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O secularismo francês tem uma longa história, mas a legislação atual é baseada na lei francesa de 1905 sobre a separação das Igrejas e do Estado. Durante o [[século XX]], ela evoluiu para significar [[Liberdade religiosa|igualdade de tratamento entre todas as religiões]], embora uma interpretação mais restritiva do termo tenha sido desenvolvida desde 2004.<ref>{{citar jornal| url=http://news.bbc.co.uk/1/hi/world/europe/3325285.stm |obra=BBC News |título=The deep roots of French secularism |data=01/09/2004 |acessodata=07/05/2010}}</ref> Apesar de [[dicionário]]s ordinariamente traduzirem ''laïcité'' como '''secularidade''' ou "laicidade" (sendo este último o [[sistema político]]),<ref>''Collins Robert French Dictionary Unabridged'', Harper Collins publishers</ref> tais conceitos não devem ser confundidos: "laicismo" não se confunde com "[[Estado secular|laicidade]]".<ref>http://www.conjur.com.br/2012-mar-21/estado-laico-nao-sinonimo-estado-antirreligioso-ou-laicista</ref>
 
A laicidade do [[ensino público]] francês foi introduzida desde [[1880]], quando [[Jules Ferry]] organizou a [[escola primária]], tornando-a pública, gratuita e obrigatória. Desde então, os [[crucifixo]]s foram retirados das salas de aula e toda propaganda religiosa e política foi proibida. TodaviaPorém, nas escolas privativas das igrejas, nada mudou, os ensinamentos religiosos eram mesclados. Nas públicas, haviam casos, especialmente entre os professores, que consideram quea umaexistência da lei proibindo os [[sinais religiosos]] nas escolas, intervenção do Estado, sendo um estado laico, jamais poderiam retirar símbolos religiosos, não resolve o problema e apenas cria insatisfação por parte dos adeptos das [[religiões]] e efeitos negativos para os alunos. Segundo essa corrente de opinião, o dever da [[escola]], dentro de uma [[sociedade]] que se quer [[democrática]], é de integrar, e não de excluir., deveriam permitir todos os demais símbolos religiosos<ref>[http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-24782004000300014 A laicidade do ensino público na França, por Maria José Garcia Werebe, Centro Nacional de Pesquisas Científicas da França, Revista Brasileira da Educação, n.º 27, Rio de Janeiro, Sept./Oct./Nov./Dec. 2004]</ref>
 
Politicamente, podemos dividir os países em duas categorias: os laicos e não laicos. Nos países politicamente laicos, a [[religião]] não interfereinterfe diretamente na política em temas adversos à religião e a [[política]] não interfere diretamente nós temas pertencentes à religião, como é o caso dos [[Mundo ocidental|países ocidentais]] em geral. Países não laicos são [[teocracia|teocráticos]]. Neles, a religião tem papel ativo na política e até mesmo na [[constituição]], como é o caso de [[Israel]], [[Irã]] e [[Vaticano]], entre outros.
 
Esta corrente surge a partir dos abusos que foram cometidos pela intromissão de correntes religiosas na política das nações e nas [[universidade]]s pós-[[Idade Média|medievais]]. A afirmação de [[Max Weber]] de que "Deus é um [[tipo ideal]] criado pelo próprio homem", demonstra a ânsia por deixar de lado a forte influência religiosa percebida na [[Idade Média]], em busca do fortalecimento de um Estado laico. O laicismo teve seu auge no fim do [[século XIX]] e no início do [[século XX]].