Lobão (músico): diferenças entre revisões

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=== Carreira ===
==== Vímana e Blitz ====
Sua carreira começou aos dezessete anos, depois de sair de casa para se tornar músico profissional. Em seguida, entrou para a banda [[Vímana (banda)|Vímana]], da qual também faziam parte [[Lulu Santos]] e [[Ritchie]].<ref name=oglobo>{{citar web|url=http://acervo.oglobo.globo.com/em-destaque/apos-vimana-blitz-os-ronaldos-lobao-vira-estrela-do-rock-de-lingua-afiada-21927332|título=Após Vímana, Blitz e os Ronaldos, Lobão vira estrela do rock de língua afiada|publicado=O Globo|acessodata=30 de outubro de 2017|data=9 de outubro de 2017}}</ref> Sua primeira apresentação pública com a banda foi realizada em um teatro em São Paulo, no qual acompanharam [[Marília Pêra]]. Após outras apresentações, Lobão gravou com o Vímana, em 1975, o compacto "Zebra". Em 1977, gravaram um LP, que foi não foi lançado pela gravadora. Três anos depois, com o fim do grupo, Lobão seguiu sua carreira de [[baterista]], tocando com [[Luiz Melodia]], [[Walter Franco]], [[Gang 90 e as Absurdettes]] e [[Marina Lima]].<ref name=oglobo /> Fundou a banda [[Blitz (banda)|Blitz]] com [[Evandro Mesquita]] e [[Fernanda Abreu]] e outros, mas por diferenças artísticas, saiu do grupo antes mesmo do sucesso comercial. Foi Lobão quem deu o nome à banda, às vésperas de um show, após uma indecisão do grupo.
 
==== Carreira solo ====
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Lobão, começa então sua carreira solo com o lançamento de ''Cena de Cinema'', em [[1982]]. Em seguida forma a banda "[[Lobão e os Ronaldos]]" (que tinha na sua formação a cantora e tecladista holandesa [[Alice Pink Pank]], ex-[[Gang 90 e as Absurdettes]], além de [[Guto Barros]], [[guitarrista]] e um dos fundadores da Blitz), que lança ''[[Ronaldo Foi Pra Guerra]]''. Lobão apareceu no cinema atuando e cantando com a banda em ''[[Areias Escaldantes]]'' (1985), mas o filme foi lançado apenas em alguns poucos cinemas no Rio de Janeiro. Apesar do sucesso de "Me Chama", a banda tem uma vida curta, e após o lançamento do single "[[Decadence Avec Elegance]]" ([[1985]]) Lobão segue carreira solo mantendo alta rotatividade na mídia e lança o álbum ''[[O Rock Errou]]'' ([[1986]]), do qual "Revanche" se torna o carro-chefe. Logo após seu lançamento, Lobão é preso por porte de [[droga]]s em 1987, passando três meses na cadeia. Ali desenvolve o disco ''[[Vida Bandida]]'', voltando aos holofotes. Ainda em 87, gravou junto com [[Nélson Gonçalves]] a canção "A Deusa do Amor", que está presente no álbum de Nélson ''Nós.'' Depois de um flerte com o [[samba-rock]] e participações no [[Hollywood Rock]] ([[1990]]) e no [[Rock in Rio II]] ([[1991]]) (onde recebeu uma vaia histórica), Lobão passa um período fora da mídia. Retorna ao Hollywood Rock em [[1996]], como convidado de [[Gilberto Gil]], que anos mais tarde seria um dos seus alvos de crítica. Por volta de [[1998]] começa a se interessar por [[música eletrônica]], em especial pelas composições de [[Trent Reznor]], do [[Nine Inch Nails]], lançando o disco ''Noite'' no mesmo ano.
 
