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'''Osvaldo Orlando da Costa''' ou '''Osvaldão''' ([[Passa-Quatro]], [[27 de abril]] de [[1938]] — [[Araguaia]], [[4 de fevereiro]] de [[1974]]) foi um [[guerrilheiro]] [[brasil]]eiro e um dos principais integrantes da [[Guerrilha do Araguaia]], ocorrida na [[região Norte do Brasil]] na [[década de 1970]].
 
Membro do [[Partido Comunista do Brasil]] (PCdoB), foi obrigado a viver na clandestinidade depois do [[golpe militar de 1964]], quando passou a ser procurado por sua militância. Antes, porém, praticou atletismo na juventude e foi campeão carioca de [[boxe]] pelo [[Botafogo de Futebol e Regatas]], do [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]], e atuou também pelo Clube de Regatas Vasco da Gama, além de ter estudado na Faculdade de Engenharia Mecânica, da Universidade de Praga (''České vysoké učení technické v Praze''), na [[Tchecoslováquia]], e lá viveu alguns anos convivendo com diversos outros estudantes estrangeiros de todo o mundo.<ref>{{Citar web|titulo=Filme narra a vida de Osvaldão, ícone negro militante|url=https://www.metrojornal.com.br/esporte/2016/03/24/filme-conta-vida-osvaldao-negro-militante-que-marcou-historia.html|obra=Metro Jornal|acessodata=2019-10-05|lingua=pt|primeiro=Natalia|ultimo=Mota}}</ref><ref>{{Citar web|titulo=Araguaia: Exército acha homem que enterrou o guerrilheiro Osvaldão|url=https://www.terra.com.br/noticias/brasil/araguaia-exercito-acha-homem-que-enterrou-o-guerrilheiro-osvaldao,67494bc92690b310VgnCLD200000bbcceb0aRCRD.html|obra=Terra|acessodata=2019-10-05|lingua=pt-BR}}</ref>
 
== Araguaia ==
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Era considerado mítico e imortal pelos moradores do Araguaia, que o acreditava ser capaz de transformar-se em [[pedra]], [[árvore]] ou animal.<ref>Joffily, Bernardo - ''Osvaldão e a Saga do Araguaia''</ref> Foi o autor da primeira morte militar durante a guerrilha, quando durante um encontro na mata com uma patrulha do exército em descanso, matou a tiros o cabo Odílio Cruz Rosa que tomava banho no momento do ataque.
 
Osvaldão foi morto com um tiro de [[carabina]] quando descansava num barranco, em 4 de fevereiro de 1974,<ref>{{citar web|URL=http://memoria.bn.br/DocReader/docreader.aspx?bib=030015_09&PagFis=186247|título=Um conflito que a censura escondeu por quatro anos|autor=|data=11 de setembro de 1978|publicado=Jornal do Brasil, Ano LXXXVIII, edição 156, seção Política e Governo, página 3/Republicado pela Biblioteca Nacional-Hemeroteca digital brasileira|acessodata=26 de janeiro de 2014}}</ref> nos estágios finais da ofensiva militar que aniquilou a guerrilha, pelo mateiro Arlindo Vieira 'Piauí', um conhecido seu que na época havia virado [[guia]] das patrulhas militares. Seu corpo foi pendurado num [[helicóptero]] que sobrevoou várias áreas da região a mostrar aos [[caboclo]]s locais que o 'imortal' guerrilheiro estava morto.<ref name="Folha 2001" /> Decapitado por um [[sargento]] do exército,<ref>[{{citar web|url=http://www.vermelho.org.br/pcdob/80anos/martires/martires33.asp |título=Vermelho.org]|publicado=}}</ref><ref>{{citar web|URL=http://acervo.folha.com.br/fsp/1981/01/22/2//4304512|título=OAB denunciará a violação de direitos humanos no Araguaia|autor=|data=22 de janeiro de 1981|publicado=Folha de S.Paulo, ano 59, edição 18922, seção nacional, página 5|acessodata=26 de janeiro de 2014}}</ref> seu corpo foi deixado na mata e nunca encontrado.
 
Em dezembro de 2015, foi lançado um [[documentário]] sobre Osvaldão.<ref>[http://www.adorocinema.com/filmes/filme-232157/ Osvaldão], acesso em 1º de abril de 2016.</ref> Dirigido por Vandré Fernandes, Ana Petta, André Michiles e Fábio Bardella, o longa teve narração do Rapper Criollo,Leci Brandão, Antonio Pitanga e Flávio Renegado. E aborda toda a trajetória do militante, adotando uma linha temporal clássica, e reúne depoimentos de diversas pessoas que conviveram com Osvaldão, além de possuir arquivos do próprio personagem, do tempo em que viveu na Tchecoslováquia..<ref>{{Citation|titletítulo=Osvaldão: Críticas AdoroCinema|url=http://www.adorocinema.com/filmes/filme-232157/criticas-adorocinema/|accessdateacessodata=2019-10-05|lastúltimo =AdoroCinema}}</ref> O longa, de 1 hora e 19 minutos, não foi bem recebido pela crítica, ganhando análises negativas em diversos sites e revistas especializados. O AdoroCInema, o avaliou com nota 2/5, a revista Piauí o definiu como um atestado de inexperiência dos quatro diretores e um filme repleto de retratos ocos.<ref>{{Citar web|titulo=O Clã e Osvaldão – fatos reais|url=https://piaui.folha.uol.com.br/cla-e-osvaldao-fatos-reais/|obra=revista piauí|acessodata=2019-10-05|lingua=pt-BR}}</ref>
 
Anteriormente, em 1962, o escritor tcheco Cytrian Ekwensi escreveu o livro O homem que parou a cidade (“Lidé z mesta”), em homenagem ao militante. Osvaldão foi sempre conhecido pelo grande carisma, boa conduta e personalidade. Sob seu nome foi criada uma aura quase santa, e um grande mito surgiu sobre ele, dizendo que Osvaldão era imortal, intocável e indestrutível.
 
== Ver também ==
* [[Lista de guerrilheiros do Araguaia]]
 
{{Referências}}
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* GASPARI, Elio'' [[A Ditadura Derrotada]]'','' Cap. A floresta dos homens sem alma'', São Paulo: Companhia da Letras, 2003. {{ISBN|853590428X}}
* JOFFILY, Bernardo - ''Osvaldão e a Saga do Araguaia'', Expressão Popular, {{ISBN|978-85-7743-063-5}}
 
== Ver também ==
* [[Lista de guerrilheiros do Araguaia]]
 
{{Luta armada}}