Teoria do valor-trabalho: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
m Foram revertidas as edições de 189.18.9.63 por fazer testes nos artigos (usando Huggle) (3.4.9)
Etiquetas: Huggle Reversão
Gawiga (discussão | contribs)
m criado novo campo de críticas
Linha 12:
 
Tal crítica, presente em ''[[O Capital]]'' (1867), provocou uma intensa movimentação entre os economistas de sua época levando vários teóricos a proporem abordagens alternativas à teoria tradicional do valor-trabalho, como as teses da [[Teoria subjetiva do valor|Teoria do Valor Subjetivo]] e do [[Revolução marginalista|valor marginal]], desenvolvidas simultânea e separadamente por três pensadores: [[Leon Walras]], [[Stanley Jevons]] e [[Carl Menger]], na década de 1870<ref>{{citar livro|título=Lendo O Capital|autor=[[David Harvey|Harvey, David]]}}</ref>.
 
Os economistas da [[Escola Austríaca]], como [[Carl Menger]] e [[Ludwig von Mises]], criticam a teoria do valor-trabalho. Para eles, o valor seria atribuído conforme a [[utilidade (economia)|utilidade]] e a raridade do bem ou serviço em questão. Tal tese foi, em partes, incorporada também pela [[Escola neoclássica|Escola Neoclássica]], como observável na obra de [[Thomas Malthus]]<ref>{{Citar livro|url=https://www.worldcat.org/oclc/50830914|título=Princípios de economia política e considerações sobre sua aplicação prática ; Ensaio sobre a população|ultimo=Malthus|primeiro=Thomas Robert|data=1996|editora=Nova Cultural|ano=|local=São Paulo|páginas=39-42|isbn=8535108289|oclc=50830914|acessodata=}}</ref>, predecessor dessa. Para esses economistas, o trabalho é um serviço, sendo, portanto, valorável e negociável no [[mercado]], como qualquer [[bem (economia)|bem econômico]]. Para Marx, o lucro aumenta à medida em que o desemprego é alto e o salário é baixo,<ref>Karl Marx, Capital, vol. 1, Nova York: International Publishers, 1967, p. 645.</ref> independente da situação ser de um crescimento acelerado ou de uma recessão no capitalismo.<ref>Karl Marx, Capital , vol. 1, New York: International Publishers, 1967, p. 639.</ref>
 
== Lei do valor ==
Linha 20 ⟶ 18:
== Mais-valia ==
Mais-valia é o nome dado por [[Karl Marx]] à diferença entre o valor produzido pelo [[trabalho]] e o [[salário]] pago ao trabalhador. Segundo Marx, a mais-valia é a base da exploração no [[sistema capitalista]].
 
== Críticas ==
Os economistas da [[Escola Austríaca]], como [[Carl Menger]] e [[Ludwig von Mises]], criticam a teoria do valor-trabalho. Para eles, o valor seria atribuído conforme a [[utilidade (economia)|utilidade]] e a raridade do bem ou serviço em questão. Tal tese foi, em partes, incorporada também pela [[Escola neoclássica|Escola Neoclássica]], como observável na obra de [[Thomas Malthus]]<ref>{{Citar livro|url=https://www.worldcat.org/oclc/50830914|título=Princípios de economia política e considerações sobre sua aplicação prática ; Ensaio sobre a população|ultimo=Malthus|primeiro=Thomas Robert|data=1996|editora=Nova Cultural|ano=|local=São Paulo|páginas=39-42|isbn=8535108289|oclc=50830914|acessodata=}}</ref>, predecessor dessa. Para esses economistas, o trabalho é um serviço, sendo, portanto, valorável e negociável no [[mercado]], como qualquer [[bem (economia)|bem econômico]]. Para Marx, o lucro aumenta à medida em que o desemprego é alto e o salário é baixo,<ref>Karl Marx, Capital, vol. 1, Nova York: International Publishers, 1967, p. 645.</ref> independente da situação ser de um crescimento acelerado ou de uma recessão no capitalismo.<ref>Karl Marx, Capital , vol. 1, New York: International Publishers, 1967, p. 639.</ref>
 
{{Referências|Notas e referências|col=2}}
Linha 33 ⟶ 34:
==Bibliografia==
*[[Paul Singer|SINGER, Paul]] - ''Curso de introdução à economia política''. 15ª ed. Rio de Janeiro: Forense, 1994
 
 
{{esboço-economia}}