Leonor de Portugal, Imperatriz Romano-Germânica: diferenças entre revisões

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Inseri informações ausentes, como os seus filhos e as suas datas e locais de nascimento, a causa, data e local da sua morte, o seu enterro e a relação com o marido, usando como referência as páginas "Eleonora d'Aviz", Wikipédia em italiano, e "Элеонора Елена Португальская", Wikipédia em russo.
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Após estadia em Roma, partiram para sul, onde se quedaram no [[Reino de Nápoles]] para as festividades da Páscoa e, passados os interditos da Quaresma, para celebrações nupciais oferecidas pelo tio da Imperatriz, o Rei [[Afonso V de Aragão]]. Foi também nesta estadia no Sul de Itália que o casamento foi então consumado. O Embaixador Lopo de Almeida retrata o episódio caricato de '''D. Leonor''' ter recusado por 5 vezes nessa noite ser escoltada ao leito do marido por outrem que não o próprio Imperador. Este acabou por ceder e foi pessoalmente buscar D. Leonor aos seus aposentos.<ref>ALMEIDA, L. (1935) pág.29</ref> O Imperador ausentou-se para Roma poucos dias passados, mas a Imperatriz ficou a gozar da hospitalidade de seu tio até 24 de abril.<ref>COELHO, M.H. da Cruz (2002-2003) pág. 66</ref> Segundo as estimativas de Lopo de Almeida, o [[Rei de Nápoles]] terá gasto mais de 100000 [[cruzado (moeda portuguesa)|cruzados]] para acolher o casal imperial.<ref>ALMEIDA, L. (1935) pág.30-33</ref>
 
 
Leonor e Frederico tiveram cinco filhos:
 
* Cristóvão ([[Wiener Neustadt]], 16 de novembro de 1455 – [[Wiener Neustadt]], 21 de março de 1456);
* [[Maximiliano I do Sacro Império Romano-Germânico|Maximiliano I]] (Castelo de Wiener Neustadt, 22 de março 1459 – [[Wels]], 12 de janeiro de 1519), successor do pai;
* Helena (3 de novembro de 1460 – 28 de fevereiro de 1461);
* Cunegunda (Castelo de Wiener Neustadt, 16 de março de 1465 – [[Mónaco]], 6 de agosto de 1520), casou com [[Alberto IV da Baviera|Alberto IV]], duque da Baviera;
* João (9 de agosto de1466 – 10 de fevereiro de 1467).
 
 
Leonor e Federico eram bem diferentes, e as paixões desta por dança, jogo e caça não eram compartilhadas pelo cônjuge, e o seu relacionamento era condicionado pelas suas diferenças. Frederico enviou a comitiva portuguesa de Leonor para Portugal por causa do alto custo de manutenção, mas a imperatriz começou a sofrer saudades de casa.
 
Frederico III repreendeu a sua esposa por ter causado a morte de vários dos seus filhos, fazendo-os comer comida portuguesa, de modo que ele pessoalmente cuidou dos dois filhos restantes. Durante o tempo do [[cerco de Viena]], quando as pessoas foram forçadas a comer ratos, cães e gatos, Leonor trabalhou para elevar a sua moral.
 
A história retratou Leonor como uma princesa tirada de uma esplêndida corte em Portugal e instalada em uma Viena culturalmente morta, por causa da cobiça de seu marido.
 
Leonor de Portugal morreu aos 32 anos de [[Shigelose|disenteria]] em [[Wiener Neustadt]], a [[3 de fevereiro]] de [[1467]], e foi enterrada no mosteiro [[Ordem de Cister|cisterciense]] de Neukloster ou da Santíssima Trindade, onde o seu túmulo ainda pode ser visto.
 
{{Commonscat|Eleanor of Portugal (1434-1467)}}