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Bolsonaro representou o Brasil na [[14.ª reunião de cúpula do G20|14.ª reunião de cúpula]] do [[G20]] em [[Osaka]], no [[Japão]], realizada entre 28 e 29 de junho de 2019. Ao chegar do encontro, o presidente avaliou que teve sua "missão cumprida" e lembrou o anúncio do [[Tratado de Livre Comércio entre Mercosul e União Europeia|acordo comercial entre União Europeia e Mercosul]], negociado ao longo de 20 anos. Entre as principais reuniões de Bolsonaro, estiveram os encontros com o presidente da [[França]], [[Emmanuel Macron]], e a com a chanceler alemã, [[Angela Merkel]], para quem disse que o Brasil é alvo de uma "psicose ambientalista". A questão ambiental também foi alvo do encontro com Macron, onde Bolsonaro sinalizou que o Brasil vai continuar no [[Acordo de Paris (2015)|Acordo do Clima de Paris]], que estabelece metas de redução da emissão de [[gases estufa]]. A garantia dada por Bolsonaro foi considerada por Macron um dos pontos-chave para a celebração do acordo UE-Mercosul.<ref>{{Citar web|titulo=Compromisso do Brasil sobre clima foi chave para acordo, diz Macron|url=https://www.metropoles.com/mundo/compromisso-do-brasil-sobre-clima-foi-chave-para-acordo-diz-macron|obra=Metrópoles|data=2019-06-29|acessodata=2019-07-19}}</ref> "Eu convidei [Macron] para conhecer a região amazônica. Falei para ele [de fazermos] uma viagem de Boa Vista a Manaus. É pouco mais de duas horas. A gente poderia até voar a uma altura mais baixa, demoraria mais tempo, em um avião da Força Aérea, para ele ver que não existe o desmatamento tão propalado", afirmou Bolsonaro. O presidente brasileiro também teve uma reunião com líderes dos [[BRICS]] e com [[Donald Trump]], presidente dos [[Estados Unidos]], com quem discutiu a possibilidade da aplicação de mais sanções econômicas contra [[Venezuela]] e [[Cuba]].<ref>{{Citar periódico|ultimo=Passarinho|primeiro=Nathalia|data=2019-06-28|titulo=No G20, Trump e Bolsonaro debatem ações contra Cuba e outros países que financiam Venezuela|url=https://www.bbc.com/portuguese/internacional-48801565|lingua=en-GB}}</ref> Havia a programação de uma reunião bilateral com o presidente da China, [[Xi Jinping]], mas que acabou cancelada.<ref>{{citar web |url=https://g1.globo.com/politica/noticia/2019/06/30/apos-viagem-ao-japao-para-participar-do-g20-bolsonaro-chega-de-volta-a-brasilia.ghtml |titulo=Ao chegar de viagem ao Japão, Bolsonaro fala em 'missão cumprida' no G20 |editor=G1 |data=30 de junho de 2019 |acessodata=3 de julho de 2019}}</ref>
[[FicheiroImagem:Discurso Bolsonaro Assembléia Geral das Nações Unidas (cropped 2).jpg|miniaturadaimagem|225x225pxthumb|Bolsonaro na [[Assembleia-Geral das Nações Unidas|Assembleia-Geral]] das [[Nações Unidas]].]]
 
No dia 24 de setembro de 2019, Bolsonaro fez seu primeiro discurso na abertura da [[Assembleia-Geral das Nações Unidas|Assembleia-Geral]] das [[Nações Unidas]]. Durante o pronunciamento, ele criticou o [[Foro de São Paulo]] e países como [[Cuba]] e [[Venezuela]], além de ter afirmado que o Brasil "ressurge depois de estar à beira do socialismo". Bolsonaro também destacou os acordos comerciais entre o Mercosul e países europeus, a potencial adesão do Brasil à [[OCDE]], a redução das taxas de criminalidade e defendeu a soberania brasileira sobre a [[Amazônia]]. Na parte final de seu discurso, Bolsonaro investiu contra o que chamou de "sistemas ideológicos de pensamento que não buscavam a verdade, mas o poder absoluto" e relacionou isso ao ataque que sofreu durante a campanha, quando foi esfaqueado. Afirmou que "a ideologia" teria se instalado "no terreno da cultura, da educação e da mídia, dominando meios de comunicação, universidades e escolas". Também teria invadido "lares" para, em suas palavras, "investir contra a célula mater de qualquer sociedade saudável, a família".<ref>{{citar web |url=https://www.bbc.com/portuguese/brasil-49817014 |titulo=Bolsonaro na ONU: os 5 alvos principais do discurso do presidente |editor=[[BBC Brasil]] |data=24 de setembro de 2019 |acessodata=26 de setembro de 2019}}</ref>