Guiné-Bissau: diferenças entre revisões
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Linha 112:
{{Artigo principal|João Bernardo Vieira}}
[[Imagem:João Bernardo Vieira detail1, 1822WD944.jpg|thumb|180px|[[João Bernardo Vieira]]]]
Segundo o projecto político concebido pelo PAIGC, a Guiné e [[Cabo Verde]], inicialmente constituídos como estados separados, tenderiam a formar uma unidade. Assim, após a independência, os dois países passaram a ser dirigidos por um único partido
Dentre as razões alegadas para o [[golpe de Estado]], foram apontadas: crise política interna do PAIGC e cerceamento de diálogo no interior do partido, crise económica e social no país, com escassez de alimentos básicos, como arroz, batata, óleo e açúcar; prisões e fuzilamentos de ex-comandos africanos, ex-milicianos e de alguns civis, acusados de terem pertencido ou apoiado o exército colonial português.<ref>Segundo [[Jaime Nogueira Pinto]], até Outubro de 1974, ainda sob a o domínio português, personificado por [[Carlos Fabião]], Luís Cabral teria mandado executar africanos que haviam integrado as [[Forças Armadas Portuguesas]]. V. PINTO, Jaime Nogueira, ''Jogos Africanos''. Lisboa: ''A Esfera dos Livros'', 2008.</ref>
Luís Cabral parte para [[Cuba]] e depois para o [[exílio]] em Portugal, enquanto que em Guiné eram mostradas [[valas comuns]] em Cumeré, Portogole e Mansabá,<ref>[http://www.africanidade.com/articles/3044/1/GUINA--BISSAU--UMA-INDEPENDANCIA-aSUI-GENERIS-a/Paacutegina1.html Guiné-Bissau: uma independência ''sui generis''] {{Wayback|url=http://www.africanidade.com/articles/3044/1/GUINA--BISSAU--UMA-INDEPENDANCIA-aSUI-GENERIS-a/Paacutegina1.html |date=20120111180125 }}, por Antonieta Rosa Gomes. ''Africanidade'', 25 de setembro de 2009.</ref> com os restos mortais de soldados guineenses que lutavam para o [[Exército Português]], fuzilados em massa por ordem do antigo chefe de estado
Após a derrubada de Luís Cabral, os dirigentes políticos cabo-verdianos decidiram desvincular-se do PAIGC, formando um novo partido, designado por PAICV ([[Partido Africano para a Independência de Cabo Verde]]), numa total ruptura política.
|