O Senhor dos Anéis: diferenças entre revisões

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O plano de fundo da história é revelado enquanto o livro progride, e elaborado também nos apêndices, no [[Silmarillion]] e em [[Contos Inacabados]], os últimos publicados após a morte de Tolkien. Começa milhares de anos antes da ação no livro, com a ascensão do epônimo senhor dos anéis, senhor do escuro [[Sauron]], possuidor de grandes poderes supernaturais, que governava o temido reino de [[Mordor]]. No fim da [[Primeira Era]] da [[Terra Média]], Sauron sobreviveu à catastrófica derrota e o exílio de seu mestre, a figura fundamental do mal, [[Morgoth]] e durante a [[Segunda Era]] Sauron planejou ganhar o domínio sobre a Terra Média. Sob aparência de "Annatar" ou ''senhor dos presentes'' ajudou os elfos ferreiros de [[Eregion]], e fomentou a forja dos anéis mágicos que conferenciaram vários poderes e habilidades aos seus portadores, mas [[Celebrimbor]], líder dos elfos ferreiros (muito talentoso e neto de [[Fëanor]] que criara as [[Silmarils]] na Primeira Era), os tinha forjado independentemente de Sauron. Os mais importantes destes foram os dezenove [[anéis do poder]] ou os Grandes Anéis.
 
Então Sauron forjou secretamente um Grande Anel para si próprio, O Anel, pois planeava escravizar os portadores dos outros anéis de poder. Este plano falhou em parte porque os elfos tomaram ciência dele e esconderam os seus anéis, os [[Três Anéis Élficos]], dando-os aos Sábios de seu tempo ([[Galadriel]], [[Círdan]] e [[Gil-Galad]]). Nesses, Sauron jamais tocou. Sauron lançou-se então à guerra, durante a qual capturou dezesseis dos anéis do poder e os distribuiu aos senhores e aos reis dos anões e dos homens. Estes anéis foram conhecidos como os sete e os nove respectivamente. Os Senhores Anões se provaram demasiado resistentes à escravização, embora seu desejo natural para a riqueza, especialmente ouro, aumentasse; isto trouxe muitos conflitos entre eles e outras raças. Dos sete Anéis que tinham sido dados aos Senhores Anões, Sauron recuperou os que não tinham sido destruídos, e dos nove Anéis presenteados aos Homens, Sauron trouxe todos para sua custódia. Esses humanos portadores dos Nove lentamente se corromperam e transformaram-se consequentemente nos morto-vivos, [[Nazgûl]], os Espectros do Anel, os servos mais temidos de Sauron.
 
Após 1 500 anos, o Numenorianos enviaram uma grande força para destruir Sauron, conduzida por seu poderoso monarca [[Ar-Pharazôn]], o Dourado. Abandonado por seus servos, Sauron rendeu-se e foi feito prisioneiro de [[Númenor]]. Entretanto, com perspicácia e força de vontade, começou a aconselhar o rei e envenenou as mentes do Númenorianos contra os [[Valar]]. Iludiu seu rei, aconselhando-o a invadir as [[Aman|Terras Imortais]] para conseguir ser imortal como os Valar e os [[Elfos (Tolkien)|elfos]]. Os Valar, ao saberem da invasão, invocaram [[Eru Ilúvatar]], que causou um deslizamento de terras sobre os Númenorianos, e abriu uma grande abismo no mar, destruindo Númenor e separando as Terras Imortais das Mortais. O corpo físico de Sauron foi destruído, mas seu espírito retornou a Mordor e assumiu um nova e terrível forma. Alguns Númenorianos (chamados de Fiéis por não terem deixado de adorar [[Ilúvatar]]) também obtiveram sucesso em escapar para a [[Terra-média]]. Esses eram chamados de ''Elendili'' e foram conduzidos por [[Elendil]] e seus filhos Isildur e [[Anárion]].
 
