Gregório Alexandrovich Potemkin: diferenças entre revisões
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|trabalho civil = [[Estadista]]
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'''Grigory Alexandrovich Potemkin''' ({{lang-ru|Григо́рий Алекса́ндрович Потёмкин}}) ([[Chizhovo]], 13 de setembro<sup>[[Calendário juliano|jul.]]</sup>/ [[24 de setembro]] de [[1739]]<sup>[[Calendário gregoriano|greg.]]</sup><ref>Em outras fontes a data de nascimento seria 16/27 de setembro</ref> — [[Iaşi]], 5 de outubro<sup>[[Calendário juliano|jul.]]</sup>/ [[16 de outubro]] de [[1791]]<sup>[[Calendário gregoriano|greg.]]</sup>) foi um marechal-de-campo [[Império Russo|russo]], [[estadista]] e um dos
== Início de carreira ==
Grigory Potemkin nasceu em Chizhovo, uma vila próxima a [[Smolensk]] na família de um oficial do exército. Depois de estudar na [[Universidade de Moscou]], ele se alistou na cavalaria de guarda. Participou no palácio do golpe em 1762 que expulsou [[Pedro III da Rússia|Pedro III]] e entronou Catarina II. Recebeu a patente de segundo tenente da Guarda. Catarina precisava de assistentes de confiança e apreciava a energia e a habilidade organizacional de Potemkin. As historietas biográficas relativas a ele durante os próximos anos, como a sua participação no assassinato do imperador deposto, são obscuras e, sobretudo, apócrifas.
== Amante de Catarina II ==
Em 1774, a relação deles assumiu um caráter mais íntimo. Potemkin tornou-se o favorito da [[tsarina]]; recebeu muitos prêmios e era indicado para os postos mais altos. Durante os próximos 17 anos ele foi a pessoa mais poderosa na [[Império Russo|Rússia]]. Potemkin sentia prazer em ostentar o luxo e a riqueza pessoal. Assim como Catarina ele cedeu ante a tentação de poder absoluto; porém, em muitos procedimentos ele era guiado pelo espírito do [[iluminismo]]. Mostrou tolerância de diferenças religiosas
Em 1776, por solicitação de Catarina, o [[imperador romano-germânico]] [[José II do Sacro Império Romano-Germânico|José II]] elevou Potemkin ao grau de príncipe do [[Sacro Império Romano-Germânico]]. Em 1775, ele foi substituído nas graças da imperatriz por Zavadovsky; mas as relações entre Catarina e seu amante anterior continuaram sendo muito amigáveis, e sua influência com relação a ela nunca foi perturbada seriamente por quaisquer dos favoritos subsequentes dela. Um grande número de acontecimentos testemunha a enorme e extraordinária influência de Potemkin durante os próximos dez anos. Sua correspondência com a imperatriz não foi interrompida. Os documentos de estado mais importantes passavam pelas mãos dele.
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Em 1790 conduziu as operações militares no [[rio Dniestre]] e instalou sua corte em [[Iaşi]] com toda a pompa [[Ásia|asiática]]. Em 1791, voltou a [[São Petersburgo]] onde, junto com seu amigo [[Príncipe Bezborodko|Bezborodko]], fez esforços vãos para subverter o novo favorito, o príncipe [[Platon Zubov]], e em quatro meses gastou {{fmtn|850000}} rublos em banquetes e entretenimentos no [[Palácio de Tauride]], uma soma posteriormente reembolsada a ele pelo tesouro. Então a imperatriz impacientou-se e o mandou voltar (em 1791) a Iaşi para conduzir as negociações de paz como chefe russo plenipotenciário.
Potemkin morreu de [[malária]] no caminho de [[Iaşi]] para [[Mykolayiv|Nikolayev]], nos braços de sua sobrinha, a condessa Branicka, em 16 de outubro de 1791
O grão-duque [[Paulo I da Rússia|Paulo]] permitiu em 1798 que os restos mortais de Potemkin fossem desenterrados, uma vez que há muito tempo se estava em dúvida quanto ao seu verdadeiro jazigo. Apenas o czar [[Alexandre I da Rússia|Alexandre I]] se preocupou novamente com seu enterro, e o czar [[Nicolau I da Rússia|Nicolau I]] permitiu que a cidade de Kherson em homenagem ao seu fundador Potemkin, em 1836, construísse uma estátua de bronze.
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