Revolução liberal do Porto: diferenças entre revisões

Libertado Portugal da ocupação das tropas francesas, e após a derrota definitiva de [[Napoleão Bonaparte]] ([[1815]]), formou-se em Lisboa o "Supremo Conselho Regenerador de Portugal e do Algarve", integrado por oficiais do Exército e Maçons, com o objectivoobjetivo de expulsar os britânicos do controlo militar de Portugal, promovendo a "salvação da independência" da pátria.

Em outubro de 1817, o tribunal considerou culpados de traição à pátria e sentenciou à morte, por enforcamento, doze acusados.<ref>Beresford terá pretendido suspender a execução da sentença até que fosse confirmada pelo soberano mas a Regência, "''melindrando-se de semelhante insinuação como se sentisse intuito de diminuir-se-lhe a autoridade, imperiosa e arrogante ordena que se proceda à execução imediatamente''". ([[Rocha Pombo|POMBO, Rocha]]. ''História do Brasil (v. IV)''. p. 12.</ref> As execuções de [[José Ribeiro Pinto]], do major [[José da Fonseca Neves]], de [[Maximiano Dias Ribeiro]] (todos maçons), e de [[José Joaquim Pinto da Silva]], do major [[José Campello de Miranda]], do coronel [[Manuel Monteiro de Carvalho]], de [[Henrique José Garcia de Moraes]], de [[António Cabral Calheiros Furtado de Lemos]], de [[Manuel Inácio de Figueiredo]] e [[Pedro Ricardo de Figueiró]] (possivelmente maçons), tiveram lugar no dia [[18 de outubro|18]], no Campo de Santana (hoje Campo dos Mártires da Pátria). O general Gomes Freire de Andrade, foi executado na mesma data, no [[Forte de São Julião da Barra]].