Douglas DC-3: diferenças entre revisões

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O '''Douglas DC-3''' é um antigo [[avião]] [[bimotor]] para uso civil e que revolucionou o transporte de passageiros nas [[década de 1930|décadas de 1930]] e [[década de 1940|1940]].
 
O '''[[Douglas C-47 Skytrain]]''' a versão militar do Douglas DC-3, largamente utilizado na [[Segunda Guerra Mundial]], tornando-se um dos principais fatores da [[Dia da Vitória na Europa|vitória aliada]].
 
Mais de 10.000 unidades foram fabricadas em diversas versões, tanto para transporte de [[tropa]]s ou [[Pára-quedismo|para-quedistas]] como para o transporte de cargas.
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Foram produzidas numerosas variantes do C-47, com diferentes motores, equipamentos ou disposição das cabinas.
 
Uma delas, para o lançamento de [[pára-quedista]]squedistas, teve tantas alterações especificas que passou a ser designado por '''C-53 Skytrooper'''.
 
A ''[[Royal Air Force]]'' (RAF - Força Aérea do Reino Unido) utilizou cerca de 2.000 aviões C-47, passando a designá-los como '''Dakota''', nome pelo qual a aeronave ficou conhecida em quase todo o mundo.
 
== Versões ==
[[Imagem:DC 3 (2).JPG|thumb|Dakota em exposição no Museu do Ar (Polo de Sintra)]]
Abaixo estão descritas as versões civis e militares do DC-3. Entre parênteses, estão as denominações utilizadas pela ''Royal Air Force'' (Dakota).
 
* '''DC-3''': versão inicial civil;
* '''C-47''' ('''Dakota I'''): Versão militar inicial do DC-3;
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* '''Lisunov Li-2''': cópia do DC-3, construída sob licença na União Soviética;
* '''Super DC-3''': versão civil aperfeiçoada, com maior capacidade de carga e com uma nova asa;
* '''R4D-8''' (depois denominado '''C-117D'''): versão militar naval do Super DC-3.
 
== Emprego na Força Aérea Portuguesa ==
[[Imagem:DC 3 (2).JPG|thumb|Dakota em exposição no Museu do Ar (Polo de Sintra)]]
[[Imagem:C-47inside.jpg|thumb|Visão do interior de um C-47]]
[[Imagem:DC3 Silh.jpg|thumb|Três vistas.]]
Em [[1944]], resultante de uma aterragem de emergência em [[Lisboa]], um avião americano deste tipo foi apreendido. Durante a [[Segunda Guerra Mundial]], o estatuto de [[Portugal]] como [[País neutro|país não beligerante]] proibia a utilização do [[espaço aéreo]] por aviões envolvidos no conflito. Antecipando-se à apreensão, o embaixador americano ofereceu a aeronave a [[Portugal]]. A partir de [[1958]], a [[Força Aérea Portuguesa]] adquiriu 29 aviões Dakota provenientes de diversas origens e de vários modelos.
 
Operaram em missões de carga e transporte de passageiros. Durante a [[Guerra colonial portuguesa|Guerra do Ultramar]] nas três frentes executaram missões de [[reconhecimento aéreo]], lançamento de pára-quedistas, transporte de feridos, busca e salvamento e até de bombardeamento na [[Guiné-Bissau]].
 
Com o fim da Guerra do Ultramar foram abatidos ao serviço. Muitos deles foram oferecidos aos novos países africanos, antigas [[Império Português|colónias portuguesas]].
 
== Emprego na Força Aérea Brasileira ==
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Versões anteriores da série DC da Douglas já vinham sendo empregadas pelo [[Exército Brasileiro]] desde [[1936]], com a compra de 2 DC-2, que voavam com designação C-32, a seguir foram encomendados outros 18 DC-2, na configuração C-33.
 
Quando o antigo Corpo Aéreo deu origem à Força Aérea[[Aviação do ExercitoExército Brasileiro]] em [[1941]] o C-47 Skytrain veio a consolidar-se como o avião de transporte padrão.
 
