Futurismo: diferenças entre revisões

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==Pintura futurista==
A '''pintura do futurismo''' foi explicitada pelo [[cubismo]] e pela [[abstração]], mas o uso de cores vivas e contrastes e a sobreposição das imagens pretendia dar a ideia de dinâmica, deformação e não materialização por que passam os objetos e o espaço quando ocorre a ação. Trata-se de obras de arte visual alinhadas ao [[Manifesto Futurista]], obra escrita pelo poeta italiano [[Filippo Marinetti]] no ano de 1909.<ref>{{Citar periódico|titulo=Marinetti e o futurismo|jornal=Sibila|url=http://sibila.com.br/critica/marinetti-e-o-futurismo/2190}}</ref> Marinetti acreditava que a arte deveria acompanhar a evolução dos tempos, glorificar o futuro e idolatrar as máquinas - o principal símbolo do futuro.<ref>{{citar livro|título=Teorias da Arte Moderna|ultimo=CHIPP|primeiro=H. B.|editora=Editora Martins Fontes|ano=1996|local=São Paulo|páginas=181 - 193|acessodata=21 de novembro de 2016}}</ref> Para os artistas do futurismo os objetos não se concluem no contorno aparente e os seus aspectos interpenetram-se continuamente a um só tempo. Procura-se neste estilo expressar o movimento atual, registrando a velocidade descrita pelas figuras em movimento no espaço. O artista futurista não está interessado em pintar um automóvel, mas captar a forma plástica a velocidade descrita por ele no espaço. Seus principais representantes foram os pintores e escultores italianos Giacomo Balla, [[Umberto Boccioni]], [[Carlo Carrá]] e Luigi Russolo, que lançaram um manifesto no teatro Chiasella em Turim, em 8 de março de 1910.
 
=== Características ===
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Logo em 1909 o ''Manifesto'' de Marinetti foi traduzido do ''[[Le Figaro]]'' no [[Diário dos Açores]], mas passou despercebido, do mesmo modo como aconteceu no Brasil.
 
Em Março de [[1912]] [[Aquilino Ribeiro]], numa crónica parisiense anuncia na revista ''Ilustração Portuguesa'' (11 de Março de 1912, pp.&nbsp;345,6,7) o movimento futurista aos Portugueses.
 
Mas foi no número dois da [[Revista Orpheu]], dirigida por [[Fernando Pessoa]]/[[Álvaro de Campos]] e [[Mário de Sá-Carneiro]] que o futurismo aparece como movimento em Portugal.