Suas atitudes polêmicas voltariam a ter evidência em [[1999]] depois de seu rompimento com as gravadoras e o lançamento de ''A Vida É Doce'' num esquema inédito, com distribuição pela [[Internet]], bancas de jornais e lojas de departamento. Após o sucesso da vendagem e de crítica com seus discos independentes ''A Vida É Doce'' (1999) e ''[[2001: Uma Odisséia no Universo Paralelo]]'' ([[2001]]), lançou a revista ''[[Outracoisa]]'', através da qual lança bandas e músicos de maneira independente, tais como [[Cachorro Grande]], [[BNegão]], [[Mombojó]] e [[Arnaldo Baptista]].<ref>[https://whiplash.net/materias/news_933/019440-mutantes.html Lobão: revista traz Arnaldo Baptista de volta]. Whiplash.net, 19 de julho de 2004. Consultado em 8 de outubro de 2010</ref> Seu penúltimo disco de estúdio, ''[[Canções Dentro da Noite Escura]]'', lançado em [[2005]], foi também lançado pela revista com tiragem inicial de 21 mil cópias. Em abril de [[2007]] lançou o álbum ''Acústico MTV'', que foi premiado com o prêmio [[Grammy Latino]] na categoria melhor disco de rock, e como o próprio Lobão caracterizou, foi uma seleção "parcial" de sucessos do músico, contando, inclusive, com a participação especial do grupo Cachorro Grande, lançado pela ''Outracoisa''.
 
O [[Exame Nacional do Ensino Médio|ENEM]] de 2009 utilizou a música "Para o Mano Caetano", do álbum ''[[2001: Uma Odisseia no Universo Paralelo]]'', em uma questão.<ref>[http://educacao.globo.com/provas/enem-2009/questoes/98.html ENEM 2009&nbsp;-&nbsp;QUESTÃO 98]. educacao.globo.com. Consultado em 14/01/2017</ref> Nesse mesmo ano [[Caetano Veloso]] lançou o álbum ''[[Zii e Zie]]'', que contém a faixa "Lobão Tem Razão", feita em resposta a "Para o Mano Caetano", que por sua vez era resposta a "Rock ‘n Raul", lançada em 2000, onde Veloso fez uma leve citação a Lobão.<ref>Fernando Luna e Ivan Marsiglia (01/07/2001). [http://revistatrip.uol.com.br/trip/caetano-veloso-e-lobao-conversam-sobre-sandy-xuxa-fhc-bunda-e-maconha «CAETANO VELOSO X LOBÃO»]. Revista Trip, Edição 91. revistatrip.uol.com. Consultado em 14/01/2017.</ref><ref>Renata Mendonça. [http://www.terra.com.br/istoegente/edicoes/502/artigo132179-1.htm «<nowiki>''</nowiki>Estou entrando na velhice<nowiki>''</nowiki>: Caetano Veloso, que lança novo CD, fala sobre idade, mas afirma que sua arte está renovada»]. terra.com. Consultado em 14/01/2017. </ref>
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==== Editor ====
Em [[2003]], Lobão lançou a revista cultural ''[[Outracoisa]]'', com a parceria da L&C Editora. Essa revista reunia participações de músicos e pensadores do Brasil, entre eles [[José Celso Martinez Corrêa]], Sílvio Essinger, [[Angeli]], [[Laerte Coutinho|Laerte]], [[Adão Iturrusgarai]], Zé da Silva, [[Marta Medeiros]], Adilson Pereira e outros. Em 2010, lançou sua autobiografia ''[[50 Anos a Mil]]'', que conta desde suas histórias da juventude, até suas mais loucas experiências como músico. O livro é coassinado por CláudioClaudio Tognolli. Lobão insiste que sem a "documentação" de Cláudio, as pessoas não acreditariam nas histórias. Em [[2012]], começou a escrever um novo livro, intitulado ''[[Manifesto do Nada na Terra do Nunca]]'', lançado em [[2013]].<ref>{{Citation | url = http://www.territoriodamusica.com/noticias/?c=29497 |título= Novo livro do Lobão chega às livrarias em março |publicado= Território da música}}</ref> Em 2015 publicou ''Em Busca do Rigor e da Misericórdia - Reflexões de um Ermitão Urbano'', pela editora Record e em 2017, lançou o ''Guia Politicamente Incorreto dos Anos 80 pelo Rock'', pela editora LeYa.<ref>{{citar web|url=http://livraria.folha.com.br/livros/musica/guia-politicamente-incorreto-anos-80-rock-lob-1361730.html|titulo=Guia Politicamente Incorreto dos Anos 80 Pelo Rock|data=|acessodata=18/06/2017|publicado=Livraria da Folha|ultimo=|primeiro=}}</ref>
 
==== Televisão ====