Queda do Império Romano do Ocidente: diferenças entre revisões

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'''Queda do Império Romano do Ocidente''' (também chamada de '''Queda do [[Império Romano]]''' ou '''Queda de [[Roma Antiga|Roma]]''') foi o processo de declínio do [[Império Romano do Ocidente]], quando ele não conseguiu mais impor seu domínio e seu vasto território foi dividido em várias [[Estado sucessor|comunidades políticas sucessoras]]. O [[Império Romano]] perdeu as forças que permitiram-lhe exercer um controle efetivo de grande parte da [[Europa]], do [[Norte da África]] e do [[Oriente Médio]].
 
[[Historiador]]es modernos mencionam como fatores que causaram a decadência do Império a eficácia e os números do [[exército romano]], a saúde e os números da população romana, a força da economia, a competência do [[Imperador Romano|Imperador]], as mudanças religiosas do período e a eficiência da administração civil. A crescente pressão dos "[[bárbaros]]", povos que estavam fora da [[cultura greco-romana]], também contribuiu grandemente para o colapso da civilização romana. As razões para a queda são um dos principais temas da [[historiografia]] do [[mundo antigo]] e fornecem um grande discurso moderno sobre o fracasso do [[Estado]] enquanto entidade política.{{sfn|Ward-Perkins|2007|p=1}}<ref>e.g. Why Nations Fail. Acemoglu D and Robinson JA. Profile Books (Random House Inc.) 2012. ISBN 978-1-84668-429-6. pp. 166–175</ref>
 
As datas relevantes incluem o ano de 117 d.C, quando o Império estava em sua maior extensão territorial e à adesão de [[Diocleciano]] em 284. A perda territorial considerável e irreversível, no entanto, começou em 376, com uma irrupção em larga escala de [[godos]] e outros [[povos bárbaros]]. Por 476, quando [[Odoacro]] depôs o imperador [[Rómulo Augusto]], o Imperador Romano do Ocidente exercia poder militar, político ou financeiro insignificante e não tinha o controle efetivo sobre os dispersos domínios ocidentais que ainda poderiam ser descritas como romanos.
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Pelo menos desde o tempo de [[Henri Pirenne]], estudiosos têm descrito a continuidade da cultura e da legitimidade política romanas, muito tempo depois de 476. Pirenne adiou o fim da civilização clássica ao {{séc|VIII}}. Ele desafiou a noção de que os [[povos germânicos]] causaram o fim do Império Romano do Ocidente e se recusou a equiparar o fim do Império Romano do Ocidente com o fim do cargo de [[Imperador Romano|imperador]] em Itália. Ele ressaltou a continuidade essencial da economia do [[Mediterrâneo]] romano, mesmo após as invasões bárbaras e sugeriu que apenas as [[Expansão islâmica|conquistas muçulmanas]] representaram uma ruptura decisiva com a [[antiguidade]]. A formulação mais recente de um período histórico caracterizado como "Antiguidade Tardia" enfatiza as transformações do mundo antigo para o [[Idade Média|medieval]] dentro de uma continuidade cultural.{{sfn|Brown|1978|pp=2–3}}
 
Nas últimas décadas, argumentos baseados em dados arqueológicos estendem a continuidade da cultura material e dos padrões de colonização romanos tão tarde quanto o {{séc|XI}}.{{sfn|Hunt|2001|p=256}}{{sfn|Randsborg|1991}}{{sfn|Cameron|1993|chapter 4}} Ao observar a realidade política da perda de controle do Império, mas também as continuidades culturais e arqueológicas, o processo do colapso romano tem sido descrito mais como uma transformação cultural complexa, em vez de uma queda de um Império.{{sfn|Bowersock|2001}}
 
== Nível de poder, crises e recuperações ==