Depois de cem anos, Sauron lançou um ataque contra os Númenorianos exilados. Elendil formou a [[Última Aliança|Última Aliança dos Elfos e dos Homens]] com o Elfo-rei Gil-galad. Marcharam de encontro a Mordor, derrotando os exércitos de Sauron na planície de [[Dagorlad]] e sitiaram a fortaleza [[Barad-dûr]], onde Anárion morreu. Após sete anos sitiado, o próprio Sauron foi forçado a vir para fora e entrar num combate com os líderes. Gil-galad e Elendil foram mortos enquanto lutavam com Sauron e a espada de Elendil, [[Narsil]], quebrou-se. O corpo de Sauron foi subjugado e morto<ref name="letters" /> e Isildur cortou o [[Um Anel]] de sua mão com que sobrara da espada, [[Narsil]]; quando isto aconteceu, o espírito de Sauron fugiu e não reapareceu por muitos séculos. Isildur foi aconselhado,por Elrond, a destruir o Um Anel arremessando-o no vulcão da [[Montanha da Perdição]] onde foi forjado, mas atraído pela sua beleza, Isildur preferiu conservá-lo para que fosse a herança de seu povo.
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Tudo ocorre como previsto: os exércitos de Mordor caem na armadilha. Frodo e Sam conseguem passar, todavia antes de entrarem na Montanha da Perdição, encontram [[Gollum]] em seu caminho. Os hobbits se separam, Frodo adentra as Fendas da Perdição, uma câmara no vulcão que dá acesso à lava chamejante. Quando já está à beira do precipício, surpreendentemente, Frodo é dominado pelo Anel do Poder e o reivindica para si: "''o anel é meu, não vou destruí-lo''!". Nisso, Gollum intervém, ele e Frodo lutam ferozmente, até que Gollum arranca o anel das mãos de Frodo. Gollum escorrega e cai acidentalmente (ou não) na lava ardente, levando consigo o [[Um Anel]], que é destruído, assim como [[Sauron]], cujo espírito estava vinculado ao anel, e seus servos orcs, que dependiam de sua força e comando.
 
Aragorn, então, assume o trono de Gondor com o nome élfico ''Elessar'', sendo coroado Rei por Gandalf, e se casa com a meia-elfa [[Arwen]]. Tem início assim a Quarta Era, a era do Domínio dos Homens. Os elfos remanescentes da Terra-Média decidem partir para [[Aman]], morada dos deuses [[Valar]].
 
Os quatro Hobbits então retornam para o [[Condado]], tendo que enfrentar um último inimigo: [[Saruman]] que se apossou do Condado. Mas o [[istari|mago]] acaba morto pelas mãos de Grima Língua-de-cobra, e a paz volta à terra dos hobbits.
 
O livro termina com a partida para as [[Terras Imortais]] (Aman) de Gandalf, [[Galadriel]], [[Elrond]] assim como dos hobbits Frodo e seu tio Bilbo, que, embora mortais, conquistam o direito de viver o resto de seus dias junto aos Elfos e aos Valar, como reconhecimento de sua lealdade e sacrifício durante a Guerra contra Sauron e por terem sido portadores do Um Anel.<gallery mode="packed" caption="Edição brasileira de 1994, seguindo o padrão de publicação inglesa em três volumes">
Ficheiro:O senhor dos anéis- a sociedade do anel 1994.gif|A Sociedade do Anel
Ficheiro:O senhor dos anéis- as duas torres 1994.gif|As Duas Torres
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Mais tarde, nos anos 1980 e 90, bandas de metal encontraram lugar para Tolkien em suas músicas, muitas vezes usando a parte má da obra dele, os personagens e hostes ruins. [[Summoning]] fora a pioneira dentre as mais marcantes bandas de [[Black Metal]]/[[Metal melódico|Melódico]], pois além de ser completamente fiel aos padrões criados pela Mitologia Fantástica de Tolkien, foi uma das bandas mais inovadoras no sentido sonoro e ambiental. Passando o climax desde as terras imortais seguindo à Beleriand, Numenor, e em fim a Terra-Média. Mas nem só Summoning fica com o cargo em Black Metal, pois muitas bandas como [[Gorgoroth]], [[Lugburz]], [[Morgoth (banda)|Morgoth]], também tiveram os seus nomes e algumas músicas usurpadas pelo misticismo. [[Battlelore]] também é uma banda bastante influenciada em suas faixas sonoras.
 
As bandas alemãs [[Blind Guardian]], que possui entre outras referências a Tolkien, no álbum [[Nightfall in Middle-Earth]], contando a história das [[Silmarils]] e a banda [[Helloween]] com o álbum [[Master of the Rings]]. A finlandesa [[Nightwish]], (que possui a música ''Elvenpath'' e ''Wishmaster'', que faz alusão a [[Bilbo]], [[Goblins]] e [[Elbereth]] e a [[Lórien]]) são famosas bandas de metal.
 
Fora do rock, muitos artistas [[New Age]] foram influenciados pelo trabalho Tolkieniano. [[Enya]] escreveu uma música chamada [[Lothlórien]], e compôs duas músicas para o filme [[A Sociedade do Anel]]: ''May It Be'', cantada em Inglês e em [[Alto-élfico]] e ''Aníron'', cantada em [[Élfico-cinzento]]. Além dela outros muitos artistas encontraram na obra de Tolkien a inspiração para sua música.