Ciência política: diferenças entre revisões

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No [[século XVIII]], [[Montesquieu]] em pleno [[iluminismo]], difunde ideias políticas que têm por base a acção humana. Esta surge, assim, como alternativa às ideias de Aristóteles, chamando a atenção para a “natureza das coisas”. Procurou explicar a natureza das coisas pelas suas [[idiossincrasias]]. Foi com Montesquieau que a geografia dos Estados ou a [[geopolítica]] se tornou um elemento importante na análise política. Introduz o método comparativo de base geográfica. Faz a distinção entre [[república]], [[monarquia]] e [[despotismo]], afirmando que este último deveria ser erradicado e afastado, na república o poder pertence ao povo ou a uma parte esclarecida deste, na monarquia o poder pertence ao monarca, no despotismo, o poder pertence a um indivíduo, o déspota que governa sem [[honra]] e que utiliza o terror e a violência como forma de governação. Para erradicar o despotismo, Montesquieu apresenta a teoria da [[separação de poderes]], de forma que o poder seja descentralizado das mãos de uma só pessoa para que não o use em proveito próprio. Resolvia-se então o perigo do despotismo com a institucionalização da separação de poderes.
 
A partir da segunda metade do século XVIII, a investigação dos fenómenofenómenos políticos começaram a perder terreno e a dar lugar a ciências como a [[sociologia]], o [[direito]] e a [[economia]]. Embora a ciência política não tenha desaparecido.
 
A prová-lo está o contributo dado por três autores e pensadores do século XIX. [[Auguste Comte]] (alertou para a necessidade de analisar com objectividade os fenómenos ou factos políticos); [[Alexis de Tocqueville]] (chama a atenção para o estudo do sistema político norte-americano, na sua análise introduziu um conjunto de entrevistas, o que lhe permitiu uma comparação entre estas e irradiar erros ou alguma falha possível, fazendo um quadro onde apresentava detalhadamente o sistema político norte-americano como se de uma fotografia se tratasse); [[Karl Marx]] (introduz uma nova perspectiva de abordagem dos fenómenos políticos e de poder, uma vez que faz uma análise do ponto de vista económico e social, o fenómeno político é uma consequência das relações de [[produção]], e o regime político era o reflexo da organização das forças produtivas). É também nesta altura que surgem as ciências políticas especializadas em determinados fenómenos (economia política, direito político, geografia política, etc.)