Factor de necrose tumoral: diferenças entre revisões

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A produção do TNF-α é feita principalmente pelos macrófagos. Entretanto, outras células podem produzi-lo, como os linfócitos T, mastócitos, células natural killers (NK), células endoteliais, células de Langerhans, astrócitos, células do músculo liso e células de Kupffer fetal humana. Vários estímulos, como as endotoxinas, partículas virais, fungos e porção C5a do complemento, LPS (lipopolissacarídeos) são capazes de provocar a produção de TNF-α pelos macrófagos.
 
O principal estímulo para a sua produção é a presença de lipopolissacarídeos (LPS) que compõem a membrana das bactérias gram[[Hans Christian Gram|Gram]] negativas. Após ser produzido e liberado, o TNF-α irá ligar-se a receptores específicos denominados de receptores de TNF (rTNF) I e II. Após ligar-se a seus receptores o TNF-α vai estimular a transcrição e a produção da enzima Ik B quinase, a qual irá produzir o fator nuclear kB (NF-kB). O NF-kb, quando ativado, irá agir no  núcleo da célula, induzindo a produção de diversas proteínas envolvidas nas respostas inflamatória e imunológica responsáveis pelas principais ações biológicas do TNF-α.
 
Os receptores de TNF (principalmente o rTNF-II) podem, ainda, desencadear o gatilho para a apoptose. Entretanto, o mecanismo que determinará qual efeito será dominante ainda não está totalmente esclarecido. Desta forma, o principal efeito fisiológico do TNF-α é promover a resposta imune e a inflamatória por meio do recrutamento de neutrófilos e monócitos para o local da infecção, além de ativá-los.