Roberto Maia: diferenças entre revisões

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==Biografia==
'''Roberto Maia''' participou ativamente dos tempos áureos da imprensa brasileira, fazendo da fotografia peça fundamental para a revolução visual desencadeada pelo jornal [[Ultima Hora]]<ref>1 Arquivo público do Estado de São Paulo [http://www.arquivoestado.sp.gov.br/site/acervo/repositorio_digital/ultimahora_fotos</ref>. Foi fotógrafo ativo na equipe da [[O Cruzeiro (revista)]]<ref>2 "As origens do fotojornalismo no Brasil: Um olhar sobre O Cruzeiro" (1940-1960), organização: Sergio Burgi, Helouise Costa [[Instituto Moreira Salles]]</ref>, em qual trabalhara ao lado de [[Jean Manzon]], antes de aceitar ao convite de [[Samuel Wainer]] para dirigir o departamento fotográfico do seu novo jornal que fundara em 1951. O [[Ultima Hora]] foi o primeiro periódico a dar crédito profissional aos fotógrafos, também responsável pelas primeiras sequencias fotográficas de partidas de futebol, e entre outras inovações para o jornalismo daquela época. Durante dez anos, Roberto dirigiu, além da sede no Rio de Janeiro, as unidades de Niterói, Porto Alegre, Recife e São Paulo. Entretanto, ausentou-se do jornal por dois anos para atender à convocação de [[Juscelino Kubitschek]] e servir à [[Presidência da República]], auxiliando, principalmente, a primeira dama [[Sara Kubitschek]] em suas andanças com as pioneiras sociais. De volta ao jornal, em uma das habituais visitas matinais que fazia ao patrão e amigo [[Samuel Wainer]], aguardando o seu cafezinho, Roberto foi encontrado pela empregada doméstica, como se adormecido no sofá. Partira aos 52 anos, deixando três filhos: Maria Helena, Roberto e Rubens. Os dois últimos seguiram carreira na fotografia.
 
- "A ousadia era uma característica da [[Ultima Hora]], tanto no plano da redação quanto na parte técnica.
(...) O laboratório ficou sob comando de Roberto Maia, um dos únicos profissionais que eu trouxera dos [[Diários Associados]] - o outro fora [[Augusto Rodrigues]].
Maia pode ser considerado o pai da moderna fotografia brasileira. Tinha um talento excepcional, e ajudou-me a valorizar o uso de fotos jornalísticas como nenhuma outra publicação fizera antes." - [[Samuel Wainer]], em "Minha razão de viver."<ref>3 "Minha razão de viver" - memórias de um repórter, página 146, editora [[Grupo Record]], 4a edição - autobiografia do [[Samuel Wainer]]</ref>
 
==Referencias==