Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares: diferenças entre revisões

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O '''Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN)''' é vinculadouma instituição pública de pesquisa técnica e científica vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia do Estado de São Paulo e gerido técnica e administrativamente pela [[CNEN|Comissão Nacional de Energia Nuclear]] (CNEN), órgão do [[Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação]] (MCTI). Também é associado à [[Universidade de São Paulo]] (USP) para fins de ensino e pós-graduação. Fundado em 31 de agosto de 1956, o IPEN está localizado na [[Cidade Universitária Armando de Salles Oliveira]] (USP), ocupando uma área de 500.000m2 e contando com cerca de 1.000 servidores e 400 alunos de pós-graduação.
 
O IPEN caracteriza-se pela multidisciplinaridade de sua atuação nas áreas de saúde, meio ambiente, aplicações de técnicas nucleares, materiais, segurança radiológica, reatores nucleares e fontes alternativas de energia. O conhecimento gerado por seus pesquisadores e técnicos resulta em produtos e serviços de alto valor econômico e estratégico para o país. Programas de ensino e informação científica possibilitam levar esse conhecimento para a sociedade e diversas outras instituições de pesquisa. Na área de gestão tecnológica, são realizadas avaliações anuais do Plano Diretor, visando a melhoria do desempenho da organização.
 
Em medicina nuclear, são realizados aproximadamente três milhões de procedimentos médicos com [[Radiofármaco|radiofármacos]] produzidos na instituição. Equipamentos como o [[acelerador de partículas]] [[cíclotron]] e o [[reator nuclear]] de pesquisas [[IEA-R1]] são utilizados para a produção de radioisótopos, matérias-prima para a fabricação dos radiofármacos. TodaO aIEA-R1 produçãoé segueo asprincipal maisreator rigorosas normasnuclear de segurançapesquisas do radiológicaBrasil, sendofundamental certificadano desenvolvimento de pesquisas e na normaprestação ISOde 9001serviços de [[irradiação]].<ref>{{citar web |título=Ipen fabrica centésimo elemento para reator nuclear |url=https:2008//exame.abril.com.br/ciencia/ipen-fabrica-centesimo-elemento-para-reator-nuclear/ |obra=Exame |acessodata=21 de agosto de 2019 |data=1 de outubro de 2012 |língua=português}}</ref>
 
As tecnologias desenvolvidas em química e meio ambiente possibilitam análises que subsidiam políticas públicas em defesa do ambiente. Pesquisas no campo do ciclo do combustível contribuíram para desenvolvimentos em áreas correlatas como cerâmicas, metais, vidros, cristais, lasers e células a combustível. Técnicas de engenharia genética permitem sintetizar em laboratório hormônios para o tratamento de doenças. A irradiação possibilita conservar alimentos sem perda de suas propriedades nutricionais, esterilizar tecidos humanos, materiais médicos e cirúrgicos, entre outros, além de tratar efluentes industriais. Até mesmo a preservação de obras do patrimônio histórico, artístico e cultural se beneficia da tecnologia nuclear. Para atingir seus objetivos, o instituto incentiva parcerias e intercâmbios com instituições públicas e empresas.
 
Fundado em 31 de agosto de [[1956]], o IPEN está localizado na [[Cidade Universitária Armando de Salles Oliveira]] (USP), ocupando uma área de 500.000m2 e contando com cerca de 1.000 servidores e 400 alunos de pós-graduação.
 
Desde 1998, o instituto abriga o Centro de Inovação, Empreendedorismo e Tecnologia (Cietec) para estimular projetos inovadores estreitando os laços entre empresas e instituições de pesquisa. O Cietec é uma iniciativa que reúne a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Econômico, [[Sebrae]]/SP, USP, [[IPT]], IPEN e MCTI.
 
{{Referências}}
 
== Ligações externas ==