu que ele havia cometido os atos pelos quais estava sendo acusado, mas novamente declarou-se inocente, afirmando que o assassinato em massa se fazia necessário de acordo com suas convicções ideológicas. Para Breivik, seu objetivo principal durante os procedimento jurídicos era que ele não fosse considerado "''insano''" ou "''psicótico''", pois isso, em sua visão, faria como que o significado de sua "''mensagem''" se perdesse.<ref name="IG-SP">{{Citar web |url=https://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2012-08-24/breivik-e-condenado-a-21-anos-de-prisao-por-atentados-na-noruega.html |título=Breivik é considerado são e condenado a 21 anos de prisão por ataques na Noruega |obra=IG São Paulo}}</ref> Em 24 de agosto, Breivik finalmente foi considerado como mentalmente capaz por um painel de cinco psiquiatras, e portanto penalmente imputável. Ele foi então condenado à cumprir uma sentença de 21 anos de prisão em regime fechado, uma pena que pode ser repetidamente prolongada a cada 5 anos, desde que o terrorista ainda seja considerado como uma ameaça à sociedade. Esta é a sentença máxima permitida pela lei norueguesa, e a única maneira de sobrevir uma espécie de prisão perpétua.<ref name="IG-SP" />