O Verdadeiro Método de Estudar: diferenças entre revisões
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É a obra mais conhecida deste que é considerado o mais ativo [[estrangeirado]] português, reputada como um autêntico manifesto da modernidade do pensamento à luz das ideias [[Iluminismo|iluministas]].
Em dois volumes, após a sua primeira edição em 1746 voltou a ser reeditada em [[1747]]. A autoria, à época, foi atribuída a um anónimo religioso Barbadinho da Congregação de Itália, pseudónimo de Verney, que prudentemente preferiu ocultar o seu nome devido à omnipresença e omnisciência de um clima cultural profundamente avesso a obras de ruptura. Esta referência à [[Itália]] é fruto dos
O conteúdo da obra indica um progressismo notável que motivou fortíssimas reações e acesa polémica devido às orientações pedagógicas defendidas (entre elas, o acesso da mulher à Educação), tributo às investigações desenvolvidas por Verney e aos seus
{{quote2|''Na verdade o primeiro princípio de todos os estudos deve ser a gramática da própria língua [...]. Julgo que este deve ser o primeiro estudo da mocidade, e que a primeira coisa que se lhe deve apresentar é uma gramática da sua língua, curta e clara; porque, neste particular, a voz do mestre faz mais do que os preceitos. E não se deve intimidar os rapazes com mau modo ou pancadas, como todos os dias sucede; mas, com grande paciência, explicar-lhes as regras e, sobretudo, mostrar-lhes, nos seus mesmos discursos, ou em algum livro vulgar e carta bem escrita e fácil o exercício e a razão de todos estes preceitos.''|Luís António Verney, ''Verdadeiro Método de Estudar''.}}
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