Paradigma: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Correções de vírgulas. Correção de referência (parênteses em ano de publicação).
Inserção de parágrafo sobre Margaret Masterman e respectivas referências.
Linha 7:
 
Em seu livro a ''[[Estrutura das Revoluções Científicas]]'' (1962)<ref>Kuhn, Thomas. Estrutura das revoluções científicas. São Paulo: Perspectiva, 1978. - [http://books.google.com.br/books?id=xnjS401VuFMC&printsec=frontcover&dq=thomas+kuhn&hl=pt-BR&ei=-ZQ4TujRNqnZ0QG9zNzYAw&sa=X&oi=book_result&ct=result&resnum=1&ved=0CCkQ6AEwAA#v=onepage&q&f=false Google Books] <small>Aug. 2011</small> </ref> apresenta a concepção de que "um paradigma, é aquilo que os membros de uma comunidade partilham e, inversamente, uma comunidade científica consiste em pessoas que partilham um paradigma" e define "o estudo dos paradigmas como o que prepara basicamente o estudante para ser membro da comunidade científica na qual atuará mais tarde".
 
A linguista inglesa Margaret Masterman (1910-1986)<ref>{{Citar periódico|data=2019-09-04|titulo=Margaret Masterman|url=https://en.wikipedia.org/w/index.php?title=Margaret_Masterman&oldid=914026364|jornal=Wikipedia|lingua=en}}</ref>, no artigo 'The Nature of a Paradigm'<ref>{{Citar livro|url=https://books.google.com.br/books?id=Vutfm5n6LKYC&printsec=frontcover&redir_esc=y#v=onepage&q=masterman&f=false|título=Criticism and the Growth of Knowledge: Volume 4: Proceedings of the International Colloquium in the Philosophy of Science, London, 1965|ultimo=science|primeiro=International colloquium in the philosophy of|data=1970-09-02|editora=Cambridge University Press|lingua=en|isbn=9780521096232}}</ref>, fez célebre crítica ao livro de Kuhn, onde aponta no mínimo 21 acepções ao termo 'paradigma'.
 
Hoisel (1998)<ref>Hoisel B. Anais de um Simpósio Imaginário SP, Editora Palas Athena, 1998 ISBN 85-7242-022-3</ref>, autor de um ensaio ficcional que aborda como a ciência haveria de se encontrar em 2008, chama atenção para o aspecto relativo da definição de paradigma, observando que enquanto o termo é relacionado a uma constelação de pressupostos e crenças, escalas de valores, técnicas e conceitos compartilhados pelos membros de uma determinada comunidade científica num determinado momento histórico, é também simultaneamente um conjunto dos procedimentos consagrados, capazes de condenar e excluir indivíduos de suas comunidades de pares. Nos mostra como este pode ser compreendido como um conjunto de "vícios" de pensamento e bloqueios lógico-metafísicos que obrigam os cientistas de uma determinada época a permanecer confinados ao âmbito do que definiram como seu universo de estudo e seu respectivo espectro de conclusões ardentemente admitidas como plausíveis.