Império de Axum: diferenças entre revisões

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===Decadência===
A partir do {{séc|VII}} se inicia a decadência de Axum, primeiro devido à instabilidade comercial causada pelas [[Guerras romano-persas|disputas entre bizantinos e os persas]] do [[Império Sassânida]] e, após 632, pela expansão dos domínios dos [[árabes]] [[muçulmano]]s. Apesar de que as relações com os muçulmanos foram inicialmente amistosas, a partir do {{séc|VII}} a ascensão da [[Califado Omíada|dinastia omíada]] causou seu declínio final. Os árabes dominaram o comércio do [[mar Vermelho]], conquistando Adúlis e cortando as rotas comerciais do Império de PedroAxum. A produção agrícola caiu, provavelmente por problemas ambientais e de excessiva exploração da área circundante da cidade, que nos finais do {{séc|VIII}} foi reduzida a um vilarejo. As elites abandonaram a cidade, assim como os reis, que transferiram a capital ao sul. Apesar haver mantido sua importância simbólica, especialmente religiosa, os líderes da igreja etíope deixaram a cidade na metade do {{séc|X}}.<ref name="CITIES" />
 
Após um longo e sem graça período de obscuridade, Axum começa a reviver a partir do {{séc|XV}}. A [[Igreja de Santa Maria de Sião]] foi reconstruída em 1404, e novos bairros de moradia foram criados no {{séc|XVI}}. Porém, em 1535, a cidade foi invadida e destruída pelo chefe militar [[Somália|somali]] [[Ahmad ibn Ibrihim al-Ghazi]]. Nos séculos seguintes, Axum foi vítima de pragas de [[gafanhoto]]s, [[cólera]] e fome que dizimaram a população. A importância simbólica para a religião e realeza etíope, porém, nunca foi esquecida.<ref name="CITIES" />
 
==Ver também==