Essa extraordinária aeronave operou em todos os continentes, participou de todas as batalhas mais importantes e permaneceu em operação muito tempo depois de terminada a 2ª Grande Guerra.
 
Hoje em dia existe um Douglas DC-3, de propriedade do empresário Arruda Botelho, voando no [[Brasil]]. Existem alguns outros exemplares em exposição no Brasil, entre eles no [[Museu Aeroespacial]], na entrada da antiga VEM (Varig Engenharia e Manutencao, atual [[TAP Manutenção e Engenharia Brasil]]) na [[Ilha do GaleãoGovernador]], no [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]], e no [[Museu da Tecnologia de São Paulo|Museu da Tecnologia]] em [[São Paulo (cidade)|São Paulo]].
 
Um DC-3 de matrícula PP-ANU, foi exposto durante décadas no extinto museu da [[Varig]] em [[Porto Alegre]], quando o museu encerrou suas atividades. O mesmo foi abandonado e agonizou ao tempo durante anos, hoje restaurado, encontra-se em exposição ao lado do aeroporto (SBPA) [[ Aeroporto Internacioanal Salgado Filho|Salgado Filho em Porto Alegre]] no Shopping Boulevard Laçador, é possível visitar também o interior da aeronave em datas pre-estabelecidas.
 
UMA CURIOSIDADE: A [[Força Aérea Brasileira]] utilizou os C-47 até o início da década de 1980 portanto sendo a última força aérea a dar baixa deles no mundo .
 
Agora existe outro exemplar, o Douglas DC-3 "Rose", no [[Museu TAM]], junto ao [[Aeroporto de São Carlos]], em [[São Carlos (São Paulo)|São Carlos]] e ainda voando. Foi uma doação ao museu. Esse avião preserva algumas marcas de balas, pois foi usado no [[dia D]] na [[Segunda Guerra Mundial]]<ref>[http://www.panoramio.com/photo/47317952]</ref><ref>[http://blog.opovo.com.br/asaseflaps/dc3-abandonado-depois-de-tantos-sonhos-ter-inspirado/]</ref>.
 
Outro exemplar que chama a atenção de turistas, é um Douglas DC-3 exposto ao ar livre em uma praça na cidade de [[Canarana (Mato Grosso)|Canarana – MT]], avião é do tipo Douglas C-47-5-DK, conforme especificações da época, com número de série 12.303.
 
Avião esse que serviu na segunda guerra mundial, pertenceu as forças aéreas americanas, depois foi transferido a [[força aérea britânica]].
 
Em 21 de maio de 1976 foi definitivamente entregue à Cooperativa de Colonização 31 de Março Ltda – COOPERCOOL – com sede em [[Barra do Garças]]-MT, após ter sido anteriormente registrado na Conagro S.C. Ltda.
 
Desde 1981 encontra-se em exposição estática em Canarana – MT.
 
Existe um outro avião Douglas DC-3 na cidade de [[Alta Floresta]] MT em exposição na Praça da Cultura da cidade. Esse avião foi fabricado em 1942 nos Estados Unidos pertenceu a [[Cruz Vermelha Internacional]] e foi usado durante a 2º Guerra Mundial, logo que terminou a guerra foi para a força aérea de [[Belém (Pará)|Belém]] no estado do [[Pará]] e no final dos anos 70 os aviões começaram a ser vendidos pela força aérea Brasileira, e em Alta Floresta devido à descoberta do ouro, o avião foi adquirido tornando essencial para a população, entre 1980 e 1985 o Douglas DC-3 era muito usado para transportar colonos, garimpeiros e cargas. No dia 28 de janeiro de 2006 o avião foi doado ao município pelos pilotos[[piloto (aviação)|piloto]]s e proprietários Wilson Clever Lima e William José Lima (Irmãos Metralha) (fonte:http://www.altanoticias.com/2014/12/aviao-dc-3-patrimonio-historico-de-alta.html)
 
{{Referências}}
 
== Ver também ==
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* [[Vickers VC.1 Viking]]
* [[Museu TAM]]
 
{{Referências}}
 
{{Aviões da McDonnell Douglas}}