Escravidão no Brasil: diferenças entre revisões

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→‎Africanos e descendentes como senhores de escravo: adicionei novas informações, referências e uma imagem.
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[[Imagem:Pelourinho.jpg|miniatura|A flagelação pública de um escravo no [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]], por [[Jean-Baptiste Debret]], ''Voyage pittoresque et Historique au Brésil'' (1834-1839)]]
[[Imagem:Debret casa ciganos.jpg|miniatura|Escravos domésticos no Brasil em 1820, por [[Jean-Baptiste Debret]]]]
[[Imagem:Francisco Paulo de Almeida (Barão de Guaraciaba).jpg|miniatura|[[Francisco Paulo de Almeida]] ([[1821]]-[[1901]]), primeiro e único [[Barão]] de [[Guaraciaba (Minas Gerais)|Guaraciaba]], título concedido pela Princesa Isabel.<ref name="Caio Barretto Briso">{{citar web|url=http://oglobo.globo.com/rio/um-barao-negro-seu-palacio-seus-200-escravos-14573740|titulo=Um barão negro, seu palácio e seus 200 escravos|data=5 de março de 2008|acessodata=5 de setembro de 2018|publicado=[[O Globo]]|ultimo=Barretto Briso|primeiro=Caio}}</ref> Um dos [[brasileiros negros]] mais ricos e bem sucedidos do [[Brasil imperial]] <ref name="Caio Barretto Briso"/> chegando a ser proprietário de, aproximadamente, mil escravos.<ref>{{citar web|url=https://www.bbc.com/portuguese/brasil-44792271|titulo=A história esquecida do 1º barão negro do Brasil Império, senhor de mil escravos|data=15 julho 2018|acessodata=5 de setembro de 2018|publicado=[[BBC]]|ultimo=Lopes|primeiro=Marcus}}</ref>]]
 
No Brasil, a participação de africanos e seus descendentes como agentes ativos do sistema escravista também foi crucial. Em determinados momentos da História brasileira era comum que, após conseguirem a liberdade, ex-escravos adquirissem um ou vários escravos. Isso se fez notar especialmente em [[Minas Gerais]] no [[século XVIII]]. A sociedade mineira era essencialmente urbana e isso proporcionava uma grande oportunidade de ascensão social para as pessoas, inclusive escravos. A extração do ouro enriqueceu a região e agitava a economia. Sapateiros, ferreiros, alfaiates, tecelões e chapeleiros conseguiam enriquecer. Mulheres escravas vendiam doces e refeições para os mineradores a mando de seu senhor e muitas vezes conseguiam comprar sua liberdade com o dinheiro que sobrava. A [[carta de alforria]] na época custava 150 mil [[réis]], equivalente ao preço de uma casa simples. Também era comum que senhores estipulassem em seu [[testamento]] que seus escravos deveriam ser libertos após a sua morte. A participação de negros entre a população livre brasileira e entre os senhores de escravos era notável.<ref name="guia"/>