António de Ataíde, 1.º Conde da Castanheira: diferenças entre revisões

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Referir o primeiro casamento do pai de D. António com a filha do conde da Atalaia, de que teve um filho igualmente envolvido na conspiração do Duque de Viseu
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Seu pai casara pela segunda vez, perto do final do século XV e em idade avançada<ref name=":0" /> (os primeiros condes de Atouguia, pais de D. Álvaro de Ataíde, haviam casado quase 90 anos antes, no ano de 1412) com a referida D. Violante de Távora (n. ? - f. [[1555]]). Quer D. Álvaro de Ataíde, quer o seu sogro Pedro de Sousa tinham estado exilados em Espanha por mais de uma década, por terem participado na conspiração de setores da nobreza, liderados pelo [[Diogo, Duque de Viseu|Duque de Viseu]], contra o rei [[João II de Portugal|D. João II]] (no ano de 1484), só tendo regressado ao reino na sequência da amnistia decidida por [[Manuel I de Portugal|D. Manuel I]]. Do seu 1.º casamento com D. Leonor de Melo (filha do conde da Atalaia, D. Pedro de Melo), D. Álvaro tivera um filho, D. Pedro de Ataíde, igualmente envolvido na conspiração mas que, não tendo conseguido fugir para Espanha como o pai, fora preso, condenado à morte por sentença de 9 de agosto de 1485 e em seguida executado<ref name=":0" />.
 
Entre os tios maternos de D. António de Ataíde destacou-se Lopo de Sousa, que foi 2.º senhor do Prado, tendo casado com D. Brites de Albuquerque (são os pais de [[Martim Afonso de Sousa]], futuro capitão-mor da armada e da terra do Brasil e governador da Índia portuguesa); outro tio materno que se destacou foi João de Sousa, último prior ou abade de [[Rates]], o qual, com Mécia Rodrigues de Faria, foi pai - entre outros filhos ilegítimos - de [[Tomé de Sousa]] (c. [[1503|1503 - 1579]]), futuro 1.º [[governador-geral do Brasil]]. D. António de Ataíde viria assim a ter, entre os seus primos co-irmãos da família Sousa do Prado<ref>{{citar web|url=http://www.soveral.info/mas/Souza%20do%20Prado.htm|titulo=Origem dos Souza ditos do Prado|data=|acessodata=13-09-2019|publicado=|ultimo=Soveral|primeiro=Manuel Abranches de}}</ref>, dois destacados governadores do Império português, cuja carreira ele aliás muito ajudaria a impulsionar.
 
Ficou órfão paterno aos 5 anos de idade, pelo que muito precocemente começou a sua vida de cortesão ("''eu comecei a servir a el Rei nosso senhor sendo de muito pouca idade''", escreveria ele em 10 de janeiro de 1557<ref name=":1" />) Recebeu a primeira educação no [[Paço Real da Ribeira]], sendo o futuro [[João III de Portugal|D. João III]] ainda príncipe, e tendo ambos quase a mesma idade, ficaram muito amigos desde a infância.